5 peças trocadas na revisão do carro… E cinco que não são
Manutenção obrigatória da fabricante contempla troca de peças e serviços, mas nem todos componentes verificados estão incluídos
Manutenção obrigatória da fabricante contempla troca de peças e serviços, mas nem todos componentes verificados estão incluídos
Quando você compra um carro 0 km, para ter direito à garantia, seja de três, cinco ou seis anos, é preciso fazer as manutenções na rede de distribuidores. Geralmente são com intervalos a cada 10 mil km ou um ano, com preços fixos e uma lista de itens que a revisão do carro, mas outras que também não cobre.
Vamos listar aqui 10 itens que são inspecionados na revisão do carro: cinco que o plano de cobertura cobre a troca e/ou serviço e outros cinco que o plano da montadora não cobre a substituição.
Vamos aos itens que a revisão do carro cobre a troca, que podem variar de fabricante para fabricante. Consulte o contrato de garantia e o manual do proprietário para ver ao que você tem direito.
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Esse aí é mandatário nos itens que a revisão do carro cobre durante o período de garantia. Em toda e a cada manutenção obrigatória que se preze o veículo tem o lubrificante velho retirado e depois trocado por um novo. Desta forma, é feito a cada 10 mil km ou um ano de uso.
No embalo do lubrificante, a substituição do filtro do óleo – e do bujão do cárter – também estão incluídos nas manutenções regulares e são itens que a revisão com preço fixo do carro cobre, normalmente em intervalos de 10.000 km – ou seja: que seguem as trocas de óleo.
Outros filtros, em geral, também entram nessa lista de troca dentro do pacote: os de combustível e de ar (elemento), a cada 20 mil km ou 30 mil km. O filtro de ar da cabine costuma fazer parte dos itens a serem trocados nas revisões veiculares de fábrica. Porém, algumas montadoras sequer equipam determinados modelos com a peça.
Geralmente é trocado a cada 30 mil km ou 40 km, conforme a fabricante e o veículo. Também faz parte do pacote de itens que a revisão obrigatória do carro geralmente cobre. Mas nem todas as fabricantes preveem o serviço em seu plano de manutenção com preço fixo.
A cada 30 mil km ou 40 mil km as velas de ignição também são itens do carro que que a revisão obrigatória com preço fechado oferecida pela montadora cobre. Só que, mais uma vez, varia de acordo com a marca.
Poucas fabricantes de veículos incluem a troca da água e adição do fluido de arrefecimento no plano de revisões com preço fixo. O líquido deve ser trocado a cada 20 mil/30 mil km ou no prazo de dois anos, normalmente.
Tem também alguns itens que são inspecionados nas revisões do carro, mas em que o plano de manutenção da montadora não cobre. Importante que são peças que, caso necessário, devem ser trocadas. Então, é preciso ver no contrato de garantia que você pode fazer fora da concessionária.
Pneus são itens que são até inspecionados nas revisões, mas não estão contemplados como troca obrigatória dentro do valor prévio da manutenção. O mesmo vale para o serviço de alinhamento da direção e balanceamento das rodas, que são cobrados à parte dos pacotes de preço fixo das montadoras.
Entre os componentes inspecionados, as oficinas das concessionárias também examinam as suspensões dianteira e traseira. Porém, os planos de revisão com preço fechado não cobrem eventuais trocas de amortecedores, buchas, batentes etc. Os prazos de troca podem variar com o uso, a quilometragem e os tipos de pavimentos por onde o veículo roda.
Também são verificados nas revisões obrigatórias com valor fixo de montadoras. Mas se precisar trocar alguma das peças, seja por desgaste, quebra/trinca/empeno ou vida útil mesmo, você terá de desembolsar por fora. As pastilhas geralmente são substituídas em intervalos de 20 mil ou 30 mil km, conforme o uso. Já os discos costumam durar 40 mil km.
Outro item que a revisão fechada prevista pela fabricante não cobre, porém, é inspecionado. Importante frisar que a correia de distribuição deve ser verificada em cada intervalo de manutenção e trocada a cada 40 mil/50 mil km (depende do carro e da montadora) ou caso haja sinais de desgaste.
Quando está danificado o terminal da direção afeta todo o comportamento do sistema. É comum perceber trepidações excessivas ao volante e folgas na direção, além de desgaste irregular dos pneus. Porém, é mais um dos itens que a revisão do carro não cobre.
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