Carro elétrico sem bateria existe e tem tudo a ver com o Brasil
Uma das dificuldades do carro elétrico com célula de combustível é o reformador, equipamento que retira o hidrogênio do etanol
Uma das dificuldades do carro elétrico com célula de combustível é o reformador, equipamento que retira o hidrogênio do etanol
Existe, por incrível que pareça, um carro elétrico que funciona sem bateria: é o carro com célula a combustível, Fuel-Cell. Ele é abastecido com hidrogênio, que vai para essa célula, e aí, em contato com o oxigênio, gera energia elétrica para os motores.
Daí se pensou uma solução ‘sopa no mel’ para o Brasil: ao invés de abastecer com hidrogênio, abastecer com etanol – que tem para todo lado – e extrair do etanol o hidrogênio que iria para a célula de combustível. Mas a dificuldade é do equipamento que tira o hidrogênio do etanol, chamado reformador. Caro, grande e pesado, é difícil de se instalar num automóvel.
Pesquisava-se, então, como reduzir seu peso, custo e tamanho, quando surgiu uma outra ideia: instala-se o reformador no posto; ele extrai do etanol o hidrogênio que já vai para o tanque do carro.
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Apesar de estudar o assunto há anos ainda não entendi porque extrair o hidrogênio do etanol e não da água. Densidade energética? Creio que o gasto de energia são próximos. Esse negócio de etanol é balela. Meus dois últimos carros nunca foram abastecidos com etanol puro. Nunca compensou. Só misturando à gasolina para tornar viável um combustível que usa terras férteis pra alimentar carros em vez de destinar as terras à produção de combustível para alimentar pessoas.
Uma célula de combustível é, por definição uma “bateria sem eletrolito”, assim, como toda bateria, o eletrolito precisa ter certas condições de condução e manutenção de elétrons, a célula mais comum é a de hidrogênio, que utiliza um processo inverso a eletrólise, combina oxigênio e hidrogênio para compor água liberando a energia que carrega as baterias de litio-ion no carro e estas fornecem energia para o motor e sistemas. o Álcool, o gás natural, etc, passam por catalizadores que separam componentes químicos ligados ao hidrogênio, este é ligado a célula e o resto é queimado para alimentar o catalizador, no caso do álcool, é liberado pela descarga basicamente água e co2, outros combustíveis, como a gasolina poderia ser usado, mas liberaria enxofre, co, potássio, cianetos, etc, ganharíamos na eficiência do motor mas não no resto, além das gorduras rapidamente entupirem o sistema. Também existem os carros movidos a salina, uma mistura de água salgada com um eletrolito específico, parece que a ideia de ter um carro a bateria e placas solares em casa atormenta a indústria como um todo, o consumidor tornar-se quase independente do comércio é um pesadelo que tentam evitar a qualquer custo, aceitam ter um carro menos poluente e melhor desde que fiquem fornecendo algo mais vantajoso do que somente energia elétrica. Dos anos de estudo, tornei-me um apoiador do motor elétrico para quaisquer aplicações, nisso incluo o carro elétrico, minha preferência é o a bateria, dá pra produzir energia de muitas formas e carregar o carro. Até mesmo um gerador a gasolina estacionário pode tornar-se menos sujo do que num carro com filtros maiores e melhores, se for álcool então, quantos carros dá pra carregar com um só motor em rotação constante? Falam da usina a carvão, ela via parar de queimar carvão sem carro elétrico? Todo usina consome mais que produz o que fazer com o excedente? Há muitas perguntas e para todas há uma única resposta, “motores elétricos”, não só no uso doméstico, mas no transporte também.
Ma porque não se cria uma célula a combustível que funcione diretamente com etanol, transformando ele em eletricidade se existem várias delas que são multicombustivel?