Argo Drive 1.0: confira preço, desempenho e ficha técnica do Fiat
Testamos o último lançamento da Fiat - assista ao nosso vídeo de avaliação e conheça as novidades do compacto
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Muitos têm comentado que o Argo é o melhor lançamento da Fiat em anos. Também pudera. Não é tão difícil assim. À exceção da picape Toro, os últimos produtos da fabricante não são um sucesso de crítica. Sofreram por inúmeros fatores. Problemas mecânicos, precificação não condizente com o segmento e a falta de confiança do consumidor foram alguns entraves encarados por inúmeros veículos (vide o Mobi). Contudo, voltemos a nos ater ao modelo aqui testado, o substituto de Punto e Bravo – mais especificamente, o Argo Drive 1.0.
Comecemos pelo visual. O design do Argo é prosaico. A dianteira conta com elementos do Tipo europeu, mas os faróis são mais afilados e alongados que o de sua “musa inspiradora”. Os vincos do capô convergem para a grade enorme dividida ao meio em formato de colmeia e dão ao hatch tom mais agressivo.
Até aí tudo bem. O problema é que olhares mais maldosos (ou atentos, na verdade) enxergam um Mobi vitaminado. “Bombadinho” mesmo. Parece que a Fiat pegou esteroides, injetou no subcompacto e chegou a este resultado.
De “perfil”, a caída no teto dá ao modelo um quê de esportividade. Já na traseira, o Fiar Argo tem lanternas que evocam Alfa Romeo. No entanto, o visual é genérico. É muito parecido com o que já vemos há algum tempo no mercado (Hyundai HB20, alguém?).
Falta arrojo, mas as linhas, ao menos, são harmoniosas. Há contexto no design. É elegante, denota agressividade e transmite robustez. No frigir dos ovos, o Centro de Estilo da Fiat brasileira acertou nas escolhas.
Internamente, o Argo Drive 1.0 também tem visual interessante. Os destaques vão para a tela TFT de 3,5” no quadro de instrumentos e para a (opcional) central multimídia UCONNECT, intuitiva e com boas respostas.
A tela sensível ao toque de 7” fica destacada, emulando o mesmo estilo do Mercedes-Benz Classe A. Compatível com Android Auto e Apple CarPlay, custa R$ 1.990. Vale destacar que o kit Parking (de assistência de estacionamento) pode ser adquirido por R$ 1.200.
Outro ponto positivo acerca do interior é o acabamento esmerado. O plástico do painel central pode ser duro, mas tem boa aparência e não incomoda no toque. A montagem é boa, com tudo bem encaixado e arremates benfeitos.
Único porém é a iluminação do habitáculo. Apenas duas lanternas são responsáveis por tal, o que é insuficiente. Os bancos são revestidos com material agradável e “abraçam” bem passageiro e condutor.
O isolamento acústico do Fiat Argo é bom. O habitáculo é silencioso, mas não chega a impedir por completo que ocupantes ouçam o incômodo ruído metálico característico do motor de três cilindros. As portas se fecham de maneira precisa, macia. Nem parece que é um Fiat.
O som de fechamento é abafado. Muito diferente da barulheira típica da maioria dos modelos da marca.
O entre-eixos do Argo, de 2,52 m, é parelho com os dos concorrentes Chevrolet Onix (também 2,52 m) e Hyundai HB20 (2,5 m). No entanto, a Fiat conseguiu racionalizar o projeto e dar espaço mais do que suficiente para motorista e passageiros.
O novo hatch, inclusive, é mais generoso que o Punto nesse aspecto – e olha que o “velho de guerra” tem apenas 1 cm a menos de entre-eixos que o novato. Quem se acomoda no banco traseiro dispõe de conforto para as pernas, mas o assento poderia ser pouco mais comprido.
A caída no teto acaba por prejudicar os mais altos. Se dá um ar esportivo ao modelo em termos de design, traz algumas complicações no habitáculo. O Argo tem 1,5 m de altura – ante 1,47 m de HB20 e Onix – mas ocupantes com mais de 1,75 m no banco traseiro batem a cabeça no teto. Por fim, o porta-malas com capacidade de 300 litros é condizente com o segmento e não faz feio.
