Confira 10 carros que vem com ‘ovos de Páscoa’ de série
Quando o designer faz uma gracinha: veja alguns “easter eggs” escondidos (ou não) em diferentes modelos de automóveis
Quando o designer faz uma gracinha: veja alguns “easter eggs” escondidos (ou não) em diferentes modelos de automóveis
A indústria automotiva sempre gostou de referências, veladas (ou não), em seus produtos. São os que a mania estrangeirista nossa de cada dia passou a chamar de “Easter eggs”. Tipo “ovos de Páscoa”, em tradução livre, mas, na verdade, uma tradição norte-americana da cultura pop para indicar também detalhes escondidos (ou não), seja em filmes, produtos ou mesmo em automóveis.
Neste Domingo de Páscoa, nada mais apropriado do que relembrar alguns destes “ovos de Páscoa” de carros mais famosos. E fique atento ao seu automóvel. Antes de comer aquele bacalhau, verifique se ele não traz alguma referência também e conta aqui para a gente no campo dos comentários.
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O para-brisa do SUV da marca britânica de luxo traz uma referência ao próprio nome e símbolo da marca. A beirada do vidro tem a imagem de um jaguar e seu filhote, como se estivessem percorrendo um terreno acidentado. O simbolismo é claro: o animal adulto representa a própria montadora, enquanto a cria remete ao poder de inovação da empresa.
A Jaguar, contudo, gosta de espalhar “ovos de Páscoa” em seus carros, e sempre com referências ao animal-símbolo. Ainda no SUV, o revestimento dos compartimentos do porta-luvas e do console central têm desenho que faz parecer a pele do felino. Já no belíssimo cupê F-Type, as lanternas traseiras remetem aos olhos do bicho.
Já reparou no cupê de perfil? Ele traz uma referência direta à nomenclatura do carro. Na carroceria toda “talhada”, observe a parte dos pára-lamas dianteiros. Aquele vinco na diagonal e as linhas de cima e de baixo formam um “Z”. Foi procurar o “4” rapidinho, né? Ele surge nas portas, graças ao vinco horizontal.
A primeira geração do sedã médio-grande trazia, na cabine, uma referência ao seu desenho frontal. As saídas centrais do ar-condicionado do modelo da Ford seguiam o mesmo estilo de cortes retos da grade dianteira do modelo, que foi produzido no México e fez sucesso no Brasil na segunda metade da década de 2000.
Outra marca que adora um Easter egg, a Mini frequentemente faz referências à Grã-Bretanha. A mais evidente está nas lanternas traseiras dos carros da marca, que agora trazem seções que simulam as faixas da bandeira britânica.
Outro “detalhe” famoso foi implementado no painel central da linha em 2013: os comandos do ar-condicionado estavam dispostos em um botão circular giratório (para selecionar o tipo de climatização) ladeado por teclas em forma de asas (para ligar e outras funções). Ou seja, uma reprodução da logomarca da Mini.
A referência visível que acompanha o hatch médio há gerações é o formato da terceira coluna, que sempre tem o formato do taco usado no esporte. Mas em alguns modelos, há outras menções. No Golf VII, por exemplo, o desenho do taco aparecia nas luzes diurnas de LEDs dos faróis e na seção de LEDs das lanternas.
O mais curioso é que o carro tem esse nome originalmente não pelo esporte. Vem de “Golfstrom”, termo em alemão para uma corrente oceânica do Atlântico Norte que se inicia no Golfo do México e deixa o clima mais quente em diversas partes da Europa. Porém, o público achou que era por causa do jogo e a Volks embarcou na ideia.
A segunda geração do compacto mostra as garras já de cara, com as luzes verticais pontudas que remetem a dentes de sabre – como em outros modelos atuais da marca. Acontece que o símbolo da Peugeot é um leão… Mas o felino foi enaltecido na geração anterior do 208, que foi fabricada no Brasil.
Dê uma conferida nas lanternas do primeiro 208. Elas têm seções internas com formas que remetem às patas do Rei da Selva. Os mesmos easter eggs perduram no crossover 2008 e chegaram a ser usados no falecido 408.
#EasterEgg : cool features hidden in cars – Volvo XC90 spider web.https://t.co/xmUC45qV3t pic.twitter.com/jIR7Kn1yjR
— Rob Verstegen (@robverstegen) March 26, 2016
A atual geração do maior dos SUVs da marca sueca tem uma inusitada e simpática aranha na tampa do porta-objetos que serve a última fila de bancos do jipão. Tudo porque os grafismos da cobertura da peça lembram uma teia de aranha – poderia remeter a um alvo também…
O mais inusitado não é nem a aranha toda sorridente ali. E sim o fato de que o responsável pelo projeto tascou o aracnídeo por conta própria. Sequer consultou o chefão da Volvo na época.
Esse é pouco conhecido no Brasil, mas tem um Easter egg diferente. A atual geração do Twingo, lançada em 2014, em nada lembra o diferente e simpático monovolume subcompacto que desfilou por aqui entre os anos 1990 e 2000. Lá fora, virou um hatch previsível e que parece um cruzamento do Clio europeu atual com o Kwid.
Só que essa era do Twingo teve direito a uma versão esportiva com motor de 133 cv, aerofólio traseiro, suspensão rebaixada e freios dimensionados. Tudo a cargo da divisão esportiva RS da marca alemã. Dentro, o detalhe nas pedaleiras, com símbolos de “pause” (na embreagem), “stop” (freio) e “play” (acelerador), como se fosse um player de música ou vídeo – ou um aparelho de DVD ou VHS, para os mais antigos.
Outro que é preciso ligar as luzes e conferir lá na traseira. Nem vamos entrar no mérito do desenho para lá de controverso desse SUV de alto luxo da marca britânica. Vamos focar nas lanternas traseiras. Elas trazem uma seção de LEDs, que, quando acesas, formam o Flying B, o símbolo da Bentley.
O rei dos segredinhos. Além do Jeep Willys subindo um aclive no canto inferior do para-brisa do SUV, há vários “ovos de Páscoa” espalhados. As lanternas tem um desenho meio em “x” que é referência aos galões de combustível – o mesmo formato surge na base do porta-copos do console central. A alça dianteira que fica acima do porta-luvas lembra as pás usadas na Segunda Guerra.
Nas versões Trailhawk o tradicional desenho frontal dos modelos da marca, com as sete barras verticais, está na moldura dos alto-falantes. Esse oIIIIIIIo também aparece no acabamento atrás do retrovisor, enquanto as sete fendas ganham espaço até na área das luzes de leitura dianteiras.
O tapetinho do porta-treco entre os bancos dianteiros traz o mapa do deserto de Moab, onde a montadora faz testes e eventos. O mesmo mapa também foi reproduzido, em tamanho maior, na parte interna do assento do carona (que pode ser levantado para se acessar o porta-objetos que há ali) – neste caso, ainda há as coordenadas exatas de Moab.
O jornalista Thiago Ventura mostra muitos deles:
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