Honda Elite 125: a praia dela é o asfalto
Com porte encorpado, iluminação frontal em LED e piso baixo e plano, o Elite 125 tem motor com torque vigoroso e freios com sistema de acionamento combinado
Com porte encorpado, iluminação frontal em LED e piso baixo e plano, o Elite 125 tem motor com torque vigoroso e freios com sistema de acionamento combinado
Com a proposta de ligar o ponto A ao ponto B dentro das cidades e aglomerações urbanas, o Elite 125 chega ao mercado como porta de entrada da linha Honda no segmento dos scooters. Também comercializado na Tailândia (que produz grande parte dos componentes) e em outras regiões da Ásia, onde os scooter são popularíssimos, desembarca no Brasil com preço sugerido de R$ 8.250. Além das armas de praticidade e agilidade que caracterizam estes veículos urbanos, para driblar o trânsito, torna-se ainda mais atraente diante da ineficiência do transporte público e dos custos dos combustíveis.
Com essa pegada, o destaque do Elite 125 é o motor. Entretanto, como vem da Tailândia para ser montado em Manaus, ainda não tem tecnologia flex e só consome gasolina. Equipado com um cilindro, 124,9 cm3 de cilindrada, refrigeração a ar forçada por ventoinha e injeção eletrônica, fornece 9,34 cv a 7.500 rpm e um torque de 1,05 kgfm a 6.000 rpm. E é o torque que faz a diferença. O scooter arranca com muita disposição, saltando na frente nos semáforos e no anda e para das cidades e centros urbanos, por exemplo, oferecendo surpreendente conforto e confiança nas retomadas. Se também consumisse etanol, o salto poderia ser um pouquinho maior.
As vias asfaltadas e pavimentadas são a praia do Elite 125. Porém, como nem sempre estão “lisinhas” – quase sempre têm remendos e outras imperfeições – as pequenas rodas com aro de 12 polegadas de diâmetro na dianteira e 10 na traseira, estão calçadas com pneus de maior altura, com medida 90/90 na frente e 100/90 atrás, o que compensa em parte a sensibilidade das saliências do caminho. Para ajudar a driblar as rugosidades do rali diário e manter o conforto e o equilíbrio, as suspensões contam com sistema convencional na dianteira, com 90 mm de curso, e mono na traseira, de 70 mm de curso.
Outra providência que ajuda a filtrar as imperfeições do piso é o banco. Com boa largura e ótima anatomia, do tipo dois níveis, tem densidade de espuma adequada e dois tipos de textura. Além disso, fica a apenas 772 mm do chão e conta com um generoso piso plano (sem qualquer obstáculo, ou túnel protuberante), o que facilita enormemente o embarque e desembarque, situações corriqueiras nos deslocamentos urbanos e em curtos trajetos. O piso plano ainda acomoda os pés, com bastante espaço. A área para os pés do passageiro, com encaixe próprio, também é generosa.
Um dos itens de comodidade mais cobiçados nos scooters é a capacidade de carga. O Elite 125 tem, embaixo do banco, espaço com volume de 20 litros, que acomoda um capacete do tipo aberto e alguns modelos do tipo fechado. Para facilitar, o banco abre na própria chave de ignição, que também acesa o tanque de combustível, que comporta 6,4 litros. Para aumentar a capacidade de carga, tem gancho e dois porta-luvas no escudo frontal, e ainda há possibilidade de acoplar o bauleto. A iluminação frontal é em LED, com desenho recortado dos faróis, conferindo visual e porte mais avantajados.
O pacote de comodidades conta ainda com o câmbio automático do tipo CVT e um painel digital equipado com relógio de horas e marcador de nível de combustível. O velocímetro, além dos numerais, tem um gráfico circular progressivo, que acaba sendo confundido com o conta-giros. Já os freios, com disco na dianteira de 190 mm de diâmetro com duplo pistão e tambor na traseira com 130 mm, estão equipados com sistema CBS. Quando o freio traseiro é acionado, cerca de 30% da pressão também vai para o manete do freio dianteiro, aumentando a segurança.
Fotos Honda | Divulgação
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Eu tinha uma Lead, usada mais para tipo comprar-pão-na-esquina. Resolvi trocar por uma Elite.
É uma scooter que vai bem desde que se tenha um asfalto bem liso. No horrível asfalto da nossa SP Capital, que nossas autoridades insistem em remendar em vez de recapear, é uma verdadeira soca-soca. Nesse quesito, é bem mais dura do que a Lead. Comprar frutas com ela é sinônimo de fruta amassada…Não acho que fiz bom negócio.
Também tenho uma Lead. Excelente Scooter. Bagageiro enorme. Refrigeração líquida. Apoios retráteis para garupa. Única vantagem da elite é ser 125 contra 110. Acho não vou trocar.
Uma pena que seja vendida com AGIL. Ou como eles dizem, sobrepreço de lançamento. Coisas da Honda.
gostei muito do modelo da motinha.estava pensando em trocar a lead da minha esposa,mais com essa notícia ai de vazamento de óleo.é de pensar.
Comprei uma zero km. Ja andei mais de 1700km e não tive problema algum!
Quanto pagou?
NÃO COMPREM ESSA MOTO!!! ELA VAZA ÓLEO E PRECISA ABRIR O MOTOR….A MINHA FICOU 21 DIAS NA CONCESSIONARIA…ALÉM DISSO HÁ UM BARULHO EXCESSIVO NA TRANSMISSÃO CVT QUE O SERVIÇO DE GARANTIA NÃO QUER SOLUCIONAR!!!!
Nossa , uma moto da Honda assim e de ficar assustado mesmo , será que não pode que a sua concessionária e que está com problemas ?
Nossa bom saber ,já estava pensando em comprar ,mais depois dessa já vou desistir..obg
Puta azar. Conheço gente que até fez viagens de curta distância.
Não estou defendendo a elite, mas acho que você está com problema pessoal!
a minha ja esta com 2.300 km e nao teve vazamento de oleo , pelo menos não inda ainda