O 1.0 Firefly entrega apenas 72 cv de potência quando abastecido com gasolina e 76 cv com etanol. Menos que seus principais concorrentes (78 cv do Onix e 75cv do HB20, ambos com gasolina). Só que o torque de 10,4 kgfm (gasolina) e 10,9 kgfm (etanol) é bem superior.
Além disso, o acerto do vaga-lume (tradução para firefly) permite que 80% deste torque esteja disponível já a 2.500 rpm.
O preconceito com relação aos “milzinho” é notório no Brasil. Mas, já foi o tempo. O tri cilíndrico da Fiat não deixa na mão nem mesmo um hatch como o Argo – que ostenta 1.105 kg.
Por causa da entrega de torque em baixa, o modelo tem desempenho bem esperto em ambiente urbano. O que é, de fato, surpreendente. É claro que o 1.0 não é nenhum milagreiro. Em cidades com topografia acidentada o hatchback sofre um bocado. Parece estar ancorado.
Na estrada o comportamento é dicotômico. A direção assistida eletricamente ganha peso de maneira adequada conforme a velocidade aumenta. Além disso, o acerto da suspensão, que absorve bem as imperfeições do solo, é primoroso.
O carro transmite segurança e firmeza nas curvas. A inclinação da carroceria, construída com aços de alta resistência, é mínima. Contudo, prepare-se para dar aquela esticada, pois as retomadas são lastimáveis. Ultrapassagens só devem ser feitas com muita certeza. Nada de benefício da dúvida.
Todavia, o calcanhar de Aquiles do conjunto mecânico é a antiquada transmissão. O câmbio manual de cinco marchas do Argo Drive 1.0 tem curso muito longo e tem engates muito imprecisos.
Não dá para aproveitar uma tecnologia tão “década de 2000” em um projeto novo. Além disso, não é viável obedecer às indicações de trocas no painel. Elas objetivam a redução de consumo de combustível e, caso o motorista tente ser fiel às setas, o hatch fica frouxo.
Apenas elogios para o consumo de combustível. O Argo não gosta de beber como um ébrio. Muito pelo contrário.
Durante o teste, especialmente em ambiente urbano, rodou bastante sem exigir posto de gasolina. A vedete é o start-stop, que faz as vezes de economizador no trânsito da cidade. Se você é daqueles que não curte o desligar do motor, tudo bem. Pode desativar o sistema, mas terá que abastecer o veículo mais vezes.
Conforme padrões estabelecidos pelo Inmetro, as médias do Argo Drive 1.0 são as seguintes:
O pacote de itens de série do Argo Drive 1.0 é bom. O veículo conta com ar-condicionado, regulagem de altura para o banco do motorista, banco traseiro rebatível, chave canivete com telecomando para aberturas das portas, vidros e porta-malas, apoios de cabeça e cintos de três pontos para todos os ocupantes, direção elétrica progressiva, desembaçador do vidro traseiro, Isofix, iluminação do porta-malas, limpador do vidro traseiro, predisposição para rádio (dois alto-falantes dianteiros, dois alto-falantes traseiros e dois tweeters e antena), sistema Start&Stop, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, volante com regulagem de altura e computador de bordo.
Para a Fiat, o Argo pode ser um ascensor para o cadafalso. Entre vários significados, “cadafalso” pode ser duas coisas: um palanque para cerimônias solenes ou estrado montado para a forca. O produto tem seus problemas, claro, mas é bom. É, sim, o melhor Fiat dos últimos tempos. Contudo, as pessoas (autor do texto incluso) são voláteis. Adulam e executam com a mesma facilidade.
