Um tribunal em Bologna determinou que a 250 GTO é uma obra de arte e, portanto, não pode ser replicada, a não ser pela própria marca
Um tribunal da cidade de Bologna, na Itália, tomou uma decisão histórica esta semana. O juiz determinou que uma Ferrari é obra de arte, e deve ser tratada como tal. Assim, o modelo não poderá ter réplicas, a não ser que sejam feitas pela própria marca.
O modelo em questão é a icônica 250 GTO, da qual existem apenas 36 exemplares, fabricados entre 1962 e 1964. A decisão judicial adveio de uma reclamação da própria fabricante.
Como noticiou o jornal inglês The Telegraph, a marca se incomodou com os planos de uma fabricante artesanal italiana de produzir réplicas do veículo. O tribunal acatou, assim, o pedido, e determinou que a Ferrari fosse considerada obra de arte.
Da mesma forma que o quadro Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e outras produções artísticas, não é permitida a reprodução de uma obra de arte. Contudo, a determinação vale apenas para a GTO, e nenhum outro modelo da marca.
A 250 GTO é considerada uma das maiores relíquias da Ferrari. O modelo foi projetado para as pistas e carrega um motor V12 – praticamente um sinônimo da marca italiana. O esportivo foi pensado, especificamente, para a categoria Grand Touring da FIA.
Além de ser uma Ferrari com status de obra de arte, ela também é o carro mais caro da história. Ainda neste mês, um dos 36 exemplares foi vendido por nada menos que US$ 70 milhões de dólares, o equivalente a R$ 269 milhões, segundo reportou o site de notícias especializado, Automobile Magazine.
Assim, além de essa Ferrari ser uma obra de arte, também é uma bem cara.
Fotos Ferrari | Divulgação
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