Confira 5 esportivos compactos que nunca chegaram ao Brasil

Esportivos compactos fazem sucesso na Europa, Estados Unidos e Japão, mas por aqui poucos ganham autorização para desembarcar

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Toyota GR86 é um esportivo compacto com filosofia da velha guarda (Foto: Toyota | Divulgação)
Por Marcelo Jabulas
Publicado em 15/01/2023 às 09h03
Atualizado em 04/06/2024 às 15h50

Esportivos compactos são um grande barato. Quem já dirigiu o Volkswagen Golf GTI ou Honda Civic Si sabe muito bem que esses automóveis oferecem desempenho superior a boa maioria dos modelos de marchas generalistas disponíveis no mercado brasileiro. Não são tão caros como os modelos de alto luxo.

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Mas por aqui esses esportivos têm vida curta. Muitos deles são prometidos e nunca chegam. Por outro lado, lá fora há uma grande variedade desses compactos apimentados. Listamos cinco modelos que fariam sucesso, mas ficaram só na vontade.

Cupra León e os esportivos compactos

Cupra já foi designação dos modelos de alta performance da espanhola Seat. No entanto, se tornando uma marca independente e com valorosos esportivos compactos. Uma jogadinha parecida com o que a Citroën fez com a DS e a Dodge fez com a finada SRT.

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Cupra León é a versão furiosa da espanhola Seat, que importou os modelos Ibiza e Toledo nos anos 1990 (Foto: Seat | Divugação)

O Cupra León é o primo de sangue latino do Golf. O modelo foi reformulado no ano passado, seguindo os caminhos da atual geração do Seat León, mas com muito mais tempero. Ele recebeu motor TSI 2.0 que pode ser ajustado para 245 cv ou 310 cv. Ele também pode receber caixa de dupla embreagem DSG de seis marchas ou manual, também com seis velocidades. O conjunto é complementado por sistema de tração integral.

Ford Focus RS

O Focus foi vendido por três gerações no Brasil, mas deixou o mercado após a Ford encerrar a produção na planta portenha de General Pacheco. O hatch sempre foi um carro legal e bem acertado, mas nada se compara à versão RS.

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O Focus RS era um carro de rali para uso urbano, tinha tração integral, kit aerodinâmico e mais de 300 cv (Foto: Ford | Divulgação)

Essa versão colocou o Focus no seleto grupo dos Hot Hatches europeus, onde figuram modelos tarimbados como Audi RS3 e Mercedes-Benz A45 AMG. Equipado com motor EcoBoost 2.3 turbo de 350 cv, tração integral e caixa manual de seis marchas, o Focus RS tinha visual intimidador. Uma pena que ele foi descontinuado em 2018 e não retornou na atual geração vendida no Velho Mundo.

Renault Mégane RS

O Renault Mégane RS quase chegou ao mercado brasileiro. O hatch francês chegou a desembarcar por aqui em um raro exemplar de segunda geração. Agora, o modelo se prepara para se despedir do mercado na versão Ultime.

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O Mégane RS Ultime chega para fechar a história do esportivo francês que quase chegou ao Brasil (Foto: Renault | Divulgação)

Equipado com motor 1.8 turbo de 300 cv e 42 kgfm de torque, combinado com transmissão de dupla embreagem e seis marchas, ele é o único do quinteto que conta com tração dianteira. Mas a Renault garante que ele não fica devendo para os modelos com tração integral ou traseira, graças ao diferencial Torsen que mantém o francês sempre nos trilhos.

Toyota GR86

Outro esportivo compacto que bateu na trave, o Toyota GT86 (atual GR86) chegou a ter uma unidade importada pela filial brasileira da marca japonesa. Vez ou outra, era flagrado pelas ruas de São Paulo, em testes por colegas de imprensa ou por uso da própria montadora. Mas nunca chegou por aqui.

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Primeira geração do cupê chegou a ter uma unidade importada para o Brasil, mas ficou apenas nessa (Foto: Toyota | Divulgação)

Esse cupê chegou em sua segunda geração no ano passado. Desenvolvido em parceria com a Subaru, ele é equipado com motor boxer (cilindros opostos) 2.4, de aspiração natural. A unidade entrega 235 cv e 25 kgfm de torque e é combinada com caixa manual de seis marchas e tração traseira. É o mais “old school” da lista.

Volkswagen Golf R

Se o GTI já era um carro sensacional, o Golf R é tudo aquilo e mais um pouco. A versão mais nervosa do hatch alemão está em linha há quatro gerações. Ele nasceu como o R32, em 2002, quando era equipado com motor V6 aspirado.

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Versão mais nervosa do Golf é uma das referências entre os esportivos compactos vendidos no Velho Mundo (Foto: VW | Divulgação)

A geração atual desse esportivo compacto é equipada com o mesmo motor TSI 2.0 de 310 cv e 42 kgfm de torque do Cupra León. No entanto, pode receber transmissão DSG (dupla embreagem) de sete marchas ou manual de seis velocidades, distribuídos por tração integral. Apesar de não exagerar na decoração, ele conta com rodas de 19 polegadas e suspensão mais baixa. É para acelerar com força, mas lá na Europa.

Bônus: esportivos compactos que vieram ao Brasil

Mas algumas vezes as fabricantes se encorajam a trazer esportivos compactos para o Brasil. A BMW importou os nervosos M 135i e M2. A Mercedes-Benz trouxe as duas gerações do A45 AMG, enquanto a Audi também trouxe modelos como RS3, RS3 Sedan e TT RS.

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Primeira geração do Audi RS3 Sedan era equipado com motor 2.5 turbo de 400 cv (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)

A Honda vendeu três gerações do Civic Si e se prepara para importar o poderoso Type R. A Toyota também já garantiu a chegada do GR Corolla. Nem tudo está perdido

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1 Comentário
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alecs 15 de janeiro de 2023

Eu aposto que montadoras não trazem seus esportivos de propósito para que montadoras nacionais não façam os seus esportivos ,alguns famosos e já desenvolvidos ,para ficar apenas na importação de modelos caríssimos e pouco usáveis principalmente em uso diário, assim não se desenvolve uma indústria ,negando a produção de veículos mais avançados dinamicamente.

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