Os 10 carros clássicos mais caros de 2017
Leilões de carros clássicos movimentam verdadeiras fortunas ao redor do mundo: fizemos um listão dos 10 mais caros de 2017
Leilões de carros clássicos movimentam verdadeiras fortunas ao redor do mundo: fizemos um listão dos 10 mais caros de 2017
TREZENTOS E SESSENTA MILHÕES DE REAIS! Esse foi o total arrecadado nos leilões dos 10 carros clássicos mais caros de 2017. Há modelos para todos os gostos, mas ninguém supera a Ferrari nesse ranking: três veículos da mítica marca italiana marcaram presença no ranking. A Inglaterra é o país com mais representantes: cinco, no total.
Segundo o site Classic Driver, que fez o levantamento, apesar da cifra elevada, esse mercado está decadência há três anos. No ano passado, o total arrecadado em leilões de automóveis foi de 1,08 bilhão de dólares (R$ 3,5 bi em conversão direta).
Confira os 10 carros clássicos mais caros de 2017 vendidos em leilões:
Os 6,76 milhões de dólares (R$ 21,83 milhões) pagos pelo DB4 GT 1959 o colocam em 10º no ranking dos carros clássicos mais caros de 2017. Ele foi o único produzido com essa especificação e foi completamente restaurado. Entre os seus donos anteriores está o ator Rowan Atkinson, o Mr. Bean, um entusiasta dos automóveis.
O que se destaca neste modelo é a pouca quilometragem acumulada nos 55 anos desde que foi produzido: 6.400 km rodados. Leiloado por 7,37 milhões de dólares (R$ 23,87 milhões), teve apenas 12 unidades produzidas, o que o torna mais raro que as Ferrari 250 GTO contra as quais competiu (tendo sucesso com alguma frequência).
A exclusividade é uma das marcas deste Bugatti Type 57S: o modelo foi apenas um dos quatro feitos com carroceria conversível pelo encarroçador Vanvooren. Outra característica marcante é o fato de não ter passado por nenhuma restauração em todos estes anos, com chassi, motor e caixa de marchas originais. Talvez isso justifique o valor de 7,7 milhões de dólares (R$ 24,94 milhões), o que o coloca em oitavo no ranking dos clássicos mais caros de 2017.
Sim. Outro Jaguar. No leilão deste, o vendedor perdeu cerca de 1 milhão de dólares. Isto aconteceu, pois, em um primeiro leilão, o valor atingido foi recusado. Depois, o Jag acabou sendo arrematado por 8 milhões de dólares (R$ 25,92 milhões). Nas 24 Horas de Le Mans de 1963, conseguiu completar apenas oito voltas. Mais tarde foi utilizado em competições nos EUA, sem resultados expressivos.
Extremamente qualificada, detentora do certificado Ferrari Classiche e Cavallino Classic 2016, a 250 GT Berlinetta Lusso 1961 leiloada por 8,30 milhões de dólares (R$ 26,89 milhões) foi a 110ª de 165 unidades produzidas do modelo e uma das 90 com a especificação Lusso. Mesmo figurando entre os carros clássicos mais caros de 2017, ela foi uma das mais baratas do mesmo tipo já vendidas.
O valor de 14,08 milhões de dólares (R$ 45,61 milhões) pagos pelo 917K 1970 se tornou o recorde de um veículo da Porsche em leilões. O modelo foi utilizado pela marca alemã no desenvolvimento da linha 917. Apesar de ter feito a melhor volta em Le Mans no ano nunca competiu. O valor elevado se deu pelo fato de ter sido usado na produção de Le Mans, filme de 1971, com o eterno Steve McQueen.
Esta Ferrari vendida por 14,52 milhões de dólares (R$ 47,04 milhões) foi uma das 12 unidades da 275 GTB produzidas para competir. Completamente restaurada, ela ostenta seu motor original, chassi e fina carroceria, ambos produzidos em alumínio. Seu estado é tão impressionante, que no Pebble Beach Concours d’Elegance de 2007, última vez em que foi exposta, obteve 99 pontos.
Apesar de ter sido fabricado há pouco mais de 20 anos, o McLaren F1 se tornou quase instantaneamente um mito. A unidade leiloada, que fez o modelo figurar no ranking dos carros clássicos mais caros de 2017, foi arrematada por 15,62 milhões de dólares (R$ 50,6 milhões). Este F1 é o primeiro de apenas sete “tropicalizados” para rodar nos Estados Unidos e o 44º das 64 unidades produzidas do modelo. Foi vendido pelo seu primeiro dono e nunca passou por nenhum tipo de upgrade (como se precisasse).
Nós falamos deste leilão no AutoPapo. O chassi 1451 GT do modelo foi o segundo de apenas oito unidades produzidas com carroceria de alumínio e especificação de corrida. Negociada por 17,99 milhões de dólares (R$ 58,28 milhões), essa Ferrari ficou em quarto lugar na classificação geral nas 24 Horas de Le Mans em 1959.
Vendido por 22,55 milhões de dólares (R$ 73,06 milhões), o DBR1 se tornou o carro britânico mais caro vendido em um leilão – o sétimo no ranking de carros clássicos mais caros de todos os tempos. A unidade negociada era o chassi número 1 do modelo e foi pilotado por lendas como Carroll Shelby, Jack Brabham, Roy Salvadori e Sir Stirling Moss. Foi a primeira vez que um DBR1 foi a leilão. Uau.
Fotos: Divulgação
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Todos muito especiais, mas um Bugatti com mais de 80 anos, e câmbio/ motor originais, NUNCA RESTAURADO, é de babar!!!! Imaginem, esse carro testemunhou a Segunda Guerra, e tá aí firme e esbelto, quanta coisa já se passou com esse carro, mesmo que ficasse guardado. São muitos anos de cuidado e dedicação….. A gente pra cuidar dos nossos carrinhos de 5/10/15/20 anos sofre, com as intempéries do tempo, as pessoas que não dão o mesmo valor, vandalismo….etc.
É digno de muita admiração esse Bugatti!