Instituto analisou quanto tempo motoristas ficam presos em engarrafamentos em cidades ao redor do planeta; São Paulo lidera no Brasil
O instituto INRIX divulgou, ontem (7), o ranking anual dos piores trânsitos do mundo. A organização analisou o padrão de tráfego de 1.360 cidades em 38 países nos cinco continentes do planeta. Los Angeles continua na primeira posição, mesma do ano passado. São Paulo continua tendo o pior trânsito do país. A capital paulista, no entanto, subiu para o quarto lugar no ranking global.
De acordo com a análise do INRIX, os motoristas de Los Angeles passam uma média de 102 horas por ano em congestionamentos; 12% do tempo ao volante presos nos engarrafamentos. Apesar de continuar oferecendo o pior tráfego do mundo, a cidade norte-americana reduziu a sua média em duas horas em comparação ao ano passado.
Na segunda posição está Moscou, com uma média de 91 horas de congestionamento, que representam 26% do tempo de direção de um motorista. Na terceira posição, Nova York tem as mesmas 91 horas, que equivalem a 13% do tempo do motorista ao volante.
O Brasil apareceu na quarta posição representado por São Paulo, com uma média de 86 horas em engarrafamentos, que contam como 22% do total de horas que o condutor passa dirigindo. A cidade subiu duas posições no ranking se comparado ao ano passado, quando estava na sexta posição com 77 horas.
Outra surpresa é que o Rio de Janeiro desapareceu do top 25 de piores trânsitos no estudo do INRIX. No ano passado a “cidade maravilhosa” estava na 25ª posição global, sendo a terceira colocada no Brasil, com uma média de 51 horas. Agora, a capital fluminense está na 34ª posição mundial, apesar de manter o mesmo tempo.
A cidade foi ultrapassada por São José, em Santa Catarina, que “conquistou” a média de 52 horas de engarrafamento. Belém se manteve na segunda posição brasileira, com 55 horas, e está na 25ª posição global de piores trânsitos do mundo.
Confira a lista completa aqui.
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