Bolsonaro promete acabar com lombadas eletrônicas nas estradas

Para presidente, fiscalização eletrônica só serve para arrecadação; ele também voltou a afirmar que irá aumentar o prazo de renovação da CNH

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Por AutoPapo
Publicado em 07/03/2019 às 20h17

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), declarou em uma live em redes sociais que está discutindo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas o fim as lombadas eletrônicas. Ele quer quer acabar com esses equipamentos nas estradas brasileiras.

Segundo Bolsonaro, é quase impossível viajar sem receber uma multa e as lombadas eletrônicas servem mais para arrecadação do que para reduzir acidentes.

O presidente ainda declarou que uma parte do que é arrecadado com multas por radares em rodovias pedagiadas deve ser utilizado na manutenção da via. E, ainda, de acordo com Bolsonaro, as concessionárias descobriram que as lombadas eletrônicas dão mais lucro do que o próprio pedágio.

“Não teremos mais nenhuma lombada eletrônica no Brasil, e as lombadas que por ventura existirem, que ainda são muitas, quando forem perdendo a validade, não serão renovadas”, declarou o presidente.

Lombadas eletrônicas só servem para arredação, segundo Bolsonaro

Outras medidas

Jair Bolsonaro também voltou a afirmar que irá aumentar o prazo de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de cinco para 10 anos.

No início do ano o governo revogou uma resolução do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que obrigava os motoristas a fazer curso teórico de dez horas e uma prova para renovar a carteira de habilitação. A exigência mantida é a realização de um exame médico.

Durante a campanha para a presidência, quando ainda era candidato, Jair Bolsonaro parabenizou o governo do Rio de Janeiro por extinguir a vistoria anual de veículos.

O presidente também questionou várias vezes a adoção das placas Mercosul e Lei do Farol, que obriga os motoristas a acenderem os faróis em rodovias. Em 2017, 905 mil multas foram aplicadas por deixar de manter a luz baixa acessa nas rodovias.

Outra medida relacionada a Bolsonaro e as leis de trânsito é o limite para que os motoristas percam a CNH. Em 2011, como deputado, Jair Bolsonaro propôs o projeto lei 367/11, que visava aumentar o limite de pontos da carteira de motorista para de 20 pontos em infrações para 40 pontos acumulados em 12 meses.

No Projeto de Lei, o então parlamentar justificava que a medida “reduziria os prejuízos aos condutores que precisam da habilitação para trabalhar ou transportar familiares”.

Veja o vídeo de Jair Bolsonaro prometendo o fim das lombadas eletrônicas:

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24 Comentários
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Carlos Afonso 12 de abril de 2019

Não é somente Lombadas, deve acabar com faróis acessos durante o dia. Serve para dá multa,acabar com a bateria, em substituição dos quites remédio e isntintor de antigamente!,

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Marcos meirelles 1 de abril de 2019

Está certo Epitácio Pessoa Lagoa Rio de Janeiro 50km isto é só para arecada dinheiro 50 km e muita sacanagem.

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Filippo 8 de abril de 2019

Viajei de Caxambu para vitória a maior covardia você está velocidade normal de repente pardal 40 kl anda mais um kl 50 mais um pouco 60 ,40 isto durante o período simples de 800klforam mais de 150 pardais uma vergonha quando retornei cheguei em casa estressado muito mais não a quem aguenta está situação é uma loucura não tenho muitas posses vivo de ordenado pra tá dando dinheiro pra ladral

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Navi itub 20 de março de 2019

Quem deve controlar a velocidade somos nós, e não meganha rodoviário. Aos poucos vão tirando toda, a nossa liberdade.

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Claudio 15 de março de 2019

Ótima coisa se peritos provarem que foi alta velocidade se o seguro obrigatório não cobrir, a despesa fica por conta do acidentado . Com isto os motoristas tomarão ais cuidados !

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Alfredo 10 de março de 2019

Onde chega o nível de inteligência? Chamar as lombadas eletrônicas de indústria da multa a um.equipamento que foi instalado pra a seguranca de todos. Ora se os motoriatas estao sendo multados é porque estão transgredindo as leis de trânsito…. imaginem se não existissem as lombada então?

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Moacir 10 de março de 2019

Tem que acabar mesmo mecanismos instalados em lugares que ao contrario para que foram instalados acabam provocando acidentes, e colocando motoristas em riscos, no qual fica claro o objetivo apenas de multas, e nem um pouco preocupado com a segurança das pessoas…. TEM QUE ACABAR MESMO.

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João Batista da Silva 8 de março de 2019

Lombada eletrônica só serve para ajudar o infrator, avisando que ali há possibilidade de multa.
Concordo com o fim da lombada por esse motivo, mas apenas se multiplicarem os radares móveis, que são os únicos eficazes para que os infratores pensem duas vezes antes de correrem.
É balela esse negócio de que há indústria das multas. Se a indústria das multas pune os infratores, ela é bem vinda.
Piores são as indústrias da defesa dos infratores, que colocam em risco os motoristas que andam na linha.

