Enfim a racionalidade: EcoSport 2019 sem estepe externo
"Embutir o pneu de reserva dentro do pequeno espaço para bagagens traz como resultado óbvio reduzi-lo ainda mais"
"Embutir o pneu de reserva dentro do pequeno espaço para bagagens traz como resultado óbvio reduzi-lo ainda mais"
Ford iniciou fazer os EcoSport 2019 sem o estepe pendurado na porta traseira. Já o faz no exterior em sua pioneira função de carro brasileiro produzido em vários outros lugares do mundo. Entretanto no Brasil, pesquisas indicaram desejos dos consumidores em ter tal pedúnculo atracado externamente na tampa posterior. Faz parte do formar a imagem intangível do produto: quem o dirige se sente superior e disposto como se num Land Rover, Hummer, etc.
Embutir o pneu de reserva dentro do pequeno espaço para bagagens traz como resultado óbvio reduzi-lo ainda mais, entretanto previsível ter a empresa adotado a solução praticada nos carros produzidos fora das fronteiras: o pneu de pequenas dimensões, para socorro temporário. Estepe pendurado na tampa traseira, como no EcoSport atual, exige grande engenharia para conviver com o peso e os golpes ao ultrapassar irregularidades no piso, além de constituir-se em um problema de civilidade – é muito fácil ao motorista amassar a frente do carro estacionado em sua traseira, e ir-se sem perceber – ou percebendo…
O EcoSport 2019 sem estepe na tampa traseira estará no Salão do Automóvel, São Paulo, novembro, e à venda ao início do ano. Crê-se pode ser tratado como opcional até a racionalidade assumir.
Talvez inspirada por outro alemão, Samuel Hahnemann, criador da homeopatia e suas doses pequenas e sequenciais, Volkswagen tem comandado, desde a Alemanha, divulgação em fila de dados e detalhes do T-Cross, um SUV do segmento B. Sentido amplo, um Tiguan menor.
O T-Cross terá as medidas do sedã Virtus, a plataforma MQB-A0, também base para o Polo.
Não é para apresentação a curto prazo. Apesar de atração do estande da VW no Salão Internacional do Automóvel em São Paulo, novembro, imagina-se, divulgar pequenos detalhes consiga levantar o interesse dos consumidores, em especial, porque, no Brasil, há uma dezena de concorrentes. VW diz, vendas em fevereiro.
Dado interessante, afirmativa do material de divulgação informando tratar-se de SUV global, não o será. A versão para a América Latina – a ser alimentada desde a produção em São José dos Pinhais, PR – difere da europeia. Peculiaridades de mercado, a versão Mercosul terá 4,19 m de comprimento, e distância entre eixos igualmente maior. Na Europa, a do Polo, 2,56 m. Mercosul, a do Virtus, 2,65 m – quase 10 cm nesta dimensão será sólido argumento de conforto, importante entre tantos concorrentes, superando Citroën Cactus, 2,60 m; Jeep Renegade, 2,57 m; Chevrolet Tracker, 2,55 m; Ford EcoSport, 2,52 m.
Alterações indicam, pela segunda vez, preocupação da marca no adequar-se às características do mercado nacional e às similaridades dos vizinhos. up! nacional, mais comprido, com mais espaço para malas e tanque maior é primeiro exemplo.
Renault mostrou, na Russia, o sucessor do Lada Niva. Chama-o Vision 4×4, esperando percepção aos clientes sobre o nome indicando o futuro, uma visão sobre o mítico 4×4.
Em produção desde 1977, é dos projetos mais longevos, mítico por suas habilidades e resistência. Bela solução, um Fiat 127 (pai dos nosso 147), com mecânica de também Fiat 124, e sistema de tração 4×4 criado na antiga URSS.
