10 dicas sobre o câmbio automático para ficar atento
Confira os cuidados e a importância da manutenção, além de o que não fazer no dia-a-dia com a transmissão o seu carro
Confira os cuidados e a importância da manutenção, além de o que não fazer no dia-a-dia com a transmissão o seu carro
Aquela frase “carro automático, você ainda vai ter um” faz mais sentido a cada dia que passa. As vendas de veículos com a transmissão AT ganham força e já representam 60% do mercado de modelos 0 km no país. Então, é preciso ficar atento a dicas de uso e manutenção do câmbio automático.
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São orientações simples e básicas sobre como lidar com a transmissão. Tanto em termos de uso ao dirigir, como de manutenção e cuidados. Veja agora as nossas 10 dicas sobre o câmbio automático do veículo.
Uma dica simples que vai fazer o câmbio automático durar mais é para toda vez que for sair com o carro ou estacioná-lo. Depois de dar a partida no motor, primeiro engate a marcha em “D” – ou “R”, depende da manobra – e só depois disso baixe o freio de mão ou desative o freio de estacionamento eletrônico.
Na hora de parar o carro, faça o procedimento reverso. Puxe ou acione o freio de estacionamento e só depois coloque a alavanca da transmissão em “P”. Isso porque o carro “solto” ainda vai ter algum tipo de deslocamento e, ao travá-lo, você poupa uma sobrecarga desse movimento sobre o sistema do câmbio automático.
Essa dica vale para câmbio automático ou manual. Evite deixar a mão sobre o pomo da alavanca da transmissão. Essa “mania” faz uma pressão sobre as partes internas do sistema de controle da transmissão e pode acentuar o desgaste dos patins dos garfos de engate e escape de marchas.
Mais uma daquelas dicas que valem para câmbio automático ou manual. Execute as mudanças na alavanca de forma suave e progressiva. Nada de fazer movimentos bruscos. E, apesar de as transmissões atuais terem sistemas de segurança que protegem o conjunto, evite fazer as trocas de marchas com o veículo em movimento.
A posição “N”, de “neutral”, na manopla do câmbio automático é para ser usada quando o carro realmente precisa ficar solto – para ser rebocado, por exemplo. Passar a alavanca para esta posição toda vez que você parar em um semáforo ou no engarrafamento vai desgastar o conjunto.
Lembre-se que as transmissões ATs já foram projetadas para ficarem em “Drive” nessas situações. Então, parou no sinal vermelho? Pise no freio, deixe a caixa em “D” e tente relaxar.
Descer uma serra com o carro em ponto morto já é uma prática ruim para qualquer veículo. No carro com câmbio automático, então… Colocar a transmissão em “N” em descidas sobrecarrega o sistema de freios e deixa o automóvel “solto”, sem as rodas tracionadas, especialmente nas curvas, o que pode comprometer a estabilidade.
Neste cenário, ainda pode ocorrer o fading. Os componentes do freio ficam superaquecidos e o carro perde qualquer poder de frenagem.
Por isso, em declives, o certo é estar engatado sempre em “D”. Ou, se o câmbio automático do seu veículo tiver essas opções, a dica é acionar as marchas baixas – que podem estar na forma de números, como “3”, “2”, “1” – ou usar a função “L”.
Referência para “low”, a função permite que a caixa fique em uma marcha forte. O próprio motor do carro ajuda a frear, o que reduz o desgaste de pastilhas, discos, lonas e tambores do sistema de frenagem. E pode evitar o fading.
Tem gente que quer carro com câmbio automático para dar aquele descanso ao pé esquerdo, principalmente nos engarrafamentos. Mas tem gente também que gosta de bancar o Schumacher e frear com o esquerdo, e está tudo bem, desde que você tenha a manha.
É que a maioria dos motoristas aprendeu a pisar no pedal do freio com o pé direito. Então, pode faltar aquela sensibilidade e prática de não pisar no freio forte demais quando for usar o pé esquerdo, o que vai causar uma parada brusca e, eventualmente, acidentes.
Para quem gosta de “interagir” mais com o carro, muitos câmbios automáticos oferecem a possibilidade de mudanças sequenciais. Geralmente se coloca a alavanca em “M” e faz-se as mudanças na própria manopla ou nas aletas do volante. Nas posições “+” você sobe as marchas e nas com “-”, reduz-se.
Se a manutenção preventiva é fundamental para qualquer carro, para um com câmbio automático chega a ser primordial. Siga o plano de revisões recomendado pela montadora. Se já passada a garantia do veículo, faça as vistorias do conjunto da transmissão a cada 10 mil km ou 1 ano.
O fluido da caixa também deve ser checado com regularidade e trocado conforme a indicação da fabricante do veículo. Em média, a substituição do óleo do câmbio automático é feita em intervalos de 60 mil km, mas esses prazos variam de acordo com a montadora, modelo de automóvel e até tipo de transmissão.
Mas cuidado com as marcas que prometem prazos de trocas de 200 mil km ou mesmo que não preveem a mudança do fluido. Com o tempo, a substância pode perder suas propriedades, seja por contaminação por impurezas ou partículas metálicas, ou mesmo por um eventual superaquecimento do motor.
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