Cobalt 2016: versões, desempenho e consumo do Chevrolet
Sedã teve visual renovado, perdeu as configurações LS e LT e ganhou a topo de linha Elite; confira nossas impressões na avaliação
Sedã teve visual renovado, perdeu as configurações LS e LT e ganhou a topo de linha Elite; confira nossas impressões na avaliação
Com grade, faróis e lanternas mais alongadas, o Cobalt 2016 parece mais elegante. No entanto, a grande novidade é a extinção das versões LS e LT e o acréscimo da refinada Elite. Na mecânica, nada mudou. Por dentro apenas discretas alterações em alguns componentes, como os forros das portas.
A ideia foi distanciá-lo do irmão menor Prisma e tentar entrar na briga de vez com os modelos Honda City e Ford New Fiesta.
A tecnologia também ganhou reforços. A nova geração do MyLink permite espelhamento e utilização do celular por meio da tela touch do painel. Contudo, até o momento isso só funciona com celulares Apple. Segundo a fabricante, em breve também será compatível com Android.
Além disso, o Chevrolet Cobalt 2016 oferece o sistema OnStar, que chama o resgate em caso de acidente, tem central 24h para informações e permite controlar certas funções, como localizar o veículo pelo celular.
Com generoso espaço interno, o Cobalt 2016 está entre os mais confortáveis sedãs compactos. O porta-malas com capacidade de carga de 563 litros ganha de veículos bem maiores, como Honda Civic e Toyota Corolla.
Todavia, falta cinto de segurança de três pontos para o passageiro central no assento traseiro e auxiliar de partida em rampas. Controles de tração e estabilidade também não estão disponíveis, nem como opcionais.
O Chevrolet Cobalt 2016 é um sedã compacto produzido em São Caetano do Sul (SP) com quatro portas e capacidade para cinco ocupantes.
O Chevrolet é equipado com motor 1.8 flex de oito válvulas, 108 cv de potência e torque de 17,1 kgfm. A velocidade máxima é de 170 km/h e 0 a 100 km/h é alcançado em 10,9s.
Modelo apresenta ligeira sobra de potência em uso familiar comportado, com agilidade na cidade e retomadas lentas na estrada. A transmissão automática é suave e bastante ágil, com inteligentes reduções nas desacelerações e frenagens.
A suspensão firme garante boa estabilidade, mas embora encare bem buracos e quebra-molas, pula muito em piso irregular. O volante leve nas manobras e firme na estrada, transmite segurança.
O ABS dos freios é eficiente e suave, sem excessiva vibração do pedal.
Durante os testes realizados pelo AutoPapo, o consumo surpreendeu negativamente. Com gasolina, fez 6,2 km/l na cidade e 11,6km/l na estrada.
A versão mais simples disponível é a LTZ, com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico e multimídia com bluetooth.
Na Elite, o modelo conta ainda com sensores crepuscular e de chuva, câmera de ré, transmissão automática, bancos revestidos em couro e sistema OnStar.
Embora existam diferenças de desempenho e conteúdo, seus concorrentes mais próximos são o Honda City EXL AT, o Ford Fiesta Titanium AT e o JAC J3 S Turim manual.
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