5 carros bonitos no Brasil, mas não no exterior
Acredite, alguns veículos nacionais podem causar inveja aos estrangeiros, pois têm design mais harmonioso que seus similares vendidos em outros países
Acredite, alguns veículos nacionais podem causar inveja aos estrangeiros, pois têm design mais harmonioso que seus similares vendidos em outros países
Quem curte automóvel costuma ficar com uma ponta de inveja dos europeus e dos norte-americanos. É que eles têm à disposição uma gama muito maior de modelos, geralmente mais luxuosos e sofisticados. Mas há exceções: alguns carros bonitos da indústria nacional não tiveram similares estrangeiros com design tão feliz. O AutoPapo listou cinco deles: confira!
Muita gente não sabe, mas a primeira geração do Corcel deriva diretamente do Renault 12. Eles compartilham a plataforma e a mecânica. É que o veículo foi desenvolvido pela Willys, que fabricava produtos da marca francesa no Brasil sob licença. A Ford comprou a empresa e levou de brinde o projeto praticamente finalizado. Os brasileiros fizeram um bom trabalho: o design não chega a tirar o fôlego, mas o modelo sempre foi considerado um dos carros bonitos que o país produziu. Todavia, não se pode dizer o mesmo sobre o similar criado do velho continente.
O Verona é um derivado direto do Orion, um sedã europeu baseado no Escort. A Ford brasileira deu à primeira geração do modelo nacional, além de carroceria de duas portas, uma traseira com design próprio. Ficou bem melhor que o original, cujo visual é bastante sem graça. Foi classificado como um dos carros bonitos do país, especialmente no início da década de 90.
O Opala é totalmente baseado no Opel Rekord. Porém, o produto brasileiro tem outra mecânica e alterações de design, especialmente na dianteira e na traseira. Nasceu aí outro dos carros bonitos feitos no país, mais até que seu similar europeu. As linhas harmônicas certamente contribuíram para torná-lo um dos ícones da indústria automobilística nacional.
O primeiro Karmann Ghia foi idêntico no mundo inteiro. Quando o projeto estava defasado e precisou de sucessor, o esportivo tomou caminhos diferentes na Europa e no Brasil. Por lá, a nova geração chegou mais cedo, ainda nos anos 60. Não chegava a ser feio, mas tinha aspecto mais convencional, sem grandes ousadias. Por aqui, ele foi lançado já na década de 70, com belos traços inspirados no Porsche 911. A espera compensou: o cupê é sempre lembrado quando se fala em carros bonitos que a indústria nacional criou.
O HB20 só existe na América do Sul. Segundo a Hyundai, o projeto foi desenvolvido com foco no consumidor local. Mas a verdade é que ele compartilha a plataforma com o i20, um hatch compacto vendido na Ásia e na Europa. O modelo oferecido lá fora não é feio, mas o nacional tem visual mais agressivo e harmonioso. O resultado é outro dos carros bonitos, mais até que o similar estrangeiro.
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Uma correção: na foto do Opala, a linha é 74!
Falar para um cara de + de 60 que o Opala era feio ,parece um ultraje,mas para falar a verdade até certos tempos atrás só recebíamos refugo mal testados e abandonados pela indústria no exterior e o Opala (Opel rekord) era um deles, triste mas é a verdade!
Não vejo dessa forma. O Rekord durou anos e gerações depois da geração que veio como nosso Opala. Ele ficou defasado do fim dos anos 70 pra frente, mas até então ele tinha design mais bonito e motor melhor que o dos europeus. Em 68 quando veio, era condizente com a proposta.
Pena que estragaram o visual do novo HB20 aliás essa reestilização da grade já tinha ficado mais feia que a grade original…
O que a porcaria do HB20 tá fazendo no meio de clássicos, só pode ser matéria paga….Perdeu a credibilidade para mim…
Muito bonita está reportagem sobre o Ford Corcel, eu possui um 69 GT, um 73, 75 LDO .econômico, mas nenhum tinha ar condicionado e também não exigirmos.
Edson Santos 72 anos