Rodízio de pneus: 3 dicas para fazê-lo da maneira correta

Fazer o rodízio de pneus faz com que todos tenha o mesmo nível de desgaste; veja algumas dicas para fazer esse procedimento corretamente

pneus
Por Boris Feldman
Publicado em 05/06/2018 às 11h02
Atualizado em 22/01/2020 às 21h16

Hoje, todos os carros médios e compactos são dotados de tração dianteira. Então as rodas da frente são direcionais e motrizes e seus pneus se desgastam de forma muito mais acentuada que os das rodas traseiras. Por isso não é raro se observar num carro com tração dianteira os pneus dianteiros quase “carecas” enquanto os traseiros permanecem quase novos. Exatamente por isso o rodízio de pneus é mais importante hoje que no passado: para igualar o desgaste entre os quatro pneus e evitar que o dono do carro tenha que ir à loja comprar apenas dois deles.

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Primeira dica

No passado, o rodízio de pneus se fazia em “X”. O dianteiro direito vinha para a esquerda na traseira e vice-versa. Hoje, apenas se trocam as rodas dianteiras pelas traseiras, mantendo-se o lado. Se no passado a maioria dos carros tinha tração traseira, a distribuição do desgaste entre pneus da frente e de trás era mais uniforme: os dianteiros eram direcionais, os traseiros eram motrizes.

rodízio de pneus: confira três dicas para fazê-lo corretamente

Segunda dica

Mas e se você não fez o rodízio de pneus e precisou comprar apenas dois novos, onde colocá-los? A intuição diz para serem instalados nas rodas dianteiras, mas a lógica recomenda o contrário.

Melhor ter os pneus novos na traseira pois, se ocorre algum problema na frente, e o pneu estoura, por exemplo, o motorista tem o volante para dominar o carro. E, se a direção for assistida (hidráulica ou elétrica) é ainda mais fácil o controle. Mas, um estouro de um traseiro é incontrolável.

Terceira dica: rodízio de pneus com sobressalente

No rodízio, pode-se incluir o pneu sobressalente? Sim, desde que ele substitua um pneu que tenha sofrido menor desgaste, para evitar num mesmo eixo um pneu quase novo de um lado e outro muito desgastado do outro. Mas, atenção para a data de fabricação do estepe: muitas vezes ele fica abandonado por anos no porta-malas e pneu expira igual a remédio. O prazo máximo de validade é de cinco a seis anos. Neste caso, ao invés de comprar só três novos e incluir o estepe, o correto é comprar cinco e substituir também o sobressalente.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
3 Comentários
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Barros 6 de maio de 2019

Precisa alinhar e balancear também?

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Gedaias Martins de Sousa 5 de setembro de 2018

Boa tarde !

Tenho um Honda Civic é aconselhável lavar o motor ??

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Raniel 15 de setembro de 2018

Amigo se souber fazer o isolamento do componentes certos, sim pode lavar com ainda com devido cuidado, caso contrário leve p a um profissional que irá sair bem mais em conta, do que fazer besteira, fica a dica

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