Com a guinada capitalista, hoje a ex-estatal AUTOVaz, responsável pela motorização de Russia e seus satélites, já foi da GM/Opel, e ora controlada pela Renault. Por tal razão o substituto do Lada está muito mais para Duster, e a razão é simples: sua plataforma é a Dacia B0, empregada nesta marca romena e seus desdobramentos Logan, Duster, Oroch, Captur brasileiro.
Tirar o mítico carrinho de produção tem razões industriais: dar mais velocidade à linha de produção, abduzindo produto criado há mais de quatro décadas, com processos antigos, hoje um verdadeiro freio industrial. Decisão difícil tirá-lo de fabricação. Afinal simboliiza mundialmente a criatividade russa; foi o precursor da moda mundial do SUV pequeno – a Toyota aproveitou o conceito com o RAV-4, fazendo base de mania mundial. Questão automobilística ou de marketing, o presidente da Russia, multi media Vladimir Putin, tem unidade personalizada.
Roberto Nasser
Por incúria, irresponsabilidade, filosofia ou ato criminoso, pegou fogo o Museu Nacional, mas antiga instituição do ramo no país, em seus 200 anos. Prejuízo incalculável e de impossível reposição. Gente festiva e inadequada, assim como o omisso prefeito carioca, prometeram reconstruí-lo. Pensam no continente, não no conteúdo – é uma radiografia de seus cérebros. Tertúlia flácida para acalentar bovino. Os primeiros sequer estarão no governo para as primeiras providências pós-cuidados e avaliação de resgate dos escombros. O último parece neto de japonês, é um “Nãosei”.
Bravatas, promessas de apuração de responsabilidades, pululam nas glotes das autoridades, mas no depurar da situação, com grandes chances será a edição museal do incêndio da Boate Kiss – ceifou centenas de jovens e não há culpados.
Promessas passam por liberação de verbas, procura em arquivos de sugestões a respeito. Responsáveis (sic), como o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, indicado pelo PSOL, distribui culpas e responsabilidades, quando poderia dar aula de ética e respeito à teórica magnificiência de seu cargo, demitindo-se e à sua conivente diretoria, omissa no respeito à história, à cultura e à imagem do país de incultos, desidiosos no cuidar os tesouros da humanidade.
Mais positivo, e de ótima ocasião, seria um projeto de mudança completa na forma de olhar os museus nacionais. Quantos estão fechados, e por que? Como induzir a manutenção dos existentes e o surgimento de novos? Como fomentar sua administração? Em Brasília, particular, sem verba pública, o Museu Nacional do Automóvel está lacrado há seis anos. Os autores da ação já não estão no governo; a razão do pedido perdeu-se no tempo; mas solução não há. Porque não começar pela sua reabertura? É rápida, fácil, seu custos. Basta uma caneta honesta.
(Roberto Nasser tem parte do acervo; paga as contas; e é o Curador do Museu Nacional do Automóvel).
JAC, lá – Na Argentina, a JAC será representada pela SOCMA, empresa de familiares de Maurício Macri, o presidente. Família do ramo gere duas outras marcas chinesas.
Esforço – Na Citroën, engenheiros, analistas de custos, formuladores e palpiteiros em geral estão reunidos em torno do recém-lançado Cactus. Objetivam, a partir da versão de entrada, a R$ 68.990, trocar o câmbio mecânico pelo automático, manter direção assistida, ar condicionado, vidros elétricos, equipamentos básicos de segurança, incluindo o estabilizador ESP.
Problema – É colocar o câmbio mais caro, e não deixar o preço passar de R$ 69.990. Teto de versão destinada a Pessoas com Deficiência (PcD), a quem incentivo oficial reduz impostos para veículos com custo até R$ 70 mil.
Minguando – Conceito é honesto, mas o teto oficial não é corrigido, e assim pouco a pouco os veículos elegíveis vão-se reduzindo.
Hermanos – Renault iniciou fazer suas picapes Oroch com opção de tração nas 4 rodas – modos 2W; 4W e 4W+Reduzida. Inicialmente sem vendas domésticas, mas para a Argentina. Lá, para concorrer com a Fiat Toro dotada desta opção. Na Argentina, a Oroch vende acima do Toro.
