[Vídeo] Extinção da seguradora Líder solucionaria problemas
O promotor do Ministério Público de Minas Gerais Paulo Márcio e o delegado da polícia federal Marcelo Freitas sugerem o fim do consórcio responsável pelo seguro DPVAT como medida mais eficiente para acabar de vez com as fraudes
O Auto Papo está mostrando, em uma série de vídeos, detalhes sobre o esquema de fraude envolvendo o seguro obrigatório para veículos. Para o promotor do Ministério Público de Minas Gerais Paulo Márcio e o delegado da polícia federal Marcelo Freitas, a extinção da seguradora Líder é a medida mais eficiente para acabar com as fraudes envolvendo a arrecadação do DPVAT. Se isso acontecesse, os motoristas poderiam contratar a companhia que quisessem para fazer o seguro obrigatório, como já ocorre em outros países.
BORIS FELDMAN: Qual é a possibilidade de que o Brasil se integre a aquele roll, como vocês disseram, de países civilizados do primeiro mundo, em que o cidadão escolha a seguradora que bem entenda? Qual é a possibilidade de que isso venha a acontecer aqui, aqui no Brasil? Ou seja, não ter mais Seguradora Líder; ter a seguradora que eu quiser pagar o meu imposto, o meu seguro obrigatório?
PAULO MÁRCIO: Nós defendemos uma medida simples. Simples e eficiente: A seguradora Líder seve ser extinta imediatamente. Nessa ação que corre em Diamantina, ação civil pública, um dos pedidos é para que a justiça reconheça e decrete a extinção da seguradora Líder pela sua inutilidade. Ela se transformou num móvel que dá ensejo a essa enormidade de fraudes que nós estamos aqui falando.
Eu não consigo conceber qual é a utilidade de uma empresa dessas, que arrecada o dinheiro e gasta da forma como ela quer gastar, sem qualquer fiscalização, sem qualquer espécie de controle. Então, para mim, a extinção da seguradora Líder seria um benefício enorme à cidadania brasileira.
MARCELO FREITAS: É, nesse sentido também, a ideia do dr. Paulo é exatamente aquela que nós entendemos: essa ideia de extinção da seguradota Líder, porque, se observamos só o dano com as ações propostas, já é um dano absurdo, por exemplo, com um judiciário falido que não consegue atender as demandas. Temos 540 mil, 500 mil ações propostas por beneficiários do seguro DPVAT; imagine agora se 80 milhões de proprietários de veículos automotores resolverem pleitear no poder judiciários as respectivas indenizações em razão daquilo que fora pago indevidamente?
Então, não há judiciário que dê conta de toda essa situação, não há sociedade brasileira que consiga suportar tamanho ônus. A nossa ideia é que cada um possa escolher livremente a sua seguradora, obviamente, atendendo às regras de mercado.
Foto Reprodução
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Rosa Helena
12 de abril de 2018
Se a seguradora foi extinta, para onde vai o dinheiro já pago?
Sr. BORIS FELDMANN, muito brava sua iniciativa, de apontar má gestão do dinheiro alheio e até possível fraude, mas existem coisas até mais corrosivas em ação, acobertado pelo véu da legalidade.
Ora, o Sr. bem sabe que no falacioso CHOQUE DE GESTÃO do ex-governador de Minas, Aécio Neves, em 2001, se não me engano, houve o início de cobrança de IPVAsobre automoveis VELHOS, com mais de 20 anos, CONTABILMENTE JÁ OBSOLETOS E JÁ DEPRECIADOS.
E MAIS,:o TRATAMENTO TRIBUTÁRIO A ELES É ASSIM DISPENSADO POR CAUSA DE SEREM PASSÍVEIS DE GASTOS DE MANUTENÇÃO MUITO MAIS CONSTANTES DO QUE CARROS NOVOS OU SEMINOVOS, DE MODO QUE O IMPOSTO QUE SE COBRARIA DELES, SOFRE ISENÇÃO, JÁ QUE MUITO MAIS DINHEIRO SERÁ DISPENDIDO PELO DONO DESSE CARRO VELHO NO MERCADO DE AUTOPEÇAS, PARA MANUTENÇÃO DO “VELHINHO”, PARA QUE O MERMO POSSA CONTINUAR RODANDO COM BOA APARÊNCIA, SAÚDE MECÂNICA E SEGURANÇA (PARA OS OCUPANTES E PARA OUTROS USUÁRIOS DA VIA).
SÓ QUE O RETARDADO GOVERNO DE MINAS E SEUS “GENIAIS” SECRETÁRIO DE RECEITAS, NÃO ENXERGAM NUMA BOA ESSE MERCADO DE AUTOPEÇAS PEÇAS E MERCADO DE SERVIÇOS MECÂNICOS, FUNILARIA E PINTURA E ACESSÓRIOS QUE OS VELHINHOS “BONS DE SAÚDE” ALIMENTAM.
DEPOIS DO CÉLEBRE RETORNO À COBRANÇA DE IPVA DOS CARROS COM MAIS DE 20 ANOS PELO GOVERNO AÉCIO NEVES EM 2001, AGORA, EM 2017, O “GÊNIO” PIMENTEL E SEU SUBSECRETÁRIO DE RECEITA”, MAJORARAM O IPVA MAIS BARATO DE MINAS GERAIS EM 150% ( CENTO E CINQUENTA POR CENTO), PASSANDO O IPVA DOS FUSCAS, CHEVETTES, CORCÉIS, FIAT’S VELHOS DE 73 REAIS PRA 162 REAIS!!!
E AGORA, EM 1o. de JANEIRO DE 2018, NOVO AUMENTO, PASSANDO DE 162,00 REAIS PRA 170,00 REAIS…
É UM ABSURDO E UM DISPARATE UM AUMENTO DE IMPOSTO DE150% NUM BEM DEPRECIADO, E SOBRETUDO, DESVALORIZADO, VISTO QUE A QUASE TOTALIDADES DESSES CARROS VELHOS NÃO SÃO PROPRIAMENTE VEÍCULOS DE COLEÇÃO, MAS MEIOS DE TRANSPORTE DE PESSOAS POBRES.
Esse GOVERNO DE MINAS, SEJA DE QUAL PARTIDO QUE PARTA ESSA POLÍTICA TRIBUTÁRIA INSANA, QUE TENTA TIRAR “COELHO DE CARTOLA”, ESTÁ SEMPRE ERRANDO NA RECEITA, SEMPRE “JOGA A CRIANÇA FORA E GUARDA A ÁGUA DA BANHEIRA”.