Em outubro, 263,3 mil veículos foram produzidos no Brasil; o número é 17,8% maior que a fabricação de setembro
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os resultados indústria automobilística brasileira em outubro. Os dados, positivos, apontam para aumento de 15,3% no licenciamento de carros novos e alta na produção de veículos.
No décimo mês do ano, foram produzidos 263,3 mil automóveis, aumento de 17,8% sobre os 223,4 mil de setembro. O acumulado (janeiro a outubro) aponta alta de 9,9% na produção de veículos: 2,45 milhões de unidades este ano e 2,23 milhões no ano passado.
As vendas também se saíram bem em outubro, foram 254,7 mil unidades comercializadas, o que representa expansão de 19,4% ante as 213,3 mil de setembro e de 25,6% no comparativo com as 202,9 mil de outubro do ano passado.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, o balanço sobre produção e comercialização mostra a recuperação do setor em 2018: “O número de vendas nos surpreendeu com média diária de mais de 11,5 mil unidades, o que garante a recuperação da indústria automotiva este ano em relação ao ano passado. Certamente fecharemos o ano com resultado bastante positivo e animador tanto para os fabricantes quanto para a cadeia como um todo”.
“Melhor outubro desde 2014, melhor mês desde dezembro de 2014”, disse o presidente aos jornalistas.
O AutoPapo listou os 10 carros mais vendido no mês. Para saber quais são eles, clique aqui.
No âmbito das exportações, o balanço da Anfavea aponta retração de 1,8% em outubro. No mês, 38,7 mil unidades foram produzidas para exportação. Em setembro, 39,5 mil unidades deixaram as fronteiras brasileiras. Na análise contra as 61,8 mil unidades exportadas em outubro do ano passado, a queda é de 37,3%.
Nos dez meses já transcorridos do ano, a diminuição é de 10,9% com 563,0 mil veículos em 2018 e 631,8 mil em 2017.
Em consonância com a produção de veículos, houve crescimento de 11,2% na venda de seminovos. Foram 1.294.475 unidades vendidas contra 1.164.857, em setembro. Em relação a outubro de 2017, a alta registrada foi de 8,5%
No mês passado, os resultados foram diferentes, confira.
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