Alinhamento: 5 dicas básicas para não cair em conversa de vendedor
Alinhamento traseiro existe em alguns casos, mas não acredite que o seu carro precisa ser balanceado apenas porque passou pelo alinhamento
Por AutoPapo 28/06/18 às 14h30O alinhamento é um serviço muito conhecido pelos motoristas. Até porque é feito com frequência… ou deveria ser! Mas, como qualquer outro item relacionado ao carro, é fonte inesgotável de dúvidas. Selecionamos cinco dicas básicas para que os condutores não caiam em conversas fiadas na hora de levar o carro para a oficina.
Alinhamento tem prazo de validade
As fabricantes recomendam, no Brasil e no mundo, que se faça o alinhamento dos automóveis a cada 10 mil quilômetros. As nossas ruas e estradas acidentadas, no entanto, podem fazer com que essa necessidade seja antecipada. Se o carro estiver “puxando”, procure uma oficina de confiança.
Alinhamento traseiro existe
A maior parte dos veículos compactos e médios só recebe alinhamento nas rodas dianteiras. Em modelos com suspensão traseira independente, das quais a mais comum é a do tipo multilink, presente, por exemplo, em algumas versões do Volkswagen Golf e no Ford Focus, há necessidade de alinhar os braços da suspensão traseira, que pode perder a regulagem original.

Não é preciso balancear todas as vezes em que o carro é alinhando
O balanceamento das rodas não está ligado ao alinhamento. A prática deve ser realizada quando o volante estiver vibrando, duro demais, quando o motorista fizer a troca dos pneus ou quando a quilometragem estipulada para ela for alcançada.
Cambagem deve seguir parâmetros do fabricante
A cambagem é a perpendicularidade da roda em relação solo. Se ela não estiver de acordo com o estipulado para o modelo do carro, pode causar problemas na suspensão ou no amortecedor. A solução, nesses casos, é trocar os componentes. O proprietário deve sempre manter a angulação das rodas determinada pelo fabricante do veículo.
Direção “puxando” nem sempre é resultado de desalinhamento
Outros motivos além do desalinhamento da geometria da direção podem levar o automóvel a “puxar” a direção, como, por exemplo, pressão desigual nos pneus de lados opostos do carro. Se o sistema de freio está atuando com intensidade diferente nas rodas, ou se houver diferença de desgaste entre os pneus, o mesmo problema pode ocorrer. Até mesmo o piso molhado pode afetar a direção do carro. Por isso, experimente manter o carro em linha reta em diferentes condições após conferir a pressão dos pneumáticos.