GNV: abastecer sem o frentista realizar o aterramento é perigoso

Cuidado na hora de abastecer o automóvel com GNV. Se o frentista não fizer o aterramento na válvula, não permita o abastecimento

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Por Boris Feldman
Publicado em 27/02/2020 às 08h30

O posto de serviços sempre nos atende de maneira correta e eficiente, mas têm sempre as exceções à regra. E quando ele resolve ser picareta, sai de baixo. Eu fui questionado por um leitor, um taxista do Rio de Janeiro, a respeito do GNV, pois ele conta que foi abastecer e o frentista não encaixou o cabo de aterramento que é obrigatório para segurança no momento de abastecer com o gás.

Ele questionou e o frentista disse: “Não é mais obrigatório pela ANP.” Eu, então, questionei a ANP, a agência que regula os combustíveis, e ela afirmou objetivamente: “Tem que usar o cabo de aterramento para evitar riscos graves de acidentes.”

Então é óbvio que aquele posto estava com algum problema neste cabo de aterramento e resolveu colocar todos em risco para evitar a perda do faturamento.

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Foto Alexandre Carneiro | AutoPapo
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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

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1 Comentário
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Carlos Alberto 4 de março de 2020

Então … o “todos em risco” inclui o próprio frentista, os colegas dele, o patrimônio do posto. O ideal seria um sistema de segurança que não liberasse o gás sem a conexão com o aterramento … (até inventarem um jeitinho de burlar esse sistema).

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