Carro movido a hidrogênio: Daimler investe em abastecimento
Grupo inaugura mais um posto na rede alemã de abastecimento; Mercedes GLC F-Cell chega ao mercado no ano que vem
Grupo inaugura mais um posto na rede alemã de abastecimento; Mercedes GLC F-Cell chega ao mercado no ano que vem
A Daimler inaugurou mais um posto de abastecimento de hidrogênio na cidade de Metzingen, Alemanha. Agora são 22 postos operação no país. Projeto para viabilizar o carro movido a hidrogênio em em um projeto que conta também com investimentos do governo. O Ministério Federal de Transporte e Infraestrutura Digital da Alemanha dispôs a quantia de €20 milhões para construir 50 postos do combustível alternativo.
O uso de hidrogênio em veículos é uma alternativa de energia limpa, que produz apenas água como rejeito. O gás pode ser queimado em sua forma pura em um motor a combustão, de forma semelhante ao que ocorre com a gasolina. A outra aplicação do hidrogênio é em células de combustível, onde reage com o oxigênio do ar e alimenta veículos elétricos.
A Mercedes-Benz, parte do grupo Daimler, já faz estudos práticos com o carro movido a hidrogênio desde 2010.Naquele ano, uma frota de 200 Classe B F-Cell sigla para célula de combustível) foi colocada para rodar na Europa e Estados Unidos. Embora o número de unidades seja limitado, os veículos foram fabricados em um sistema serial e estão disponíveis ao público para aluguel.
Neste ano, a montadora anunciou que produzirá uma versão F-Cell do crossover GLC em 2017. O veículo será um híbrido, podendo ser alimentado com energia elétrica convencional ou célula de combustível. A pilha da célula para o GLC F-Cell, peça central da tecnologia, foi projetada em parceria com a Ford.
O modelo foi apresentado no Salão de Detroit e será vendido, inicialmente, nos Estados Unidos, Alemanha e Japão. A montadora também conta com um ônibus movido a célula de combustível, o Citaro FuelCELL. O protótipo foi desenvolvido em 2009, e depois o modelo foi adotado para uso diário na empresa de transporte Hamburger Hochbahn.
Enquanto Daimler e outros investem no carro movido a hidrogênio, apontando que precisamos de combustíveis eficientes, que durem muito e cujo reabastecimento seja rápido, há também quem acredite que existam alternativas melhores, como a própria energia elétrica.
Entre as críticas estão o fato de que 95% do hidrogênio usado hoje é retirado do gás metano, uma fonte não renovável; a excessiva liberação de monóxido de carbono no processo de extração do gás; o custo da produção de hidrogênio de forma renovável e também o custo da construção da infraestrutura necessária para manter os veículos em circulação, enquanto veículos elétricos fazem uso da rede elétrica já existente.
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