Peugeot 2008 GT: SUV francês veio para apagar o passado de vez
Novo Peugeot 2008 chega totalmente renovado na linha 2025, com carroceria igual à da versão elétrica e muito conteúdo e estilo
Novo Peugeot 2008 chega totalmente renovado na linha 2025, com carroceria igual à da versão elétrica e muito conteúdo e estilo
A Peugeot demorou, mas finalmente trouxe a nova geração do 2008 para o mercado brasileiro e latino. Feito na Argentina, o SUV igualou a carroceria com a versão elétrica importada da Europa. E fomos até o litoral alagoano para conferir como anda a versão topo de linha utilitário-esportivo do leão.
Testamos o 2008 GT 2025, opção mais sofisticada da linha, com preço sugerido de R$ 149.990. Não é um SUV barato, mas justifica seu preço pelo pacote farto de conteúdos.
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Ele é equipado com quadro de instrumentos i-Cockpit 3D, chave presencial, multimídia flutuante de 10 polegadas (com câmera 360 graus e conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay). Ele ainda conta climatização digital, carregamento por indução, bancos revestidos em couro, teto solar panorâmico, freio de estacionamento eletrônico, seis airbags e assistentes de condução.
Ou seja, um pacote muito farto para fazer o 2008 se destacar no meio de concorrentes bem estabelecidos no mercado. Mas só isso não basta. O visual do 2008 impressiona, trata-se de carro muito bonito, o que o faz destoar de boa parte de seus rivais. Mas ele vai além.
Construído sobre a plataforma CMP, a mesma utilizada no novo 208 e também nos primos C3, C3 Aircross e no futuro Basalt, o 2008 impressiona pelo comportamento dinâmico.
Já tínhamos guiado esse carro em sua versão elétrica algumas vezes, inclusive fomos até a Espanha para testar a versão atualizada. A primeira impressão é a ausência das baterias. O assoalho parece ser um pouco mais profundo, mas não é só isso.
As células reduzem significativamente o centro de gravidade do carro. Então havia uma certa desconfiança se ele ficaria menos estável nas curvas. Que nada, o 2008 é extremamente firme, seja no asfalto ou no calçamento.
E mesmo quando se força o carro, a eletrônica entra em ação e devolve o controle direcional para o motorista. E olha que estamos falando de um carro com suspensão independente (McPherson) apenas no eixo dianteiro. As rodas traseiras são montadas em um convencional eixo de torção, como na maioria de seus rivais (com exceção do Renegade).
O Peugeot 2008 será oferecido apenas com motor Turbo 200 1.0 de 130 cv, combinado com transmissão automática do tipo CVT, com emulação de sete marchas. Trata-se do mesmo conjunto utilizado no 208 Turbo, assim como C3 Aircross, Strada, Pulse e Fastback.
Na apresentação, muito se questionou sobre a ausência do motor 1.3 de 185 cv, que daria mais esportividade ao SUV. Mas a troca do motor encareceria substancialmente o SUV, assim como demandaria a instalação da transmissão de seis marchas para suportar o maior torque do motor.
Mas fato é que o 1.0 turbo entrega bom comportamento para o 2008. O carro acelera rápido e tem boas retomadas graças ao bom casamento com a caixa CVT. E na hora de frear, o leão morde com força as quatro pinças de freio, uma vez que conta com disco nas quatro rodas.
Assim, no frigir dos ovos, o 2008 chega com padrão dos melhores SUVs compactos fabricados na Europa. Era tudo que a Peugeot deveria ter feito há 25 anos, quando se aventurou a fabricar o 206.
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Com o motor 1.0 turbo e a caixa cvt, vai competir com carros de segmentos inferiores. Não vão colocar o 1.3 turbo por causa dos fiats e jeeps. Se esse carro viesse com o motor 1.3 turbo, o pulse abarth não venderia mais, e o renegade perderia vendas.