Inimigo oculto: 10 peças do seu carro que podem te deixar na mão
Fique atento, pois estes itens muitas vezes passam despercebidos, mas, se derem defeito, vão fazer o seu automóvel enguiçar
Fique atento, pois estes itens muitas vezes passam despercebidos, mas, se derem defeito, vão fazer o seu automóvel enguiçar
Natal também é tempo daquela brincadeira onde amigos trocam presentes bizarros, inúteis ou nada a ver. Só que o que mais tem no carro é inimigo oculto. São peças escondidas ou pouco aparentes que podem fazer o carro pifar e te deixar na mão. Veja alguns deles.
A peça é a responsável pela sincronia entre o virabrequim e o eixo comando de válvulas. Feitas de borracha, elas têm vida útil, em média, entre 40 mil km e 60 mil km. E é fundamental serem trocadas dentro dos prazos estipulados pelo fabricante (pode ser mais ou menos) porque se ela arrebentar, vira um inimigo oculto.
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Com a correia dentada arrebentada, o propulsor do veículo vai parar de funcionar corretamente. Corre-se o risco, ainda, de os pistões baterem nas válvulas. Isso pode fazer o motor quebrar e exigir uma dispendiosa retífica do mecânico.
O componente tem a função de transformar a energia mecânica do motor de combustão em energia elétrica. Ou seja: o alternador ajuda a recarregar a bateria e a fazer outros componentes do carro funcionarem.
Então, se a peça estiver com defeito vira aquele inimigo oculto. A bateria não vai carregar corretamente e o motor vai demorar a pegar – ou nem vai pegar. Nestes casos, só adianta dar a famosa chupeta para ir até o mecânico, porque a bateria vai descarregar até que se troque o alternador.
Trata-se do parafuso que permite a drenagem do óleo para sua eventual troca. É uma arruela que veda o reservatório onde fica o lubrificante do motor. O problema é que ele tem vida útil, pois se deforma com o tempo.
Bujão deformado ou com vedação ruim pode causar vazamentos de óleo e prejudicar o rendimento e a durabilidade do powertrain. Por isso, a cada troca de lubrificante, troque também a peça para ela não se tornar um inimigo oculto do seu carro.
Esta peça recebe alguns outros nomes comuns, como árvore de manivelas, cambota ou girabrequim. Fica dentro do bloco do motor para que o deslocamento dos pistões, naquele sobe e desce frenético, se transforme em um movimento de rotação circular, de forma a distribuir a força gerada pela combustão nos cilindros de maneira uniforme e a minimizar as vibrações naturais do conjunto mecânico.
Com o tempo, o virabrequim vai apresentar folgas axiais, o que compromete seu funcionamento. Isso pode ocasionar consumo excessivo de óleo, excesso de atrito e trepidação dos componentes do motor – diminuindo a vida útil destas peças – e até superaquecimento.
As velas de ignição são as responsáveis por gerar a centelha para a queima da mistura ar combustível na câmara de combustão. Quanto estão sujas e desgastadas comprometem o funcionamento do motor, que pode apresentar falhas nas acelerações e até demorar a pegar na hora de dar a partida
São peças que têm vida útil geralmente acima dos 40 mil km, mas que devem ser checadas a cada 10 mil km. Dependendo do estado de conservação e se os eletrodos estiverem íntegros, é possível fazer uma limpeza dos componentes.
São itens fundamentais para o poder de frenagem do automóvel e a segurança dos seus ocupantes. Por isso, se estiverem desgastados, podem ser um inimigo oculto que vai te deixar na mão justamente na hora de parar o carro.
As pastilhas de freio do carro devem ser checadas a cada 10 mil km. É importante observar se elas não estão abaixo do limite de espessura e se não apresentam desgaste desigual. Fique atento também a trepidações excessivas e barulhos durante as frenagens.
É um pequeno ventilador responsável por resfriar o radiador. Desta forma, o componente evita que o trem de força superaqueça. Problemas na parte elétrica, líquido de arrefecimento baixo e até o fusível podem afetar o funcionamento da ventoinha e trazer danos ruins para o motor.
A principal missão da cebolinha é monitorar a pressão do óleo do motor. Ela fica posicionada, normalmente, dentro do bloco ou nos cabeçotes. Se a peça der problema, pode ser que o lubrificante que circula dentro do conjunto não seja o suficiente, o que aumenta o atrito entre os itens metálicos e prejudica o motor a operar dentro da temperatura correta.
Como a peça é ligada diretamente ao medidor de pressão de óleo no quadro de instrumentos do carro, geralmente qualquer problema com a cebolinha – ou com a pressão do lubrificante – é alertado com uma luz no painel (aquela que parece uma “chaleira”)..
As mangueiras e dutos do carro são itens que se tornam um inimigo oculto e te deixam na mão sem piedade caso haja algum problema. Qualquer vazamento, seja do líquido de arrefecimento, do óleo ou de fluidos da transmissão ou de freios, vão afetar o funcionamento do carro. Por isso, verifique todas elas regularmente a cada 10 mil km.
São borrachas que absorvem as vibrações das peças metálicas da suspensão e minimizam os ruídos do conjunto. Talvez não te deixem na mão, mas em casos extremos, como em um impacto mais forte em um buraco, buchas desgastadas podem causar o desligamento da bandeja do restante da suspensão e comprometer a estabilidade do veículo.
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A cada 50000km troco as correias dentada e do alternador. Vai quê…
O melhor a se fazer é sempre averiguar com os documentos mais bem elaborados, isto é, manuais técnicos, bulas, livros, artigos científicos entre outros.
