Toyota RSC Rally Raid Car: o carro mais legal de Gran Turismo
SUV conceitual da Toyota foi apresentado em 2001 e antecipou tendência, mas só ganhou vida na série Gran Turismo
SUV conceitual da Toyota foi apresentado em 2001 e antecipou tendência, mas só ganhou vida na série Gran Turismo
Esta semana comentamos sobre a atualização de Gran Turismo 7, que trazia o Lamborghini Urus. E o assunto acabou rumando para os SUVs presentes na franquia, mesmo diante da pouca simpatia de Kazunori Yamauchi, criador da série, a respeito deles. E um desses utilitários foi o Toyota RSC Raid Rally.
Esse carro foi exibido como conceito no Salão de Chicago de 2001. Era apenas um estudo de estilo, que nem motor tinha. Seu nome que uma sigla para Rugged Sport Coupé, ou Esportivo Cupê Robusto antecipou o que seriam os SUVs cupês que chegariam ao mercado anos depois com BMW X6 até o novíssimo Citroën Basalt, que o amigo já conferiu detalhes aqui. E o RSC era tão legal, mas tão legal, que a Polyphony Digital resolveu dar vida ao carro em Gran Turismo.
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A primeira aparição do do RSC foi em Gran Turismo Concept e depois figurou em GT4, GT5, GT6 e até mesmo em Gran Turismo PSP. No entanto, o carro se tornou uma febre em Gran Turismo 4. E a razão era muito simples: era um carro fácil de ser conquistado.
Antes da era das microtransações (que induz o jogador a gastar fortunas reais para comprar itens para os games), Gran Turismo era uma franquia generosa e que recompensava a dedicação dos jogadores com carros bem legais.
E o Toyota RSC, em sua hipotética versão de rali, era uma das melhores ferramentas para fazer dinheiro e expandir a garagem. Isso porque o carro era dado como prêmio em um desafio relativamente fácil.
O game trazia várias competições, uma delas é a série Special Condition Events, que reproduz provas de rali em diferentes cenários. E para faturar o Toyota, bastava vencer as duas provas do Capri Rally, uma delas em traçado invertido.
O problema é que como o prêmio de apenas 5 mil créditos pela prova era tão pífio, muita gente simplesmente ignorava o desafio. Mas poucos sabiam que cada unidade do Toyota poderia ser vendida por generosos 265 mil créditos.
E o melhor, o jogador poderia ganhar o carro quantas vezes quisesse, bem diferente do que acontece em GT7 que carros de prêmio não podem ser comercializados. Ou seja, o jogador poderia juntar uma bolada logo de início e depois preparar o carro ideal para cada competição.
Para faturar o Capri Rally, em que o jogador duela contra um Lancia Delta HF Integrale Evoluzione, bastava ter um carro com boa tração. O traçado que paradisíaco circunda uma ilha, mas exige precisão, uma vez que o trecho é repleto de grampos e curvas sinuosas.
Lembro que quando joguei GT4 (e joguei bastante) meu cavalo de batalha era um Mitsubishi Lancer Evo II, com tração integral, potência e torque suficientes para brigar com o hatch italiano, mas como o game permitia melhorias, o velho Evo era imbatível. Mas depois, o Toyota assumiu a missão de ser o arrimo de família.
O RSC não era apenas um carro para vender. Ele era ótimo para correr, sua tração integral e seu motor 2.0 de 425 cv faziam dele um carro de alto desempenho. Tudo isso sem contar as melhorias mecânicas que o deixavam ainda mais competitivo. Claro que não era capaz de superar os super poderes do Suzuki Escudo Pikes Peak, mas era mais acessível que o “monstro da montanha”
Assim, com um carro que nunca teve um motor, a Toyota criou um dos melhores bólidos de Gran Turismo. Pena que em Gran Turismo 5 e 6, o RSC era tão caro que não valia a pena apostar nele.
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