Volkswagen Passat deixa de ser importado e ‘sai de linha’ no Brasil

Desvalorização cambial e queda da demanda por sedãs seriam os principais motivos para a retirada do modelo do mercado

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Passat era vendido em versão única por R$ 164.620 (Volkswagen | Divulgação)
Por AutoPapo
Publicado em 13/08/2020 às 09h00

O consumidor brasileiro não poderá mais comprar o Volkswagen Passat, ao menos no mercado de veículos novos. É que ele deixará de ser importado para o país. Por enquanto, ainda existem algumas unidades nos estoques da rede de concessionárias: quem é fã do modelo, portanto, deve correr.

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A Volkswagen atribui a saída do Passat do mercado à alta do dólar, que elevou de modo generalizado os preços dos veículos importados. Porém, a redução da demanda por sedãs em virtude da ascensão dos SUVs também deve ter contribuído para a decisão do fabricante.

De acordo com a Volkswagen, os modelos Jetta GLI e Tiguan atenderão à demanda dos (poucos) consumidores do Passat. O modelo era importado da Alemanha na versão única Highline, com motor 2.0 TSI de 220 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. O preço sugerido era de R$ 164.620.

volkswagen passat de frente em movimento
Sedã era vendido em versão única por R$ 164.620

Com o fim das importações do Volkswagen Passat, a categoria de sedãs grandes sofre outra baixa relevante em 2020. Em maio, a Ford confirmou a saída do Fusion do mercado brasileiro. Agora, com exceção dos modelos de marcas premium, o segmento conta apenas com os asiáticos Honda Accord, Toyota Camry e Hyundai Azera.

Passat é um dos produtos mais tradicionais da Volkswagen

O Passat é um dos produtos mais tradicionais da Volkswagen: lançado mundialmente em 1973, o modelo evoluiu continuamente e, hoje, está na sexta geração. Contabilizando todas as safras, a produção já supera a marca de 30 milhões de unidades em todo o mundo.

No Brasil, o Volkswagen Passat de primeira geração foi fabricado de 1974 a 1988. A segunda safra do modelo também foi nacionalizada, mas mudou de nome: por aqui, ele foi rebatizado de Santana. Desde os anos 90, a marca alemã importava regularmente o sedã da Europa.

Foto: Volkswagen | Divulgação

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7 Comentários
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Lucas 23 de abril de 2021

Uma pena! Era um dos melhores custos-benefícios do mercado.

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Alves 27 de janeiro de 2021

Passat versao CC eh de parar o transito, branco ou preto perolizado, show a parte, desbanca o corolinha, fazendo este parecer um hb20.. De tao pequeno fica lado a lado. Tiguan nao tem cacife pra subtituir um passat em elegancia… Pois concorrem quase na mesma faixa de preco.

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Rafael 8 de janeiro de 2021

No meu entender não tinha como um Jetta Gli mexicano concorrer com um Passat Alemão. Então se tornou mais lucrativo a VW acabar com a concorrência interna a qual iria ser desleal. Não troco meu Passat Variant por Jetta algum.

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rosana hashimoto 15 de agosto de 2020

Carro maravilhoso, estou no segundo e manteria para sempre pois segurança é um ítem que desbanca muitos , é uma pena , ainda mais era importado da alemanha e tudo tem uma durabilidade que é incomparável aos nacionais e do México, fiquei chateada

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Eloi Camara 14 de agosto de 2020

Que triste! adoro o Passat já tive 8, contando com o que tenho agora, este que será o último exemplar, está com 6300km 18/18, simplesmente sem palavras,

vai um amigo que nunca me deixou na mão, uma pena! saudades.

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Flauber 13 de agosto de 2020

Mais um sedã grande que deixa de ser vendido no mercado brasileiro… Que pena! Não troco meu sedã grande por SUV alguma!

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Fernando 13 de agosto de 2020

Tenho um 2015 e é uma joia pra mim. Um carro lindo e estupendo. Gasto uma grana preta com manutenção pois comprei usado, porém, o prazer que te proporciona ao pilotá-lo , não tem preço.

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