Carro usado: 10 fatos sobre o Chevrolet Classic
Sedã que nasceu do primeiro Corsa se perpetuou no mercado e manteve o bom custo benefício no mercado de carros usados
Sedã que nasceu do primeiro Corsa se perpetuou no mercado e manteve o bom custo benefício no mercado de carros usados
O Chevrolet Classic é um daqueles casos curiosos no mercado brasileiro. Foi desenvolvido pela engenharia local da General Motors derivado do Corsa de primeira geração, conviveu com a segunda fase da linha compacta e não só fez mais sucesso que o sucessor, como teve vida mais longa.
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Principalmente graças ao seu custo benefício. Característica que mantém no segmento de veículos usados. Opção barata e racional para quem precisa de sedã, o Chevrolet Classic oferece manutenção descomplicada e bom porta-malas.
Lançado como Corsa Sedan em novembro de 1995, o carro começou com motor 1.6 de 92 cv. Depois, teve opções 1.0 8V e 16V, além de uma 1.6 16V de 102 cv. Antes de virar Chevrolet Classic, seguiu os passos do hatch em algumas configurações famosas, como Super, e séries especiais, como Millenium.
A primeira reestilização aconteceu em 1999. O três-volumes teve o para-choque e lanternas redesenhados. Em 2002, a General Motors lançou no Brasil o Corsa de segunda geração, também hatch e sedã. O modelo antigo passou a ser designado Corsa Sedan Classic.
O modelo adotou o sobrenome com o qual sobreviveu no mercado, Chevrolet Classic, na linha 2005. Foi mais ou menos quando ganhou motor 1.0 flex VHC com maior taxa de compressão e até 72 cv. Em 2009, mais novidades mecânicas: acelerador eletrônico e motor VHCE recalibrado e com até 78 cv de potência.
O último sopro de vida do Chevrolet Classic se deu em 2010 de forma até polêmica. O sedã seguiu mudanças de estilo que o deixaram parecido com o chinês Saic. Ao mesmo tempo, passou a ser oferecido em solitária versão LS 1.0.
Antes de sair de linha, o Chevrolet Classic foi equipado com freios ABS e airbag duplo frontal para atender à legislação. Ainda teve uma série especial Advantage. A produção foi transferida de São José dos Campos (SP) para a Argentina, onde foi fabricado até 2016. Ao todo, mais de 1 milhão de unidades foram produzidas em 20 anos de história.
O primeiro Corsa Sedan durou mais que o segundo. Como dito, ambos os modelos conviveram nos anos 2000. E fizeram a trinca de sedãs da GM no segmento de compactos, juntamente com o Prisma, derivado do Celta, que foi lançado em 2006.
Em 2012, Corsa Sedan II e o Prisma saíram de linha, mas o Chevrolet Classic se manteve firme e forte até 2016 – na reta final já convivendo com o segundo Prisma e o Cobalt.
Vamos nos concentrar nos últimos anos do Chevrolet Classic, quando o carro foi equipado com o motor Família I VHCE, com taxa de compressão maior, de 12,6:1. São 78 cv com etanol e 77 cv com gasolina que proporcionam um desempenho normal para um modelo 1.0 em termos de acelerações – 0 a 100 km/h acima dos 13 segundos.
O padrão de comportamento é o de sempre em carros com motor com essa potência. É preciso esticar bem o câmbio manual de cinco marchas para sempre trabalhar na melhor faixa de giros. Em trechos de subida, o carro põe a língua para fora e o baixo torque de 9,7 kgfm/9,5 kgfm só se apresenta a 5.200rpm.
O consumo com etanol na cidade fica na casa dos 7,5 km/l. Com gasolina, as médias costumam subir para acima dos 10 km/l.
Só que até 2006 o compacto da GM, então conhecido ainda como Corsa Sedan Classic, teve motor 1.6 a gasolina. Para quem faz questão de um carro com mais disposição e que renda bem na estrada, pode ser uma opção.
