Acordo automotivo com a Europa não terá reflexos rápidos no mercado

Mas essa melhoria no nosso setor de automóveis não vai ocorrer de forma instantânea, mas sim, de forma gradual

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Por Boris Feldman
Publicado em 31/07/2019 às 19h30

Foi finalmente assinado, há um mês, o histórico e famoso acordo Mercosul-União Europeia, que vai afetar a nossa economia e o nosso mercado automotivo. Pois veículos fabricados na Europa serão importados isentos do imposto de importação de 35%.

Mas pode tirar o cavalinho da chuva, porque isso vai demorar a acontecer. Nos sete primeiros anos, depois de ratificado o acordo, o imposto será reduzido apenas a metade, 17,5%, mas o Brasil terá uma cota de apenas 32 mil carros por ano.

Do oitavo até o 15º ano, acabam-se as cotas, mas o imposto começa sendo reduzido gradualmente dos 35% até zerar. Ou seja, só 15 anos depois de ratificado o acordo, os europeus desembarcam aqui sem o imposto de importação.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

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