Equipamentos para carro: 7 itens que desapareceram do mercado
Fatores como evolução da tecnologia, mudanças de hábitos da população e aumento da segurança veicular levaram alguns recursos à extinção
Fatores como evolução da tecnologia, mudanças de hábitos da população e aumento da segurança veicular levaram alguns recursos à extinção
Eles já foram sinônimos de status e tornaram-se objetos de desejo. Mas o tempo passou: fatores como a evolução da tecnologia ou pela mudança de hábitos da população tirou todos de cena. São os equipamentos para carro obsoletos, que hoje só existem em modelos mais antigos.
Bateu aquele saudosismo? Então coloque seu CD preferido na disqueteira, abra o quebra vento da janela e embarque nessa viagem conosco: listamos 7 equipamentos para carro que já foram cobiçados, mas caíram em desuso. E aproveite bem, pois em breve todos eles devem virar peças de museu!
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A difusão de informações sobre os malefícios do tabagismo parece ter surtido algum efeito: no Brasil, o número de fumantes caiu cerca de 40% entre 2009 e 2019, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso trouxe reflexos nos automóveis, que já há alguns anos não dispõem mais acendedor de cigarros e cinzeiro.
Poucas décadas atrás, esses equipamentos eram vistos em praticamente todos os carros, até nos modelos mais populares. Era comum, inclusive, a presença de dois ou três cinzeiros, para atender também aos passageiros do banco traseiro.
Até a virada do século, ar-condicionado era coisa de carro de luxo. Um dos poucos recursos capazes de proporcionar algum refresco aos ocupantes era o quebra-vento. Tratava-se de um item praticamente obrigatório: alguns modelos, que não dispunham deles em outros países, tinham o projeto original modificado para recebê-los quando passavam a ser fabricados no Brasil.
O banimento, porém, não se deve à popularização do ar-condicionado. Em uma colisão lateral, o vidrinho do quebra-vento, quando aberto, atuava como uma lâmina contra a cabeça dos ocupantes. Ademais, era uma porta de entrada para os arrombadores de veículos.
Bastava ligar o aparelho de som para ver a antena elétrica cromada erguendo-se-se automaticamente em direção ao céu. Os que dispunham dessa comodidade, em geral, eram os proprietários de veículos de luxo: nos modelos mais básicos, o motorista tinha que sair e levantar a peça manualmente.
Essas cenas pertencem ao passado há pelo menos duas décadas. Porém, é curioso notar que os carros até hoje trazem antenas para seus equipamentos de áudio. Elas podem ser internas, do tipo barbatana ou rosqueáveis: nessas últimas, também há a necessidade de descer para afixá-las.
Os aparelhos de som evoluíram exponencialmente, mas mantiveram-se vivos. O rádio AM passou a sintonizar também FM, depois passou a tocar cassetes, posteriormente substituídos por CDs. Por fim, vieram as centrais multimídia com recursos de conectividade para áudio.
Contudo, enquanto os equipamentos de áudio para carro, apesar das mudanças, permaneceram instalados no centro do painel, alguns agregados se foram. É o caso das disqueteiras, que geralmente roubavam espaço no porta-luvas ou no porta-malas. Custavam bem caro e duraram pouco no mercado.
Aparelhos de GPS nativos foram equipamentos para carro ainda mais fugazes que as disqueteiras. Inicialmente, eles nem vinham de fábrica: eram acessórios que precisavam ser presos ao para-brisa com uma ventosa. Depois, passaram a ser conjugados às primeiras centrais multimídia.
Hoje, poucos automóveis ainda trazem os navegadores, que logo foram substituídos por plataformas de espelhamento de celular. Afinal, os aplicativos de rotas são bem mais eficientes, pois processam informações sobre o trânsito em tempo real.
É verdade que esses adereços nunca foram majoritários nas ruas, mas eram vistos com frequência em picapes de maior porte. Até veículos menores chegaram a ter versões equipadas de fábrica com eles. Lembra-se de Fiat Palio Weekend e Strada Adventure e da Chevrolet Montana Off-Road?
Como o quebra-mato só faz sentido em trilhas radicais, para impedir que a vegetação danifique a dianteira do veículo, ele logo foi abolido de modelos dos demais segmentos. Os pedestres agradecem, uma vez que esses equipamentos potencializam as lesões em casos de atropelamento.
Você conhece alguém que ainda desdobra um mapa de papel para calcular uma rota? Não? Pois é por isso mesmo que as luzes de leitura entraram em processo de extinção. Nos automóveis de luxo, havia luzes individuais para todos: como elas emitiam um facho bem fechado, permitiam que os passageiros folheassem jornais ou revistas sem atrapalhar a visão do motorista à noite.
Como a leitura a bordo, hoje, quase sempre é feita na tela do celular, que tem brilho próprio, luzes para esse fim tornaram-se desnecessárias. Tanto que até mesmo modelos mais sofisticados não costumam trazer mais que dois spots de iluminação, com fachos abertos. E, assim, mais um dos outrora desejados equipamentos para carro caiu em desuso.
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As luzes de leitura podem até ter deixado de servir para essa finalidade mencionada no texto, mas ainda se vê muito nos carros modernos. Principalmente nos táxis e veículos de aplicativos, pois são úteis para as pessoas que utilizam esses transportes à noite, e se sentam no banco traseiro. Para auxiliar na hora de separar o dinheiro (ou o cartão) para pagar a corrida.
Eu ainda utilizo GPS quando vou para um caminho desconhecido. Primeiro verifico no Google o trajeto e depois vou eu e meu Garmin. Atualizações ocorrem anualmente, utilizando o ML é barato.
As luzes de leitura ainda é acessório indispensável. Principalmente com crianças… afinal… sai as revistas e entram os smartphones com 3 horas de bateria… entram carregadores e dezenas de bugigangas que as crianças carregam hoje…
Alguns fabricantes estão cada vez mais afastados do que o seu publico realmente deseja. Vendem coupé como sedã. Encostos de cabeça fixo ou costurado em carros de luxo… e assim vai…
Bom Dia! Sou de Belém-PA. De tempos viajo com minha família para o Nordeste (a cada dois anos) e apesar do avanço tecnológico, o GPS ainda faz-se necessário em vista da falta de cobertura de sinal de telefonia móvel. Este sinal restringe -se as áreas metropolitanas e em muitas cidades do interior do Brasil, não há disponibilidade para todas as operadoras, limitando a uma ou duas no máximo. Exemplo da ineficiência do sistema da Chevrolet que opera somente com a CLARO. Muitos municípios nem possui sua cobertura, ou alguma outra operadora. O GPS, é uma não, duas mãos na roda. Abraços
Antonio, o Google Maps permite você baixar os mapas para usar off-line. Com isso você usa apenas o sinal do GPS e não fica dependente da rede de telefonia celular. Acho mais interessante uma vez que os GPS não devem estar atualizando os mapas.
Você pode baixar no celular os mapas nos aplicativos de GPS, here Go, por exemplo. Vc navega sem necessitar de sinal de dados. Única necessidade é um celular com memória suficiente, 64 GB, pelo menos.