Dez macetes que (quase) nenhum motorista conhece

Dez macetes que (quase) nenhum motorista conhece, mas o AutoPapo os compilou. Alguns podem te tirar de uma fria

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Por Boris Feldman
Publicado em 13/04/2019 às 09h35
Atualizado em 13/04/2019 às 09h47

Dez macetes que (quase) nenhum motorista conhece, mas o AutoPapo as compilou. Algumas podem te tirar de uma fria.

Subir de ré

Carro com tração dianteira (quase todos os nacionais) se nega a subir uma rampa molhada – para sair da garage subterrânea, por exemplo – pois as rodas dianteiras (motrizes) deslisam em falso no piso.

Motivo? Falta de atrito do pneu pois o centro de gravidade se desloca para a traseira. Solução? Inverter o carro e subir de marcha-ré, pois o peso vai se concentrar nas rodas motrizes (agora lá atrás), aumentar o atrito e voltar a tracionar o carro.

No caso de o carro não conseguir vencer uma ladeira muito íngreme por falta de potência, a solução é também colocá-lo para subir de ré. Neste caso, porque a relação da marcha-ré (quase sempre) é mais reduzida que a primeira e melhora o desempenho do carro nesta situação.

Braços cruzados

O choque frontal é inevitável: o carro se aproxima da traseira do veículo à frente sem chances de o motorista evitar a batida. E sua reação é, em geral, a pior possível: esticar os braços e segurar firme o volante. Errado: o impacto frontal será transmitido aos braços e destes para os ombros, provocando lesões consideráveis. A postura correta, nestes casos, é de cruzar os braços sobre o peito, como fazem os pilotos de competição.

Ar quente

O líquido do radiador ferveu? Um um bom “quebra-galho” até chegar à oficina é ligar o sistema de calefação (ar quente) do carro. Primeiro, porquê o líquido (água+aditivo) que estava inativa se integra ao circuito de refrigeração. Segundo, porque estava frio e, ao se misturar, reduz a temperatura do que estava fervendo.

“Dedo duro”

A bateria descarrega e ninguém descobre o motivo. Mas alguém imagina que alguma lâmpada oculta, no porta-malas ou porta-luvas, não esteja se desligando. Porém, como saber se ela apaga (ou não) ao fechar a tampa?

No porta-malas ainda seria possível entrar para verificar, mas e no porta-luvas? A solução? Acionar a função “vídeo” do celular, colocá-lo no interior do compartimento e fechar a tampa. Voltar a abrí-la e conferir no celular se a lampada apagou…

ABS ‘de pobre’

O carro é mais antigo e não tem freios ABS. Se, numa freada de emergência as rodas começam a deslizar no asfalto, basta apertar e soltar o pedal do freio repetidas vezes, o mais rápido possível, para evitar o bloqueio. Como faz o ABS, só que mecanicamente…

Macetes para carro: abs de pobre

“Família”

Poucos conhecem as “famílias” de carros. Modelos de marcas diferentes podem compartilhar mecânica pois pertencem a um mesmo grupo empresarial.

Peças mecânicas de carros “primos” podem estar nas concessionárias das duas marcas, facilitando obtê-las. Ou comprá-las por preço inferior. Exemplos: Kia/Hyundai; Citroen/Peugeot; Volks/Audi; Fiat/Jeep/ e outras.

Freios molhados

Ufa! O carro atravessou incólume o trecho alagado, mas o problema veio logo depois: no semáforo vermelho o motorista freia e… bate no carro parado à frente pois os freios, molhados, não funcionaram. A dica é: depois de um trecho alagado, engrene uma marcha forte (segunda ou terceira) e pise simultaneamente no freio e acelerador. O atrito e calor gerado entre pastilhas e discos, lonas e tambores vai secá-los e o freio volta a funcionar.

“Linguetinha”

Acabou a bateria do controle remoto da porta. E agora? Agora, ainda tem motorista que não sabe da “linguetinha”, uma chavinha sem cabo embutida no controle remoto. E, na maçaneta da porta uma tampinha que, removida, permite abrir a porta com a bendita linguetinha…

“Encaixotado”

O carro ficou “imprensado” entre outros dois na vaga, sem chance de manobrar para sair. Se for tração dianteira (maioria dos nacionais), vire completamente o volante, puxe o freio de estacionamento, engrene uma primeira e acelere….que o carro vai girar sobre as rodas traseiras e sair da vaga!

Choque

O motorista sai do carro e, ao encostar na porta para fechá-la, toma um choque. Não é defeito elétrico, apenas eletricidade estática que se acumulou no corpo. Para evitá-lo, mantenha a mão encostada na porta (ou carroceria) ao descer do carro, para descarregar a eletricidade que se acumulou.

(Tem mais: dez outras dicas na próxima coluna, semana que vem…)

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1 Comentário
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Antonio Donizeti Martins 13 de abril de 2019

Vou colocar uma aqui que já aconteceu comigo. Se você passar por um alagamento ou tomar muita chuva trafegando, situação onde entra água nos tambores e lonas do freio de estacionamento, ao estacionar o carro em sua garagem, se possível, não acione o freio de mão. Principalmente se o carro for ficar parado lá por muito tempo, pois as lonas colam nos tambores, e isso te dará problema quando for sair com ele.

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