[Impressões] Novos Audi A6 e A7 esbanjam tecnologia
Sedã e cupê agradam pelo visual, desempenho e conforto; novos recursos eletrônicos incorporados aos dois modelos ajudam bastante no trânsito urbano
Sedã e cupê agradam pelo visual, desempenho e conforto; novos recursos eletrônicos incorporados aos dois modelos ajudam bastante no trânsito urbano
Os novos Audi A6 e A7 foram lançados oficialmente nessa quinta-feira, 19, no Rio de Janeiro. Os modelos têm muito em comum, a começar pelo motor 3.0 TFSI de 340 cv de potência e 51 kgfm de torque, apresentado pela primeira vez no Brasil no SUV Q8.
Com preços partindo de R$ 426.990 para o sedã A6, e R$ 456.990 para o cupê A7, os veículos receberam diversas atualizações mecânicas e estéticas.
Comecemos as impressões pelo design, afinal, a visão é o primeiro sentido aguçado pelos novos Audi A6 e A7: os modelos foram redesenhados – e estão lindos.
Os dois apresentam grades (Singleframe) maiores e mais baixas que as da geração anterior. Os vincos, mais marcados, ajudam a conferir a impressão de que os carros estão mais esguios e esportivos. De maneira assertiva, os faróis afinados fecham o design externo dianteiro. As caixas de rodas, maiores, curiosamente se encaixam bem ao conjunto.
Na traseira, o conjunto óptico do A7 chama atenção. A ligação entre as lanternas, em LED, dá mais um charme ao cupê. No A6, que tem um visual mais genérico, “o risco” é em preto brilhante para combinar com a cor da grade e dos detalhes das rodas.
Para os entusiastas, o Audi A7 oferece ainda um spoiler, que é acionado pelo painel.
O interior dos modelos é o mesmo e a opção preta me agradou mais. Colocar as telas acopladas no painel funcionou muito bem. O conjunto é caro, mas elegante e bem agradável aos olhos. Apesar das muitas funções, o layout dos sistemas é organizado.
Os novos Audi A6 e A7 são muito bem-acabados, como é de se esperar para um carro de sua categoria. O interior dos modelos é quase todo em couro (incluindo a parte de cima do painel) e bem agradável ao toque. Não encontrei nenhum problema nos encaixes.
O volante tem boa pegada e base reta, imprimindo a esportividade que a Audi deseja nos modelos que chegam até a 250 km/h (velocidade estipulada eletronicamente). A posição de dirigir é boa e os ajustes de banco são todos elétricos.
O conforto pode ser sentido, inclusive, pelos ocupantes dos bancos traseiros. Apesar do A7 ter a caída do teto mais brusca, por ter o estilo de um cupê, os passageiros mais altos não sofrem.
Por terem ganhado mais espaço interno (20 mm), os novos Audi A6 e A7 acomodam com tranquilidade os ocupantes traseiros. A maior parte dos mortais não vai encostar os joelhos nos bancos dianteiros.
O ar-condicionado de quatro zonas contribui para uma viagem tranquila. Todos os passageiros contam com controle de funções digital.
O acesso ao porta-malas também é bom. No A7, a tampa começa antes mesmo do vidro, proporcionando uma grande abertura. A dimensão do compartimento é de 535 litros. Cabe muita coisa.
No lançamento, só tive a oportunidade de dirigir o Audi A7. O fiz em vias urbanas do Rio de Janeiro, com velocidade máxima permitida de 90 km/h. Mas as impressões servem de base para os dois modelos. Isso porque, como já disse, eles compartilham o motor e a estrutura interna.
Como era de se esperar, a resposta dos sedãs é ótima. Basta apertar um pouquinho o pedal do acelerador para que o carro desenvolva – e até te dê uma coladinha no banco. São 340 cavalos e 51 kgfm de torque. Potência mais que suficiente para tirar os modelos da inércia e colocá-los em qualquer velocidade. Os modelos alcançam os 100 km/h em 5,1 (A6) e 5,3 (A7) segundos, segundo a Audi.
Durante os testes, a suspensão absorveu bem os impactos do piso e o isolamento acústico funcionou perfeitamente.
As manobras na cidade com veículos tão grandes ficam um pouco comprometidas. Para contornar a situação, os novos Audi A6 e A7 apresentam inúmeros sensores que notificam objetos próximos ao carro (frente, lateral e traseira) e câmeras 360º.
As tecnologias assistivas ajudam no trânsito. Ativei o controle de cruzeiro adaptativo e, com o assistente de permanência em faixa funcionando, deixei o carro guiar sozinho por alguns momentos. Não houve nenhum problema.
Quando o A7 parava de ler as faixas (porque estavam apagadas, por exemplo), “avisava” que estava me devolvendo o controle da direção.
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