Carros esquecidos: Hoggar, Symbol e outros. Você lembra deles?
Os automóveis chamam atenção porque vendem bem ou vendem bem porque chamam atenção? Seja lá qual for a resposta, ela não diz respeito a lista abaixo
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Enquanto alguns modelos são lembrados por gerações, outros passam pelo mercado praticamente sem ser notados. São carros esquecidos, seja por causa das baixas vendas, devido às poucas inovações que eles trouxeram ou por consequência do pouco tempo que eles permaneceram à venda – ou, talvez, graças a todos esses motivos juntos -, o fato é que um pequeno número de pessoas se lembra deles. O AutoPapo listou 10 desses modelos; confira:
O primeiro da série carros esquecidos é a picape derivada da linha nacional do Peugeot 207 (que, por sua vez, é apenas uma atualização do 206, diferente de seu homônimo europeu) nunca decolou. Foi produzida por apenas dois anos, entre 2010 e 2012, e, nesse período, sempre segurou a lanterna no ranking de vendas de picapes compactas.
Desenvolvido sobre a plataforma do Clio Sedan, então já fora de linha, o Symbol ficou deslocado na linha Renault, ofuscado pelo Logan, que oferecia mais espaço e tinha preço semelhante. Apesar de ter pacote de equipamentos generoso para os padrões da época, vendeu pouco entre os anos de 2009 e 2013, quando foi comercializado no Brasil.
Clone do Ford Verona, o Apollo foi desenvolvido na época em que Volkswagen e Ford haviam se associado e dado origem à joint-venture batizada de Autolatina. Sem identidade, acabou ficando no mercado por apenas dois anos e, ao contrário de seu irmão gêmeo, nunca teve uma segunda geração. Ele também está entre os carros esquecidos.
Outro fruto da Autolatina, a Royale era a configuração perua do Versailles: ambos não passavam dos modelos Santana e Quantum, da Volkswagen, com pequenas diferenças no acabamento interno e na parte externa da carroceria.
Lançada com apenas duas portas, em uma época em que o consumidor começava a dar preferência para automóveis de quatro portas, a station wagon da Ford fez ainda menos sucesso que seu irmão sedã: foi fabricada de 1992 a 1996 e logou entrou na lista de carros esquecidos.
Baseado na primeira geração nacional da picape Frontier, o SUV Xterra tinha um design chamativo: os projetistas inspiraram-se em uma caixa de ferramentas para concebê-lo (é sério)! Apesar da personalidade forte, não fez sucesso e conquistou pouquíssimos compradores de 2003 a 2008, período em que foi fabricado do país.
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Sim, temos um Mercedes na nossa lista de carros esquecidos. Talvez, no futuro, o CLC se destaque entre os colecionadores por ter sido o único modelo da fabricante alemã feito exclusivamente na fábrica de Juiz de Fora (MG): a planta mineira teve a exclusividade de fabricá-lo e exportá-lo para vários países do mundo. Isso, porém, não foi suficiente para fazê-lo cair no gosto do consumidor, nem no Brasil nem no exterior. Na prática, não passava de um C230 Coupé da geração W203, mais antiga, reestilizado de modo a se parecer com a W204, mais atual. Foi produzido de 2008 a 2010.
O Tempra é, até hoje, lembrado como o único sedã médio da Fiat a obter êxito comercial no Brasil. Sua versão perua, porém, não teve a mesma sorte. Em vez de nacionalizá-la, a Fiat optou por trazê-la da Turquia, em 1995, durante o boom de importações dos anos 90. Meses após o início das operações, o governo aumentou a alíquota de IPI. Como resultado, o modelo deixou de ser oferecido no país e teve poucas unidades comercializadas.
Quando substituiu as picapes A20, C20 e D20 pela Silverado, a Chevrolet aproveitou para descontinuar a Veraneio em favor da Grand Blazer. Fabricado na Argentina, o SUV sofreu concorrência interna da Blazer, que era menor mas tinha maior aceitação junto ao público. Lançado em 1998, acabou saindo do mercado já no ano seguinte e não demorou para pertencer a gama dos carros esquecidos.
O Citroën Aircross já não vende bem, mas seu irmão C3 Picasso, que não passa de um modelo com a mesma carroceria, mas sem decoração aventureira, foi ainda pior. Lançado em 2011, teve participação tão discreta na gama que saiu de linha em 2015. A versão com visual off-road segue no mercado até hoje. Digno de figurar na nossa lista de carros esquecidos pelo mercado.
Certamente a Chery esperava um destino muito diferente para o Celer: primeiro automóvel de origem chinesa a sair de uma fábrica construída no Brasil, em 2015, ele patinou nas vendas e largou mal e acabou entrando para a lista dos carros esquecidos. A versão sedã – que na verdade é um notchback, pois o vidro eleva-se junto com a tampa – já saiu de linha. O hatch continua a venda, mas a marca chinesa, que no ano passado se associou ao Grupo Caoa para manter suas operações no país, se prepara para substituí-lo pelo Tiggo 2, que é, na verdade, o mesmo veículo, só que reestilizado, com suspensão elevada, visual aventureiro e outro nome.
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VW 1600 Sedan 4 portas
VW TC
Volkswagen: Logus, Pointer, Variant 2
Chevrolet: Chevy, Ipanema, Marajó
Fiat: Panorama, City, Fiorino Pick-Up
Ford: Mondeo, Belina, Del Rey, Del Rey Scala
Citroën C3 Picasso era um carro muito bonito, a nova versão do Aircross está muito bacana, agora com 6 marchas e nova frente, pena que a versão topo de linha tenha aquele pneu atrás. Tenho muita vontade de ter um, mas fico receoso quanto ao futuro dele…
Injustiça com o Apollo, foi o melhor carro que eu já tive e sinto saudadese quando lembro que o cantor Paulo Ricardo tinha um igual e me senti muito orgulhoso. Meu vizinho ainda tem um Verona em perfeita condições e morro de inveja!
Alfa 145, Fiat ocupe.