Fiat Grand Siena 2015: 10 fatos sobre o sedã italiano
Com bom espaço e porta-malas generoso, sedã é dica de usado para quem quer funcionalidade no dia-a-dia ou trabalhar com o carro
Com bom espaço e porta-malas generoso, sedã é dica de usado para quem quer funcionalidade no dia-a-dia ou trabalhar com o carro
Os sedãs sempre foram uma alternativa para quem precisa de mais porta-malas sem ter de gastar muito. E até conferia um certo status no segmento de compactos. Só que a categoria teve uma quebra de paradigmas que levou ao surgimento do Fiat Grand Siena.
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Na segunda metade dos anos 2000 a Renault passou a vender no Brasil o Logan, carro sem grandes inspirações no design, preço de compacto e espaço interno próximo ao de um médio. Foi a senha para a concorrência se mexer.
Na sequência começaram a pipocar rivais no mesmo conceito. Nissan Versa e Chevrolet Cobalt foram alguns. Em 2012, foi a vez do Fiat Grand Siena estrear no mercado brasileiro.
O carro trazia bem mais espaço e porta-malas que o veterano Siena. Com a fama de robustez da linha e a força de vendas da Fiat, logo o Grand Siena conquistou corações de taxistas e de quem usava o carro para trabalhar.
Hoje, o sedã é boa opção no mercado de carros usados. Vamos destacar agora 10 fatos sobre o Fiat Grand Siena ano 2015.
O Grand Siena foi o despertar da Fiat para aquela categoria de sedãs compactos com maior espaço interno e porta-malas generoso do qual falamos (Renault Logan, Chevrolet Cobalt, Nissan Versa etc). Foi lançado em março de 2012 como a segunda geração do Siena.
O modelo foi desenvolvido em parceria pelas engenharias brasileira e italiana da montadora. Feito sobre a arquitetura 326 em Betim (MG), estreou com opções de motores 1.4 e 1.6, enquanto o velho Siena se manteve em linha com motor 1.0 Fire e sobrenome EL para ser o sedã mais barato da marca.
Na linha 2015, o Fiat Grand Siena experimentou séries especiais. Mas o sedã só teve uma mudança de fato, em 2017, com a adoção da grade do Siena EL (que saiu de linha na mesma época). Depois, ainda teve faróis com lentes escurecidas, abandonou o motor 1.6 e herdou o 1.0 para focar nas vendas diretas
Com apenas duas versões de acabamento, a produção do Fiat Grand Siena foi encerrada em dezembro de 2021. Muito em razão das novas regras de emissões do Proconve L7 – a Fiat encerrou a linha Uno quase que simultaneamente.
O Fiat Grand Siena experimentou três motores. Começou os trabalhos com o 1.4 Fire, que tem desempenho apenas regular, mas o suficiente para o dia-a-dia na cidade. Só não espere por arrancadas vigorosas, longe disso.
São 88 cv com etanol e 85 cv com gasolina que resultam em um 0 a 100 km/h em mais de 13 segundos. Os 12,5 e 12,4 kgfm estão disponíveis nas 3.500 rpm. Ao menos, o consumo é interessante, com médias urbanas de 7,7 e 11,0 km/l, respectivamente.
O 1.6 16V equipou as versões topo de linha do Fiat Grand Siena e agregou uma performance bem melhor, com 0-100 km/h na casa dos 10 segundos. O motor da família E.torQ entrega 117 cv com etanol e 115 cv, com gasolina, além de torque de 16,8/16,2 kgfm a 4.500rpm.
Com este motor, o Fiat Grand Siena foi vendido com câmbio manual de cinco marchas, que deve ser sempre a primeira opção. Apesar do consumo elevado, com 6,8 e 9,9 km/l na cidade.
As variantes 1.6 do sedã com a transmissão automatizada Dualogic são difíceis de vender, e, quando dão problema, uma dor de cabeça séria para o dono.
Na reta final, o Fiat Grand Siena ainda adotou o motor 1.0 Fire. Aí, não tem jeito. É um carro para andar muito pianinho devido aos 75/73 cv de potência que resultam em 0-100 km/h em mais de 15 segundos.
