Vídeo: Volkswagen Virtus GTS é rápido e gostoso de guiar
Modelo faz jus à sigla GTS; preço de R$ 104.940 e acabamento são os principais pontos fracos do sedã esportivo
Modelo faz jus à sigla GTS; preço de R$ 104.940 e acabamento são os principais pontos fracos do sedã esportivo
A Volkswagen completou a linha GTS com o Virtus. No mês passado, a marca alemã já tinha revivido essa sigla, que ficou famosa com o Gol nas décadas de 1980 e 1990, em uma versão esportiva do Polo. O sedã custa R$ 104.940, exatamente R$ 1.500 a mais que hatch em igual configuração.
Assista ao vídeo:
Externamente, o Virtus GTS ganhou um exclusivo spoiler na tampa do porta-malas. Por outro lado, não tem escapamento com saída dupla como o Polo. No mais, os dois esportivos utilizam elementos semelhantes, como saias laterais e rodas de 17 polegadas, além do para-choque frontal redesenhado e dos faróis full-LED.
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Por dentro, o visual do Virtus GTS é mais sóbrio. Ele traz detalhes vermelhos nos difusores de ar laterais, no volante e nos instrumentos, mas nada muto além disso. A diferenciação mais relevante fica por conta dos bancos, que são esportivos e apoiam muito bem o corpo.
No mais, o acabamento segue o padrão do restante da gama, com plásticos duros no painel e nas forrações das portas. Se nas outras versões, que custam 70, 80 mil reais, ele está na média, no GTS, que custa mais de R$ 100 mil, o interior é meio simplório: a Volkswagen poderia ter caprichado um pouco mais.
Do desempenho, porém, não dá para reclamar. O motor do Virtus GTS é o mesmo do Polo GTS: um 1.4 turbo com injeção direta, que equipa outros veículos da linha Volkswagen.
Tanto om gasolina quanto com etanol, ele desenvolve 150 cv, potência que, em um carro esportivo, já não impressiona nos dias de hoje. Por outro lado, o torque é de 25,5 kgfm, já a 1.500 rpm, o que faz com que as repostas ao acelerador sejam muito rápidas. Ele desenvolve e retoma velocidade muito bem , também em função do peso de 1.260 quilos, mais baixo que o de um sedã médio.
A Volkswagen recalibrou a suspensão do Virtus GTS. Em relação às demais versões, a versão esportiva é mais firme, para aumentar a estabilidade. Porém, dirigindo o sedã, percebe-se que que ele ainda manteve um compromisso razoável entre o conforto e a dinâmica: não chega a ser duro como um Renault Sandero RS ou um Honda Civic Si. Isso é má notícia para quem pretende usar o sedã em autódromos, como em track days. Por outro lado, ele tem um rodar mais suave para o uso no dia-a-dia.
O Virtus GTS tem quatro modos de condução: Sport, Normal Eco e Individual, que é personalizável. Entre eles, mudam a assistência da direção e as respostas do câmbio automático de seis marchas, que é o único oferecido para a versão esportiva. No modo esportivo, ele estica mais as marchas e antecipa as reduções, de modo a manter o motor em rotação mais alta.
Uma curiosidade do programa Sport é que ele deixa o ronco do motor fica mais encorpado: é um efeito artificial, provocado por um amplificador, mas não dá para negar que ele surte um bom resultado. O barulho do motor instiga a acelerar.
Esse, inclusive, é o apelo do Virtus GTS diante das várias outras opções de veículos na mesma faixa de preço: é um sedã para quem gosta de dirigir mais esportivamente, devido ao desempenho e também à dinâmica provocada pelas mudanças na suspensão. Nisso, não dá para negar que ele agrada.
Fotos Volkswagen | Divulgação
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