Intrometidas, motos são atração no salão de Tóquio 2019

Realizado de dois em dois anos, o motorshow vai até o dia 4 de novembro e, além dos carros, também mostra motos futuristas e exóticas

2019 yam e02 jp na sc stu 001 01 71675
Por Teo Mascarenhas
Publicado em 29/10/2019 às 11h30

A cada dois anos, o Salão do Automóvel de Tóquio, que vai até 4 de novembro, mostra as criações e tendências da indústria japonesa, atraindo também a concorrência do ocidente, de olho no mercado asiático. Entretanto, o país do sol nascente também abriga gigantes das duas rodas (Honda, Yamaha, Kawasaki e Suzuki), comercializadas no mundo todo, transformando o motorshow também em uma vitrine das motocicletas. São as motos intrometidas, no vácuo das quatro rodas.

AutoPapo
NÃO FIQUE DE FORA do que acontece de mais importante no mundo sobre rodas!
Seguir AutoPapo no Google

Dessa forma, o estiloso pavilhão de exposições Tokyo Big Sight (algo como grande olho de Tóquio), estrategicamente posicionado na região de Odaiba, nas margens da baia da capital japonesa, mostrou, durante o salão, alguns modelos que vão circular pelas ruas do planeta em um futuro próximo. A ênfase é nas motos elétricas, nos conceitos, nos modelos exóticos e em “viagens na maionese de sushi” da engenharia nipônica.

Honda

O maior fabricante mundial de motos apresentou o CT 125. O modelo tem base na SuperCub, considerado o veículo mais vendido da história, com cerca de 100 milhões de unidades em 160 países (incluindo o Brasil) desde seu lançamento em 1958. A CT 125 é uma espécie de “fazendeira”, que também já foi produzida em Manaus (AM) para exportação.

Também apresentou as versões elétricas “comerciais” dos scooters Benly e Gyro (eixo traseiro com duas rodas), com uma espécie de porta-malas traseiro para transporte de pequenos volumes e entregas e o pacote Honda Mobile Power Pack.

whatsapp image 2019 10 23 at 22 42 06

Um dos modelos mais aguardados, mas cercado de mistérios, foi o scooter ADV 150, com mecânica semelhante ao PCX 150, comercializado aqui. Trata-se de ma miniatura do sucesso mundial, incluindo no Brasil, X-ADV 750, que mistura conceitos de motos fora de estrada e scooters.

A Honda mostrou também a última geração da big trail Africa Twin com câmbio de dupla embreagem, muita eletrônica e motor que saltou para 1100 cm3 e 102 cv. No Brasil, por enquanto, somente a geração anterior é comercializada. A Honda também comemorou os 60 anos da linha CB, que tem algumas versões por aqui.

whatsapp image 2019 10 23 at 22 42 06 1

Yamaha

Uma série de scooters elétricos foram a aposta da Yamaha. Os irmãos EO1 e EO2 (de menor capacidade, mas com baterias cambiáveis em parceria com a tailandesa Gogoro) têm proposta para curtos deslocamentos urbanos, com banco bastante espaçoso e também design ousado.

A Yamaha também mostrou o exótico conceito MW-Vision, um scooter com motorização híbrida, elétrico e combustão, dotado de duas rodas dianteiras e uma traseira. Essa arquitetura já é adotada pala Yamaha nos modelos Tricity e Niken, por exemplo. Porém, o MW-Vision tem capota para maior conforto.

A BMW também já produziu o scooter C1 (já fora de linha), com capota e cinto de segurança. Na Europa, dispensava o uso do capacete. No Brasil, continuou obrigatório.

Outro scooter mostrado no salão de Tóquio foi o Tricity 300. Com tecnologia de duas rodas na dianteira, freia melhor e na hora de parar, em um semáforo, por exemplo, tem um sistema que trava as suspensões, permanecendo equilibrado e eliminando a necessidade de apoiar os pés no chão.

Kawasaki

Na contramão da “simplificação” dos modelos de menor porte, a Kawasaki apresentou a pequena esportiva Ninja ZX-25R, com motor de quatro cilindros em linha de 250 cm3, que “deve” render cerca de 60 cv. A suspensão dianteira é invertida, a traseira horizontal e o garfo em treliça. Na eletrônica os requintes de controle de tração, mapas de motor e quick shifter.

Também foi mostrado o canhão Z H2. Com motor de quatro cilindros em linha e 998 cm3, está equipada com supercharger, que comprime a mistura mecanicamente, elevando a potência para 200 cv e um torque de 13,9 quilos. É a mesma tecnologia usada no modelo H2, porém, a Z H2 não tem carenagens. A eletrônica acrescentou uma novidade: o piloto pode regular a moto (mapas, controle de tração, etc) por meio do celular, a distância.

Suzuki

Os veículos elétricos, especialmente os scooters, são um caminho sem volta. Porém, pesquisas e desenvolvimentos também apontam para os propulsores a células de combustíveis, fuel cell. Uma tecnologia que gera energia elétrica a partir do hidrogênio, “fabricado” por uma reação química da “célula”. O resultado, além do “combustível”, é a emissão de oxigênio. A Suzuki mostrou o scooter Burgman Fuel Cell com essa tecnologia experimental.

whatsapp image 2019 10 23 at 22 42 06 3
Newsletter
Receba semanalmente notícias, dicas e conteúdos exclusivos que foram destaque no AutoPapo.

👍  Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.

TikTok TikTok YouTube YouTube Facebook Facebook X X Instagram Instagram

Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:

Podcast - Ouviu na Rádio Podcast - Ouviu na Rádio AutoPapo Podcast AutoPapo Podcast
SOBRE
1 Comentário
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Comentários com palavrões e ofensas não serão publicados. Se identificar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Avatar
Lenise A dos Santos 8 de janeiro de 2020

E linda.

Avatar
Deixe um comentário