A eletrônica pode te salvar! Veja 7 recursos do seu carro
A introdução da eletrônica foi um dos maiores avanços na história do carro desde sua invenção, trazendo segurança, economia, eficiência e diversão!
A introdução da eletrônica foi um dos maiores avanços na história do carro desde sua invenção, trazendo segurança, economia, eficiência e diversão!
Os componentes eletrônicos representam uma grande parte dos automóveis modernos. Se, no passado, dependíamos quase exclusivamente do funcionamento mecânico do motor, tracionamento das rodas e caixa de marchas, hoje, existem pequenos computadores controlando quase todas as funções de um veículo.
A primeira vez que um microprocessador foi instalado em um carro foi em 1978, com um Cadillac Seville. O componente fazia funcionar um “Trip Computer”, ou computador de viagem, para mostrar, no painel, informações de percurso como a quilometragem.
Desde então, as coisas mudaram muito. “Seria fácil dizer que um carro moderno é um computador sobre rodas, mas está mais para 30 computadores sobre rodas”, contou Bruce Emaus, da Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE), ao New York Times, em 2010.
Atualmente, os componentes eletrônicos representam cerca de 30% do valor de um carro, e espera-se que chegue a 50% em 2030, segundo dados publicados pela Statista. Um carro pode carregar até 50 unidades de processamento, muito mais que um computador.
E não é à toa, já que a eletrônica trouxe recursos fundamentais para a vida do motorista. Confira sete deles:
Antes de a eletrônica chegar, era muito fácil destruir um motor e ficar com uma conta gigantesca nas mãos. Bastava engatar uma marcha forte e pisar no acelerador e exceder o regime de rotações do motor.
Depois dela, entretanto, não é mais tão simples. A central eletrônica (ECU, na sigla em inglês) impede que as rotações cheguem na faixa vermelha do conta-giros e destruam o motor. Quando o funcionamento se aproxima deste nível, a central interrompe a injeção de combustível e mantém a rotação fixa no limite.
O mesmo vale para carros automáticos, quando a ECU simplesmente joga a marcha seguinte. Ainda assim, é possível fazer o estrago em carros manuais. Por exemplo, se o motorista está rodando em alta velocidade, com a quinta marcha, e coloca a segunda por engano. Neste caso, nem a eletrônica salva.
A adulteração do hodômetro, que é o marcador de quilometragem no painel, é uma prática relativamente comum. Na hora de se vender um usado, o dono, mal-intencionado, pode contratar um especialista para diminuir os números.
Assim, aquele usado com 90 mil quilômetros rodados se transforma em um seminovo com 20 mil. A picaretagem pode ser feita tanto nos antigos marcadores, com tambores mecânicos, quanto nos digitais de hoje em dia.
Entretanto, quando um marcador eletrônico é adulterado, é fácil descobrir, ao contrário dos mais antigos. O hodômetro digital é integrado à central eletrônica, que registra todo o histórico do veículo, incluindo a quilometragem real. Na maioria dos casos, a verdade virá à tona assim que um computador de diagnóstico for conectado ao veículo.
Os motoristas mais “veteranos” devem se lembrar de uma época em que era necessário deixar o carro esquentando pela manhã. Muitos acordavam, iam à garagem para ligar o carro, e voltavam para se prepararem para o trabalho enquanto o carango ia se aquecendo.
Com a eletrônica, contudo, esse hábito pode ser esquecido! A central eletrônica consegue detectar a temperatura do ambiente e do motor, e regula o funcionamento para se adequar ao clima.
Para isso, ela modifica as proporções da mistura de ar e combustível, na câmara de combustão, e também controla o fluido de refrigeração para manter o motor na temperatura ideal de funcionamento. Portanto, hoje, basta esperar 30 segundos, para o óleo lubrificante alcançar as parte superiores, e evitar de pisar muito fundo no acelerador logo no início.
O carro flex é capaz de rodar com dois combustíveis diferentes: gasolina ou álcool. Mas, para que isso se tornasse possível, foi preciso desenvolver um motor “especial”.
Um propulsor é pensado para funcionar de acordo com o combustível que consome. Assim, a arquitetura de um motor a diesel é completamente diferente de um motor flex, e o mesmo acontece para um motor elétrico.
Graças à eletrônica, foi possível desenvolver um detector de combustíveis e regular o funcionamento do propulsor de acordo com o combustível no tanque. A sonda Lambda faz a identificação com base nos gases do escapamento, e informa para a centra eletrônica, que por sua vez ajusta o funcionamento do motor.
Por isso, é possível andar só com gasolina, só com etanol, ou com a mistura dos dois em qualquer proporção.
Já tem um tempo que ouvimos falar em siglas estranhas quando o assunto é carro. Desde o ABS até o ESC, ASR, ACC, EBD, e muitos outros. A maioria destes acrônimos diz respeito a sistemas de segurança que aumentaram – e muito – a proteção oferecida aos ocupantes de um veículo.
Estes recursos podem agir tanto para proteger os ocupantes após um acidente, quanto para evitar que uma colisão ocorra, como os freios ABS ou o controle de estabilidade (ESC). E a enorme maioria destes dispositivos não existiria sem o uso da eletrônica.
O termo “infotenimento” não existe no dicionário, mas dispensa explicação. Ele foi cunhado para se referir ao conjunto de recursos encontrados no painel de um carro para oferecer informação e entretenimento.
Assim, o que antes era o rádio, virou uma central cheia de telas sensíveis ao toque, luzes coloridas e inúmeras funções. Pode haver um navegador GPS, um planejador de percursos que permite o compartilhamento, o espelhamento da tela de um smartphone, acesso à internet, ou um reprodutor de filmes em DVD – além, claro, do rádio, que ainda está lá.
Todos estes dependem da eletrônica para existir, desde os mais fúteis, como um termômetro, até os mais importantes, como um serviço de concierge para assistência em casos de acidente.
O start/stop tem se tornado cada vez mais presente nos carros importados e em alguns dos nacionais. O sistema foi pensado para auxiliar no combate contra a emissão de poluentes, exigido por legislações cada vez mais rigorosas.Graças à eletrônica, o sistema percebe quando o carro parou, no trânsito ou no sinal, e desliga o motor. Quando o motorista quer se mover novamente, ele tira o pé do freio e o veículo volta a funcionar. O recurso leva em conta, também, diversos fatores para otimizar seu desempenho.Por exemplo, se o ar condicionado estiver ligado, ele aciona o motor com o carro parado para evitar que a temperatura suba. O start/stop gera cerca de 10% de economia de combustível e de redução das emissões.
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Prezados, bom dia!
Belo texto!
Tenho um Gol 1990 1.8AP a gasolina, e quando ligo ele puxo o afogador e vou abaixando até o motor ficar o mínimo acelerado sem morrer, então logo saio com o carro para andar. Esse procedimento fura em tono uns 30 segundos após a partida. E faço como vocês disseram… enquanto o motor não atinge a temperatura ideal evito forçar o motor, após atingir a temperatura ideal então eu passo a pisar fundo se necessário.
Abraços,
As luminárias estão no sistema da eletrônica docarro, ou as luminárias são de outro sistema?