A versão australiana da picape média recebeu melhorias no motor de entrada e teve a oferta de mecânicas racionalizadas
Desde a geração passada que a Ford Ranger é um projeto tocado pela filial australiana da marca. Ela recebeu uma série de atualizações em sua terra natal, sendo a troca da correia dentada banhada a óleo por uma corrente metálica no motor 2.0 diesel uma delas.
A gama da Ford Ranger australiana perdeu também o motor 2.0 biturbo diesel, com 213 cv e que não temos no Brasil. Agora a oferta por lá se resume ao 2.0 com apenas um turbo e o V6 3.0 turbodiesel, como no Brasil.
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Voltando ao motor de entrada, ele recebeu também um novo sistema de injeção fora a troca da correia banhada pela corrente metálica. Ele segue com 170 cv 41,3 kgfm.
Outra melhoria foi a troca do câmbio automático de seis marchas pelo de 10 marchas, o mesmo que já era combinado a esse motor na van Transit. As quatro relações adicionais devem ajudar a melhorar tanto o consumo quanto o desempenho.
Essas mudanças fazem parte do plano da Ford de padronizar os componentes mecânicos. O motor biturbo era usado apenas na Ranger em alguns mercados, ela também era o último veículo a insistir na caixa de seis marchas.
Por ser uma estratégia global, o modelo produzido na Argentina e vendido no Brasil deverá receber essas mudanças também. Recebemos a nova geração da Ranger em junho de 2023, apenas um ano após o lançamento na Austrália e antes do lançamento nos EUA.
As outra novidades para a Ford Ranger na Austrália são relacionadas a versões e equipamentos, como a versão XL ganhando a central multimídia de 12 polegadas. Os pacotes de equipamentos para a América Latina são diferentes.
O que foi confirmado pela Ford para a Ranger no Brasil é a versão híbrida plug-in flex. Ela já existe na Europa movida apenas a gasolina, combinando um motor 2.3 turbo com outro elétrico que vai dentro do câmbio.
O SUV Everest também pode estar a caminho, mas ainda não bateram o martelo sobre ele. A Ford segue comemorando os bons resultados de sua picape a anunciando mais novidades para os próximos anos, será que o fim da correia banhada chegará antes do modelo híbrido? É o que veremos.
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