São 92 cv e 13 kgfm a 2.800 giros, que proporcionam respostas mais espertas e desempenho mais eficiente na estrada. É possível fazer o 0 a 100 km/h na casa dos 12 segundos e alcançar médias de 15 km/l em ciclo rodoviário.
O Classic – assim como a linha Corsa – herdou aquela posição esquisita de dirigir do Chevette. A barra de direção meio enviesada deixa o volante em uma posição torta em relação ao banco do motorista.
Para um sedã compacto, o carro até que tem ergonomia eficiente para o condutor, além de interessante espaço para os ombros dos passageiros da frente – pernas e joelhos, porém, sofrem. No banco traseiro, dois adultos vão bem.
O isolamento acústico é apenas regular. Já o acabamento interno é simples, com abuso de partes plásticas e falta de inspiração no design. Não esqueça que o Classic é um projeto dos anos 1990 e foi a porta de entrada da Chevrolet no mercado por muitos anos.
Por muitos anos foi um dos atrativos do Chevrolet Classic. São 390 litros de volume, e a altura da tampa traseira e a largura do compartimento facilitam a colocação de bagagens maiores.
Vamos de Chevrolet Classic LS 2014, já com a última reestilização, motor VHCE e acelerador eletrônico. Custa entre R$ 26 mil e R$ 34 mil nos principais sites de venda de automóveis do país, como Webmotors, Mobiauto e OLX (apurado na segunda quinzena de setembro de 2024).
De série, esse carro oferecia freios com ABS e airbag duplo frontal exigidos por lei. Além disso, desembaçador traseiro, repetidores de setas nos retrovisores e… só. Ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos, travamento central, alarme e assistência hidráulica na direção eram opcionais.
Também em 2014 a GM lançou a série especial Advantage para o Chevrolet Classic, recheada com boa parte dos opcionais da versão LS. Ar, direção hidráulica, travas elétricas, alarme e comando elétrico dos vidros da frente. Além disso, tem chave com telecomando das portas e dos vidros e rodas de liga leve aro 14”.
No desenho, a propósito, adesivos nas coluna e nas capas dos retrovisores pintados de preto brilhante e frisos laterais na cor da carroceria. Dentro o tom se repete em detalhes do acabamento do painel, alavanca do câmbio e miolo do volante.
O motor GM Família 1 costuma não dar sustos e ter manutenção simples e mais em conta. Os preços das peças do Chevrolet Classic 1.0 VHCE também são “normais”:
Existem muitos relatos de superaquecimento do motor 1.0 no início de sua fase de compressão elevada (VHC) e também de problemas corriqueiros na boia e na bomba de combustível. Suspensão e embreagem também merecem atenção especial, assim como possíveis vazamentos do óleo do motor.
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Tenho um classic 2016. Muito bom, mais só fico sentido com o consumo de combustível que é muito alto por ser 1.0.
Comprei um Classic zero em 2008, e fiquei com ele até 2012.
Um carro honesto, entrega o que promete, e um dos melhores custo-beneficio na sua faixa de mercado.
Tão versátil e funcional, que até hoje vemos vários deles rodando por aí até como veículo de serviço.
Tenho um 2014 completo,comprei com 3000km hoje esta co 104mil km vou vender com dor no coração, pois preciso de um automático,devido a um problema no quadril aos interessados mande um e-mail
Ola boa noite gostaria de saber valores e condiçoes de pagamento
Bom dia, tive um, carro muito simples porém honesto, econômico mala grande para o tamanho do carro e manutenção baratíssima, para quem estava começando como eu na época carro excelente, só tinha um problema suspensão muito baixa.
Tenho um Corsa classic 2009modelo 2010 carro bom pra quem tem uma renda baixa , super econômico se andar até dois mil giro e meio estranha fez 17 , 05 com 5 ocupantes na cidade faz 12 sem choro manutenção em dia vai longe baita carro !!