II – Cada mercado, um comportamento. Na Argentina, a Oroch é o quarto picape mais vendido, com a Toro na sexta posição, apenas com a versão diesel, transmissão automática e 4×4. Para aumentar sua posição, iniciará exportar com motor a gasolina, 1,8 litro, caixa automática de seis velocidades, menor preço.
Razão – Mercado argentino está em forte descenso e preço menor é grande argumento às compras.
Registro – Enorme desvalorização do peso, atingiu nesta semana cotação de US$ 1 = 40 pesos; RS$ 1 = 10 pesos.
Síntese – Se você pensa ser a Volkswagen marca de automóveis, enganou-se. É um grupo, e sob sua copa frondosa estão três marcas muito conhecidas de caminhões: Scania, MAN, Volkswagen, e parcerias com Navistar – International -, Hino, japonesa, sociedade com a Toyota, e chinesa Sinotruck.
Mudança – Com leque tão amplo, a cobertura da marca, como Volkswagen Truck & Bus tornou-se curta. Optaram pelo nome Traton, para cuidar do referente aos pesados.
Freio – Corrida oficial para o Congresso apreciar e aprovar a Medida Provisória instituindo o Programa Rota 2030, sofreu frenagem: Comissão Mista encarregada de analisá-la, suspendeu reunião para conhecer e votar o relatório do Relator Alfredo Kaefer (PP-PR). Mandatoriamente, MP deve ser aprovada neste ano para vigir em 2019. Estabelece incentivos oficiais e contrapartidas da indústria de veículos, autopeças, revendedores.
Rolls – Símbolo do poder presidencial, o raro e formidável Rolls-Royce Silver Wraith Formal Cabriolet, de 1952, não deverá ser utilizado para conduzir o Presidente da República durante a parada cívica do 7 de setembro.
Curriculum – Dos registros a respeito do governo Temer, a encerrar-se no dia 2 de janeiro, constará nunca ter desfilado no RR presidencial, carro semiexclusivo, de carroceria personalizada, construção quase artesanal, excepcionalmente conservado.
História – Temer não teve posse comum, posterior à eleição e, ano passado, declinou do uso do automóvel para evitar protestos, como os que mimaram a ex-presidente Dilma Rousseff. Para o dia 7 próximo, sua última parada como presidente, dispensou o majestático automóvel, um dos símbolos do exercício do poder.
Gente – Fernão Silveira, comunicólogo, ex-Ford, novo Diretor de Relações Corporativa e Sustentabilidade da FCA. OOOO Empresa mudou organograma, transferindo a diretoria, antes acumulada com a de Publicidade, então a cargo de João Ciacco. OOOO Ficará baseado em São Paulo. OOOO Jornalistas especializados com cara de paisagem. OOOO Na empresa anterior cuidava dos escrevedores não especializados, ditos influencers. OOOO Segmento em expansão turbinada pelo fabricantes e montadoras. OOOO Stefan Mecha, alemão, mudança. OOOO Cuidava de vendas VW no norte da Alemanha e veio ao Brasil como Vice presidente de vendas e exportações SAM. OOOO Acróstico quer dizer região sul americana, e sua missão será manter o pujante esforço de vendas de VWs a países da América Latina. OOOO
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Estepe na traseira é coisa do passado, nem mesmo os autenticos. e pioneieos off roads da Land Rover usam mais, Brasileiro viaja em cada uma….porforissima esses ridículos nacionais com apéndice na traseira, quer um off road bruto? Comore um Troller, um defender ou até um mitsubishi “TR4, esses sim tem proposta off road, só quem entende e tem grana pode comprar, o resto é coisa de pobre mal informado.
O carro é magnifico. E com o estepe pendurado na tampa traseira. É a marca registrada deste belo automóvel.