Dirigimos o Golf GTE, híbrido da VW que chega ainda neste ano

Hatch combina motores elétrico e a combustão com potência total de 204 cv e 35,7 kgfm de torque; preço ainda não foi divulgado

golf gte 23
Por Paulo Eduardo
De São Paulo, especial para o AutoPapo
Publicado em 12/08/2019 às 12h18
Atualizado em 11/08/2022 às 16h03

Dirigimos o Golf GTE o primeiro carro híbrido da marca Volkswagen no Brasil. Serão lançados seis modelos híbridos ou elétricos VW na América do Sul até 2023. O esportivo híbrido plug-in será o 14º modelo de 20 previstos pela marca no mundo até 2020. O Golf GTE começará a ser vendido no país até o fim do ano.

A Volkswagen fez opção pelos modelos totalmente elétricos no futuro, mas os híbridos fazem parte da estratégia de eletrificação. A marca informou que a oitava geração do Golf não será apresentada no Salão de Frankfurt, Alemanha, em setembro próximo. O Golf GTE é da sétima geração, a atual.

O GTE é impulsionado por dois motores: um elétrico e outro a gasolina. Este último é 1.4 de 150 cv de potência e torque de 25,5 kgfm. Enquanto o elétrico tem 102 cv e 33,6 kgfm de torque. A potência combinada dos dois motores é de 204 cv e 35,7 kgfm de torque. Essa combinação não é o somatório nominal de ambos, pois depende de outras variáveis.

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A velocidade máxima do motor elétrico é de 130 km/h, com 50 km de autonomia. Enquanto a autonomia dos dois motores trabalhando em conjunto atinge 900 km, com velocidade máxima de 222 km/h e atingindo 100 km/h em 7,6 segundos. O tempo de recarga total da bateria do Golf GTE é de 2h45 minutos em tomada de 220 volts ou na estação de recarga. O soquete de recarga fica sob o logotipo da marca abaixo do capô.

A bateria de íons de lítio de alta voltagem, 380 volts, pesa 120 kg dos 1.524 kg total do Golf GTE. A transmissão é DSG automatizada de duas embreagens e câmbio de seis marchas. Uma terceira embreagem acopla o motor elétrico ao motor a combustão.

O sistema híbrido inclui componentes de força que convertem corrente contínua da bateria em alternada para movimentar o motor, além de um carregador da bateria. Um servo-freio eletromecânico e um compressor elétrico garantem a eficiência dos freios e ar-condicionado na utilização somente do modo elétrico.

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Hybrid components

Todas as vezes que o pedal de freio é acionado, a energia gerada pelo movimento da roda é convertida em carga para a bateria. Neste caso, pode-se passar alavanca de câmbio para a posição B intensificando a atuação do freio-motor e regenerando mais carga para a bateria.

Dirigir o híbrido começa diferente pela ausência de ruído do motor elétrico. Quando se liga o Golf GTE, o motor elétrico é automaticamente acionado. Deve-se olhar para o quadro de instrumentos e perceber a movimentação dos ponteiros para ter certeza de que o motor elétrico funciona.

Golf GTE tem modos de condução

Ao selecionar o modo híbrido, o Golf GTE tem vontade própria, o motorista não precisa fazer nada, e a tecnologia se encarrega de escolher qual o sistema mais eficiente para cada situação. Ou funciona o motor elétrico, ou o 1.4 a combustão. O modo híbrido tem a função de usar a carga da bateria ou mantê-la. Assim, o motor a combustão será mais exigido.

No modo recarga, apenas o motor a combustão entra em ação. Finalmente no modo GTE, predomina a esportividade e os dois motores trabalham juntos. Basta pressionar o acelerador para sentir do que o carro é capaz. Atinge 100 km/h em pouco mais de sete segundos e parece não ter limites. Foi o que sentimos ao acelerá-lo na via Anchieta, em São Bernardo do Campo. O Golf tem uma das melhores dirigibilidades e o GTE acentua ainda mais o prazer de estar ao volante.

A versão do Golf GTE a ser vendida no Brasil tem suspensão traseira Multilink, como o GTi, e pneus aro 16 na medida 205/55 em vez do desconfortável aro 17 e perfil 45. Vale a racionalidade do elétrico na busca de conforto em país com vias recheadas de remendos e ondulações no asfalto. Espaço no porta-malas foi preservado com a bateria colocada no lugar estepe, que foi substituído pelo kit reparo.

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O modo elétrico do Golf GTE tem 95% de eficiência energética diante de apenas 40% do modo a combustão. Há sempre reserva de 16% da bateria para dar a partida que acontece sempre no modo elétrico.

Os principais sistemas são acionados rapidamente e sempre visualizados. Monitor de autonomia exibe a energia elétrica disponível e também a adicional por meio da desativação de itens que consomem energia, como ar-condicionado.

O mostrador de fluxo de energia exibe flechas azuis na aceleração e verdes nas frenagens ou em desaceleração. Medidor de energia mostra quanto está sendo utilizada no momento (azul) ou intensidade da regeneração (verde). Fica a curiosidade do preço ainda não informado.

Galeria de fotos do Golf GTE

Fotos Volkswagen | Divulgação

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4 Comentários
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jose da SIlveira 21 de agosto de 2019

fica 1 real a cada 10 km, ou seja 1k por ano @mister gasosa

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josé da silveira 21 de agosto de 2019

tempo de recarga na tomada de 220 é cerca de 12 horas a informação disponibilizada pelo edital está errada

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Mister Gasosa 14 de agosto de 2019

Se eu não tiver uma estação de recarga gratuita perto de minha casa e tiver que carregá-lo na minha casa, quanto ficaria a conta de energia elétrica rodando com esse carro em média 10.000 km por ano?

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Ivan 13 de agosto de 2019

Vai custar uns 190 mil reais. Carro feito justamente para quem nem pensa em economizar. Há sim, vai ser comprado por um cara abonado preocupado com o meio ambiente. O povo vai continuar andando com seus fuscas antigos e seus motores a explosão, isso até quando for permitido, porque pelo andar da carruagem logo vamos ser proibidos de respirar.

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