5 coisas que podem desvalorizar o carro e como evitá-las
Na hora de vender o carango, não basta manter as revisões em dia, e pequenos detalhes podem se transformar em grande problemas
Na hora de vender o carango, não basta manter as revisões em dia, e pequenos detalhes podem se transformar em grande problemas
O carro é um investimento, especialmente se considerarmos o custo elevado que representa no Brasil. Por isso, mantê-lo em bom estado de conservação é uma preocupação para a maioria dos motoristas. Assim, ele vai ter o melhor valor de revenda quando chegar a hora de trocá-lo. Para isso, entretanto, fazer as revisões em dia não é o bastante, e pequenas coisas podem desvalorizar o carro.
O sócio-fundador da Volanty, plataforma de compra e venda de veículos, Maurício Feldman, aponta algumas delas. “Ao sair da concessionária, todo carro já perde 20% do seu valor em uma eventual revenda. Após o primeiro ano, essa taxa se estabiliza em 3 ou 4% a cada 12 meses dependendo da marca, e por isso, na hora de vender, quanto mais conservado o automóvel estiver, menor será a perda financeira para o consumidor”, explica ele.
Assim, conheça cinco coisas que podem parecer detalhes, mas que colaboram para desvalorizar o carro:
Desgastes e arranhões na pintura são uma das coisas apontadas por Feldman como um problema na hora de vender o carro. Quanto a isso, a melhor solução é a prevenção. O sócio da Volanty recomenda a aplicação de cera automotiva a cada seis meses, e a cristalização da pintura uma vez por ano.
Estes cuidados vão proteger a cobertura do veículo, evitando que ela se desgaste. Por mim, se houverem pequenos arranhões, o melhor é deixá-los como estão na hora da venda. Uma explicação sincera, apontando que são defeitos pequenos, é melhor do que um disfarce que pode levantar suspeitas, aponta Feldman.
Outro detalhe que pode desvalorizar o carro é a presença de ruídos durante o funcionamento. Estes barulhinhos podem surgir espontaneamente no veículo, especialmente se ele for usado em estradas esburacadas ou de terra. Saiba de onde vem alguns dos grilos do seu carro.
Por isso, o recomendado é que o proprietário leve o carro para o conserto sempre que surgir um novo ruído, para estabelecer sua origem. Um comprador em potencial pode se incomodar com um destes barulhos, por interpretá-lo como o sintoma de um problema mais sério.
Bancos e revestimentos mal conservados podem passar a impressão de que o carro é mais velho do que a realidade, aponta Feldman. Isso também inclui o forro do teto e plásticos do painel, sendo preciso evitar que surjam manchas nestes materiais. Para tanto, recomenda-se a limpeza periódica do veículos e uma limpeza especializada do interior, uma vez por ano.
A simples presença de odor do cigarro na cabine pode ser o bastante para desvalorizar o carro, de acordo com a Volanty. A empresa aponta que o cheiro é impregnante, e penetra nas partes plásticas do painel e estofado dos bancos.
Se o proprietário perceber essa impregnação, o que também pode ocorrer com outros tipos de odor, ele deve providenciar uma limpeza completa especializada. Nós também temos algumas dicas neste guia completo para se livrar do mau cheiro dentro do carro.
Muitos motoristas gostam de fazer alterações no carro para deixá-lo com a sua cara. Enquanto alguns se satisfazem com um adesivo da família ou de algum país que visitou no porta-malas, outros vão além.
O excesso de mudanças, entretanto, é arriscado, já que um novo dono pode ter preferências diferentes. Por isso, o ideal é que qualquer alteração feita no veículo possa ser retirada na hora de revendê-lo.
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