Um grande estorvo de qualquer ramo de qualquer coisa é o total desconhecimento do funcionamento de determinadas coisas.
Não digo no sentido de conhecer profunda e tecnicamente, porém entender, nem que seja, o básico do básico daquilo e, preferivelmente, compreender, também, o simples e modesto da elaboração de tal coisa, como, dentro de seu exemplo, o porquê de se trocar óleo a determinado período ou à distância percorrida.
Acho legal completar a lista com baterias! Já fiquei na rua porque a bateria original do carro (GM) com 20mil km de repente pifou, sem nenhum sinal de perda de carga. Tenho conhecidos que também foram “premiados” com este tipo de falha em outras marcas, inclusive Honda.
Acho que a frase foi mal “desenvolvida” quando aborda “bujão de óleo”, que é um parafuso em essência. É sabido (infelizmente) que com tempo se “espana” a cabeça por culpa dos “profissionais” de troca de éoleo. Mas isso leva certo tempo para acontecer.
Do jeito como foi formulada a frase dá a entender que há necessidade de se trocar 1 bujão a cada troca de óleo, quando na verdade se troca arruelas de cobre entre cabeça do bujão e carter. Essas sim, amassam a cada troca de óleo se amoldando para prover perfeita vedação do óçeo.
Não sei se em todos carros são assim, pois nunca troquei no meu Ka. No March do meu filho é trocada a cada duas trocas de óelo por prevenção – não aguenta ser reusada e é tão barata que compensa não correr riscos desnecessários (já teve vazamento – mínimo, é verdade – antes de adotar esse esquema).
Pior que tem gente que não faz nem o básico do básico, ou seja, trocar o óleo e filtros conforme especificação do fabricante, depois metem o “pau” nos veículos dizendo que são tudo umas “porcarias”.
Isto tudo é causado por causa de uma pecinha mixuruca e medíocre instalada entre o banco do motorista e o volante de direção. O que estraga um carro é esta pecinha.
Pura verdade Nelson este é os maiores problemas de um Veiculo.
Só troco as velas dos meus carros com 100 mil km.
Carro mal cuidado várias peças podem deixar o dono na mão. A solução seria seguir a risca o que recomenda o manual do proprietário do veículo, em especial o prazo de troca de óleo… tem gente que o uso é “severo” e troca o óleo como se fosse uso “normal”.
Óleo comprazo vencido está repleto de metais de desgaste do motor e areia que passam pelo filtro de óleo, ou seja, são materiais abrasivos suspensos no óleo do cárter. Eu fiz uma vez análises de óleo do motor de um carro que eu tinha e este fato se comprovava. Foram 6 análises a cada 1.000 km. O óleo foi trocados aos 6.000 km, e o motor tinha uns 230.000 km rodados.
O maior problema que eu vejo é aquele que está sentado atrás do volante, durante 50 anos sempre segui as recomendações conforme o manual nunca meus veiculos me deixaram na na rua.
Também nunca fiquei na mão devido a seguir o que manda o manual do proprietário.
exatamente, carro não tem kilometragem nem ano… tem “dono”
O melhor a se fazer é sempre averiguar com os documentos mais bem elaborados, isto é, manuais técnicos, bulas, livros, artigos científicos entre outros. Um grande estorvo de qualquer ramo de qualquer coisa é o total desconhecimento do funcionamento de determinadas coisas. Não digo no sentido de conhecer profunda e tecnicamente, porém entender, nem que seja, o basissísimo daquilo e, preferivelmente, compreender, também, o basissísimo da elaboração de tal coisa, como, dentro de seu exemplo, o porquê de se trocar óleo a determinado período ou à distância percorrida.
Exatamente!
Veja abaixo a minha tabela de controle da manuteção do meu Onix 1.4-L ano 2019, câmbio manual, com apenas 14.200 km rodados. Comprei ele 0-km em 15/12/2019:
Status / Próxima troca em km / meses de uso / Próxima troca em meses / Data da Troca / km da Troca / Item
Atenção / 20.500 / 11,8 / 12 / (02/01/2023) / 10.500 / filtro de comb.
Ok! / 20.500 / 11,8 / 36 / (02/01/2023) / 10.500 / filtro de ar – limpado em 24/12/2023
Ok! / 24.200 / 0,0 / 6 / (22/12/2023) / 14.200 / instalação de filtro de cabine
Ok! / 17.000 / 0,2 / 6 / (16/12/2023) / 14.000 / aditivo de gasolina em frasco STP
Ok! / 22.000 / 5,5 / 12 / (11/07/2023) / 12.000 / palhetas limpadoras dos vidros
Ok! / 24.200 / 1 / 6 / (25/10/2023) / 14.200 / fluido de freio – análise de contaminação
Ok! / 42.500 / 4,4 / 36 meses / 11/08/2023 / 12.500 / velas de ignição – troca
Ok! / 42.500 / 4,4 / 36 meses / 11/08/2023 / 12.500 / cabo de vela
Ok! / 24.000 / 0,4 / 12 meses / 09/12/2023 / 14.000 / fluido do sistema de arrefecimento
Ok! / 43.100 / 3,3 36 meses 14/09/2023 13.100 tampa do reservatório de expansão
Ok! / 22.500 / 4,6 6 meses 07/08/2023 12.500 óleo do motor – 0W-20
Ok! / 22.500 / 4,6 6 meses 07/08/2023 12.500 filtro de óleo
Corrogindo… a prazo de troca de óleo que adoto é a cada 5.000 km ou 6 meses, só que o que ocorrer é trocar no prazo de 6 meses, pois rodo pouco. Rodo uns 4.000 km por ano em média apenas. Uso severo. Este carro só roda em finais de semana.