[VÍDEO] Toyota Hilux GR Sport: descobrimos o segredo da bruta
Testamos a Toyota Hilux GR Sport para descobrir o que faz dela a picape média mais desejada do mercado e de quebra a líder absoluta
Testamos a Toyota Hilux GR Sport para descobrir o que faz dela a picape média mais desejada do mercado e de quebra a líder absoluta
A Toyota Hilux se tornou referência entre as picapes médias há três décadas. Desde a abertura das importações a Hilux se tornou status de sonho de consumo e fez com que antigos modelos nacionais deixassem o mercado para chegada de novos capazes de entregar o que ela já oferecia.
Desde então, a japonesa conquistou uma legião de fãs cativos, o que fez dela líder absoluta no segmento de caminhonetes médias. Só para ter uma ideia de sua performance, de janeiro a julho, a Hilux emplacou nada menos que 27.044 unidades, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
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Seus números praticamente empatam com a Fiat Toro (28.853), que se posiciona em um segmento abaixo e com preços mais baratos. A segunda colocada em 2024, entre as médias, é a novíssima Ranger com pouco mais de 15 mil licenciamentos. E para saber qual é o segredo da Hilux, testamos a versão GR Sport.
Trata-se da opção topo de linha da picape produzida na Argentina. Ela conta com o mesmo motor turbodiesel 2.8, mas com 225 cv e 55 kgfm de torque. São 20 “potros” a mais que nas demais versões.
A transmissão é automática de seis marchas e oferece uma sexta bem longa para velocidades de cruzeiro. Já a tração é 4×4, com seletor elétrico para 4×4 alto, 4×4 reduzida e 4×2.
Ela ainda conta com suspensão reforçada, bitolas alargadas que fazem dela uma picape para uso em condições extremas. E claro que levamos ela para andar onde outros veículos não se atrevem.
A altura livre de impressionantes 32,3 cm, somados aos ângulos de ataque (30 graus) e saída (28,6 graus), combinados imensos pneus Bridgestone 265/65 R17 off-road que agarram em qualquer superfície, fazem dessa picape um absurdo no fora de estrada.
Enfrentamos valetas, facões, buracos, barrancos e até mesmo trechos alagados, que davam medo. Mas a Hilux GR-Sport passou por tudo como se estivesse em um tapete felpudo.
Claro que tudo isso tem seu preço. A começar pelos R$ 371.390 do valor sugerido pela fabricante. Mas também há o custo do conforto.
A Hilux GR Sport é dura e transfere tudo para dentro da cabine. Comparada com outras picapes, mais macias e tecnológicas, ela se revela muito mais raiz e sem a menor intenção de te afagar.
Por dentro, a posição de dirigir lembra picapes dos anos 1990. Os bancos são rasos e geralmente o joelho fica bastante flexionado. É uma posição bem diferente de picapes como Amarok, Frontier, Ranger e S10.
O pacote de conteúdos também é “roots”. Nada de quadro de instrumentos digital, alavanca de marchas eletrônica, freio de estacionamento elétrico ou multimídia grandalhão. Mas ela oferece tudo que é preciso, inclusive com pacote ADAS.
O multimídia conta com conexão sem fio para smartphones e a climatização digital tem duas zonas. Mas legal mesmo é o sistema de áudio JBL. Não é porque ela seja daquelas que mastigam urtiga que não significa que despreza qualidade.
Assim, depois de rodar mais de 500 km com a Hilux GR Sport conseguimos sacar qual é o seu segredo. Ela é uma picape dura, extremamente resistente e que não peca pelo excesso de quinquilharias que podem te deixar na mão quando estiver longe de casa.
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