O torque de 10,1/9,7 kgfm aparece em 3.800 rpm. Pelo menos, compensa no consumo de combustível: 7,9 km/l na média em ciclo urbano com etanol e 11,2 km/l, com gasolina.
Outra opção de motorização (por assim dizer) do Fiat Grand Siena no lançamento foi a com kit GNV. Foi um dos poucos modelos do país a ter a opção de gás natural veicular de fábrica, chamada Tetrafuel – que foi lançada pela primeira vez no Siena de primeira geração, em 2006.
A opção combina o motor 1.4 Fire que bebe etanol e gasolina com o cilindro de GNV. O quarto combustível do “tetra” seria a gasolina pura (a brasileira tem percentual de álcool), vendida em países sul americanos para onde o carro era exportado.
O Grand Siena pode não ser tão gigante quanto o nome sugere, mas foi uma evolução de espaço interno e tanto em relação à primeira fase do sedã. Na fita métrica isso já fica evidente: 4,29 metros de comprimento (13 cm a mais) totais) e entre-eixos de 2,51 (+13,7 cm).
Tais medidas garantem um espaço interno interessante. Motorista tem até posição altinha de dirigir, enquanto é possível acomodar dois adultos e uma criança no banco traseiro.
Destaque ainda para a quantidade de porta-objetos e ao porta-copos removível na frente. Em termos de ajuste da suspensão, a calibragem traseira é molenga demais e faz o passageiro de trás “marear”. O isolamento acústico e o acabamento interno são ruins.
O grande destaque do Fiat Grand Siena é seu porta-malas. São 520 litros de volume, 20 litros a mais que no velho Siena e praticamente a mesma capacidade atual do Cronos. Além disso, o espaço para bagagens é profundo e largo, capaz de receber volumes grandes e médios.
Se a frente é bastante chinesa, as lanternas traseiras em forma de asa do Grand Siena chamam a atenção pelas similaridades com as peças de modelos da Alfa Romeo, marca que pertence à Fiat e hoje faz parte do Grupo Stellantis. Em especial, as de um lindo modelo conhecido do mercado brasileiro: o Alfa 156.
Na linha 2015, a Fiat lançou a série Itália do Grand Siena. Foi baseada na versão Essence com motor 1.6 e recebe detalhes, como lentes dos faróis com acabamento cinza metalizado. Ainda traz adesivos com o nome da edição especial e a bandeira do país que lhe empresta o nome.
Entre os equipamentos, retrovisores externos elétricos com função tilt down, som com CD player, Bluetooth e entrada USB e volante revestido de couro com comandos de áudio. Eles se juntam a itens como ar, direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricos.
Vamos de Fiat Grand Siena 2015 com motor 1.4 na opção Attractive. Tem preços entre R$ 30 mil e R$ 38 mil e é equipado com airbag duplo frontal, freios com ABS e EBD, direção hidráulica, comando elétrico dos vidros dianteiros (com função um toque e antiesmagamento) e das travas (com travamento automático a 20 km/h).
Também leva ajuste de altura do volante, chave do tipo canivete com telecomando, abertura interna elétrica da tampa do porta-malas, faróis de neblina e alerta de limite de velocidade. Ar, sensor de ré, retrovisor eletrocrômico, som com USB e Bluetooth e sensores de luminosidade e de chuva eram alguns dos opcionais.
Com motor 1.4, o Fiat Grand Siena tem costume de manutenção simples. Além disso, os componentes também apresentam custo regular e dentro da média.
Problemas no sistema de embreagem são comuns no Fiat Grand Siena. Os relatos no site do Reclame Aqui e em fóruns com donos do sedã falam de defeitos recorrentes no disco e no platô. Há também muitas queixas quanto à quebras do cilindro-mestre do freio.
Fique ligado, ainda, na direção hidráulica. São comuns as reclamações sobre rompimento da correia do sistema. Ouvido atento também a ruídos metálicos provenientes do conjunto da suspensão traseira.
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