Vão sair de linha? 5 dos mais vendidos não atendem à futura legislação de segurança
Se não se adequarem às determinações do Rota 2030 e do Contran, cinco dos 10 automóveis mais emplacados do país deixarão o mercado até 2022
Se não se adequarem às determinações do Rota 2030 e do Contran, cinco dos 10 automóveis mais emplacados do país deixarão o mercado até 2022
O Rota 2030 estabelece parâmetros de segurança obrigatórios para os próximos anos, assim como algumas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Até 2022, itens como controle de estabilidade e tração (ESC) e alerta para cinto de segurança afivelado deverão ser equipamentos de série nos automóveis. E fica a questão: os carros mais vendidos do Brasil já contam com as tecnologias que serão exigidas num futuro tão próximo?
De acordo com os números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os 10 carros mais vendidos do Brasil em agosto de 2019 foram:
Dos modelos listados, todos oferecem algum tipo de alerta para cinto de segurança afivelado (obrigação até 2021 para todos os carros vendidos no país). Acontece que no Fiat Mobi e no Hyundai Creta, por exemplo, o alerta luminoso no painel só se refere ao banco do motorista.
Na nova geração do Hyundai HB20 e no Volkswagen Polo, o alerta sonoro de não afivelamento do cinto de segurança para motorista e passageiro já está em todas as versões.
A tecnologia é exigência para que os automóveis consigam conquistar a nota máxima na avaliação de segurança do Latin NCAP. Por essa razão, é possível afirmar que Onix e Onix Plus também a oferecem.
A realidade para o controle de estabilidade é bem diferente. A metade dos carros mais vendidos do Brasil não oferece o item de segurança que deverá ser unanimidade em todas as versões comercializadas no país até 2022. O número só chegou a cinco porque a reportagem está considerando as características da nova geração de Chevrolet Onix e Hyundai HB20.
Sairão de linha, se não se adaptarem à nova regra:
Os padrões exigidos pela Resolução nº 518/2015 do Contran para 2020 também não são comuns aos dez carros mais vendidos do Brasil. Estão na lista os Dispositivos de Retenção Infantil (DRI), ou Isofix, cinto de três pontos e o apoio de cabeça para todos os lugares.
O Mobi não oferta nenhum dos três itens. O Volkswagen Gol, por sua vez, tem apoio de cabeça central e fica devendo o cinto de três pontos e a ancoragem Isofix. Renault Kwid entrega encosto de cabeça e IsoFix, mas fica devendo o cinto de três pontos.
Vale ressaltar que as fabricantes ainda podem atualizar os modelos para mantê-los no mercado. Os cinco dos dez carros mais vendidos no Brasil só sairão de linha a partir de 2022 se se mantiverem com os mesmos itens de segurança que oferecem hoje.
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Se o Brasileiro, viesse com inteligência de série, não faria de um carro como ônix, bateu morreu, 1 estrela na Ncap o carro mais vendido do país. O problema de segurança não são os itens de série, é o povo Brasileiro.
e aí Zé, qual carro é o seu?
sobre o cinto de segurança tremenda besteira ter sinal de alerta pode ser bem vindo mais o motorista e passageiros consciente vão colocar e obrigatório seu uso no Brasil sei que tem gente que não coloca
Sou fã do Boris Feldeman, na minha opinião um dos maiores analizadores de carros do Brasil.
Vendo esses carros nacionais com pouca potência e muito caros, e gastoes em combustíveis. Fico com água na boca de ver carros no exterior através de filmes mais possantes e econonomicos seguros e equipardos e bonitose. É sonho ver isso.
Na verdade, o Ka foi um dos primeiros da categoria a oferecer controle eletrônico de estabilidade e tração nas versões de topo. Quando o equipamento se tornar obrigatório é só estender para as demais versões.
Que reportagem ridícula, kkk… Se vende bem, acha que vão tirar de linha ao invés de pôr o que falta?