[Vídeo] Boris apresenta um Mercedes-Benz 280 SE 3.5 1971
Exemplo de conforto, estabilidade e design de bom gosto, o Mercedes-Benz 280 SE de 1971 é uma raridade automotiva. Confira o vídeo!
Exemplo de conforto, estabilidade e design de bom gosto, o Mercedes-Benz 280 SE de 1971 é uma raridade automotiva. Confira o vídeo!
Mercedes-Benz 280 SE 3.5 de 1971 é mais um clássico automotivo que dá um show em muito zero quilômetro por aí apresentado por Boris Feldman.
Confira o vídeo!
[TRANSCRIÇÃO]
Não se sabe exatamente porque esse Mercedes ganhou no Brasil o apelido de charuto. Talvez por ser muito comprido e bem arredondado. Ele é um 1971, na verdade sua produção foi de 69 até 71. Esse modelo é um 280 SE 3.5, que quer dizer: 3 litros e meio de cilindrada, comum motorzão V8 de 200 cavalos. Esse carro foi produzido nas versões conversível e cupê, como esse daqui, que dizem ser bem mais estiloso que o conversível por causa dessa coluna traseira, que é uma verdadeira aula de design de automóvel. Vocês concordam?
O fato é que em 1971 a Mercedes produziu os seus últimos automóveis verdadeiramente clássicos. Dirigir esse ‘charuto’ nem dá a impressão de se estar num carro antigo, porque apesar dos seus mais de 40 anos, esse Mercedes se comporta como um carro novo. O desempenho é fantástico, imagina um motorzão V8 de 200 cavalos, direção assistida hidráulica, ar-condicionado… Não é um conversível, mas tem um teto solar que quebra muito bem o galho, num dia bonito como esse, cheio de sol, repara.E mais, qualidade Mercedes. Esse carro… pode andar com ele na chuva, na poeira, a vedação dele é perfeita, apesar dos mais de 40 anos.
Um dos defeitos do projeto desse carro, mas como em quase todas as cupês Mercedes, é a falta de espaço no banco traseiro. O projeto privilegiou o porta-malas, repare o tamanho do porta-malas, mas se esqueceram de quem vai atrás. E o acabamento interno desse Mercedes, olha, dá até saudade quando você entra em um carro novo. Para qualquer lado que você olhe no seu entorno ou você acha couro, ou madeira legítima ou cromado. Não tinha regulagem elétrica dos bancos na época, mas eles são super confortáveis, dá para ajustar o encosto em todas as posições.
Uma pena que na época também não tinha o volante regulável. O painel tem o essencial: conta-giros,velocímetro, marcador do tanque, temperatura da água e pressão de óleo. Na mecânica, um motor de 200 cavalos, um bom câmbio, apesar de ter apenas quatro marchas. Não é problema na cidade, mas na estrada a gente chega a 110 km/h e o giro já está há quase 4 mil, ou seja, o carro pede uma quinta marcha que não existe. Mas a suspensão, apesar da idade, conseguiu conciliar conforto com estabilidade. O que até hoje falta em muitos automóveis.
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Bela e competente apresentação desse clássico.
Belíssimo carro. Mas a combinação de cores da 220S Convertible 1958, é muito superior.