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josejoaquimtenorio 8 de março de 2019

bem,precisamos acabar com a industria da multa,e o cerceamento de dirigie,apos 20 pontos na carteira,pois so deveria ter proibicao para dirigir nos casos de multsd graves:ex.dirigir bebado ,atropelar pessoas alta velocidade ,e nao as que estao ai no codigo de transito que e ima vergonha de 50km vc esta em 60km,nao e multa grave e nem motivo para tirar o direito do cidadao de dirigir….acho o que tai no momento uma palhacada para prejudicar os pobre mortais….so pode ter sido feita por comunistas e nao especialistas em transito….

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Gabriel 8 de março de 2019

Fui multado na Raposo Tavares altura de São Roque/SP. Esse trecho a sinalização de velocidade varia de 80 km/h para 60 km/h e vira uma salada, e então após uma curva um policial rodoviário com o pardal me multou.
A velocidade foi de até 20% acima de velocidade regulamentada (60 km/h), mas acho isso um absurdo porque são poucas placas de velocidade. Devia ter uma lei que obrigasse ter uma placa de velocidade a cada 500 metros de rodovia. E multar depois da curva é coisa de caça níquel.

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Celio * 8 de março de 2019

O que precisa acabar mesmo, é com os fatídicos bafômetros que não espelham a realidade.
Eu penso que é idiotice multar quem consome um bombom com rum, ou um medicamento natural que tem por base o álcool,
por isso acho que o ideal é voltar aos tempos antigos e solicitar ao motorista para fazer “o quatro” e andar vinte metros em linha reta para mostrar que estão sãos. Tudo isso sendo filmado, é lógico.

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Leal 8 de março de 2019

Aumentar um pouco a tolerância do álcool no organismo sim, acabar a fiscalização com bafômetro, nunca. Eu bebo toda semana, duas, três até cinco doses de bebida destilada; Sou forte candidato a sofrer penalização da lei seca. Porém tenho certeza que muitos acidentes foram e são evitados por motoristas que evitam o consumo de álcool para não correrem o risco de se deparar numa fiscalização com o bafômetro. Graças a Deus nunca sofri acidente por causa do álcool, mas que depois de duas ou três doses os reflexos não são os mesmos.

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Celio * 8 de março de 2019

Luz baixa acessa nas rodovias – Nas rodovias vicinais próximas de minha cidade, quase ninguém as usa, pois não existem fiscalização.
Velocidade controlada por radar é babaquice – O cidadão que conhece o trajeto com essas lombadas, reduz a velocidade conforme manda a lei, mas depois excede a mesma ao máximo.

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Antonio Donizeti martins 7 de março de 2019

Auto escola + despachantes + Detrans = máfia.

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Gui 7 de março de 2019

Mais uma piada

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TEREZA MUCHA 7 de março de 2019

E quando vai baixar o valor para fazer uma carteira!?
Pensei que iria dar um jeito nessa exorbitância que enriquece os centros de condutores e aposto que tem corrupção nos Detran. Sem falar nas reprovações desnecessárias, para pagar mais taxas e aulas,… uma roubalheira descarada. Precisa acabar com isso, Senhor Presidente.

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Celio * 8 de março de 2019

A autoescola perto de minha casa, cobra R$ 250,00 para a renovação e mais R$ 200,00 para quem necessita a CNH especial.
É um absurdo!

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Carol 27 de março de 2019

Auto-escolas são empresas privadas e precisam se manter, eu tenho uma na família e vejo de perto, os custos são muito altos, n tem como baixar mt n, a faixa de dois mil é literalmente praticamente o mínimo q da pra fazer sem gerar prejuízo pra o empresário em uma cidade muito pequena e sem trânsito, com mais ou menos 30.000 pessoas pra cada auto-escola.

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Luiz de Miranda Corrêa 7 de março de 2019

Está certo o presidente em dar uma olhadinha no Denatran e modificar muitas coisas que só visam o dinheiro do cidadão. Ele deve olhar também muitas normas das agências governamentais, que não visam o bem do cidadão. Só criam empecilho para levar algum por fora. O álcool etílico para fins farmacêuticos, por exemplo,não pode ser vendido mais em litro para os diabéticos, que tomam várias injeções ao dia, e têm que comprar o álcool em pequenas porções a um preço muito mais caro que o em litro ou comprar aquele que já vem no algodãozinho preparado para esse fim. Acredito que o motivo para tal medida reporta-se à segurança no lar. Quem compra 200 ml, se não tiver cuidado, corre os mesmos riscos de quem compra mil mililitros.

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Celio * 8 de março de 2019

Eu compro álcool 92,8º em recipientes de 1 litro, em supermercado perto de minha casa. Eu utilizo para a limpeza aqui de casa.

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João Batista da Silva 8 de março de 2019

Dinheiro do cidadão, não. Meu dinheiro eles não levam, ando na linha.
Se levarem o dinheiro dos infratores, é válido, apesar de achar que os radares móveis são mais eficazes neste sentido.
Campanha para multiplicar os radares móveis serão bem vindas, pois as lombadas eletrônicas servem de alerta para os infratores de que ali pelo menos ele não pode correr sob pena de multa, os liberando para correr após essa barreira.

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Aparecido 19 de março de 2019

Pra quem anda pouco dá para andar dentro limite. O problema é quem rua milhares de quilômetros por mês em vias mal sinalizadas.

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Antonio 2 de abril de 2019

Voce deve andar na linha do trem.

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Mateus 20 de abril de 2019

Radar não evita acidente exceto se colocarem em 100 a 100 metros.

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