Ficha Técnica | Argo Drive 1.0
Motor | 1.0 tri cilíndrico, injeção eletrônica, flex |
---|---|
Potência | 72 cv (gasolina) e 77 cv (etanol) @ 6.250 rpm |
Torque | 10,4 kgfm (gasolina) e 10,9 kgfm (etanol) @ 3.250 rpm |
Câmbio | Manual de cinco marchas |
Direção | Assistência elétrica; tração dianteira |
Suspensão | Independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira |
Freios | Discos sólidos na dianteira e tambores na traseira |
Pneus e rodas | 175/65 R14 |
Dimensões | 4 m de comprimento, 1,72 m de largura, 1,50 m de altura, 2,52 m de entre-eixos |
Peso | 1.105 kg |
Tanque de combustível | 48 litros |
Porta-malas | 300 litros |
Aceleração 0-100 km/h | 13,4 segundos |
Velocidade máxima | 162 km/h |
Consumo urbano | 9,9 km/l (etanol) e 14,2 km/l (gasolina) |
Consumo rodoviário | 10,7 km/l (etanol) e 15,1 km/l (gasolina) |
Garantia | três anos |
O hatch tem como opcionais:
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Nunca na vida que o argo faz 15 na rodovia, gasolina, quisa 11,4, acabei de chegar de viagem e não passa disso, carro com 7000 km, muito amarrado!
Comprei o meu Argo 2022, está com 4 mil KM rodados – faz 14km/L urbano e 18km/L na estrada, ambos na gasolina (não testei no álcool). Sem decepção, por enquanto.
O meu tá com 2000km e tá fazendo uma média de 7,5 no álcool com o ar ligado, não sei se é porque ainda tá amaciando, mas tá bebendo muito, meu sonho ele fazer 15 na cidade
Fiat Argo 1.0 & 1.3
Design: tem um design bonito e bastante atraente.
Espaço interno: o espaço interno é excelente, para a proposta do carro.
Porta mala: seu porta mala tem uma proposta interessante com a proposta do carro.
Motorização: sua motorização 1.0 e 1.3 são bem parecidos, em termos de desempenho, economia.
Preço: O preço é justo pelo que é oferecido .
Pela pesquisa que fiz sobre o Fiat Argo, posso dizer com toda certeza que é um carro ( justo ). Ou seja, é um veiculo que cumpre o seu cargo de carro econômico e prático.
Tenho um fiat argo drive 1.o depois dos 10mil ele ta fazendo 14.9 nagasolina e naestrada 18na gasolina estou gostando muito
Tenho um Argo 1.0 consumo dele é 10 km/ L na cidade não faz mas que isso.
Comprei um argo drive 1.0 já uso a um mês. Já testei com gasolina na cidade só faz 10km/L.
Tenho um Argo 1.0 2018/2019. Na cidade com etanol, ele está fazendo 9,9 exatos. Com gasolina, a faixa fica nesses 13-14. Tempos atrás fui pra estrada, no etanol ele está fazendo 13-14, não testei na gasolina ainda. Um ponto que anotei, foi que na estrada fiz uma viagem de 3 horas e meia, e na volta ele fez 10 km/l com ar condicionado ligado o tempo todo. A direção é maravilhosa, leve e muito esperto, não sofro nas curvas. Nos aclives, para um 1.0 não me deixou na mão ainda. O que incomoda um pouco, é os ruídos, mas isso é por causa dos 3 cilindros, mas me acostumei com o tempo. Outra coisa que ainda não me acostumei foi com o câmbio, meio mole, mas não decepciona nos engates.
Qual altura do argo 1.0 2018 de roda 14 altura de solo distância pra ele não encostar do solo
Muito Baixo , não sei te falar mas a traseira é mais alta que a frente dele
a frente dele é realmente muito baixo , veja isso bem antes de comprar , se for comprar .
Muito econômico. Estou amando..
E antes que você diga que o artigo disse 14,2KM/L, digo que isso foi a média. Ou seja, pode fazer mais ou menos que isso. Depende de fatores como rua/estrada e modo de dirigir.
Nunca que o Argo faz isso, me arrependi de ter comprado. Não chega a fazer 9km na cidade.
Então você não sabe dirigir, porque o meu faz 14,9KM/L na cidade.
O meu não passa de 7.5 no álcool e e 2020
Com o ar ligado vc faz 14.9km?
100 % com o ar DESLIGADO, certo?
Verdade o argo só faz 10km por litro.