Chevrolet Cruze saiu de linha nos EUA e não terá sucessor global
Hatch e sedã seguem em produção na Argentina, de onde são importados para o Brasil; por lá, aposentadoria deverá ocorrer dentro de alguns anos
Hatch e sedã seguem em produção na Argentina, de onde são importados para o Brasil; por lá, aposentadoria deverá ocorrer dentro de alguns anos
É oficial: o Chevrolet Cruze saiu de linha nos EUA e também no México. As versões hatch e sedã do modelo deixaram de sair tanto das linhas de produção de Lordstown (Ohio) quanto das de Ramos Arizpe (Coahuila) na última sexta-feixa (1). O espaço ocupado por ele na planta do país latino será ocupado pela nova geração da Blazer. Na terra do Tio Sam, a situação é mais delicada: toda a unidade industrial simplesmente ficou ociosa. É possível que o plano de corte de custos da GM desative definitivamente a fábrica de Ohio. A multinacional, porém, ainda não confirmou essa hipótese.
O Chevrolet Cruze saiu de linha na América do Norte menos de um ano após passar por uma reestilização. O modelo ganhou nova grade frontal, maior que a anterior, e para-choques redesenhados. A atualização trouxe ainda novas lanternas traseiras e uma central multimídia com mais recursos ao interior do modelo.
A aposentadoria precoce do modelo tem uma causa conhecida: os SUVs. No mundo todo, mas em especial nos Estados Unidos, esses veículos têm ganhado a preferência dos consumidores, enquanto as vendas de hatches e sedãs estão em queda. Em decorrência disso, as duas maiores concorrentes da GM, que são o Grupo FCA e a Ford, já anunciaram que vão focar suas linhas de produtos em utilitários e em picapes.
Por enquanto, o consumidor brasileiro não tem o que temer: o Chevrolet Cruze saiu de linha nos EUA e no México, mas segue em produção em Rosário, na Argentina, de onde é importado para cá. Por isso, pelo menos por mais alguns anos, o modelo deve continuar sendo vendido regularmente nos países do Mercosul. Neste ano, inclusive, o hatch e o sedã serão reestilizados e ficarão exatamente com o mesmo aspecto do extinto similar norte-americano.
Todavia, se a curto prazo o modelo não está ameaçado, as perspectivas de médio e longo prazo são desanimadoras. É que a atual geração do Cruze não terá uma sucessora em nível mundial. Isso significa que, daqui a dois ou três anos, quando o ciclo de vida do veículo chegar ao fim por aqui, ele deverá sair do mercado sem deixar um substituto direto.
Em seu lugar, a Chevrolet poderá fabricar na Argentina algum sedã chinês, como o Monza. Ou então um SUV, o que parece mais provável. Afinal, esse tipo de veículo tem ganhado a preferência dos consumidores também na América do Sul.
Foto Chevrolet | Divulgação
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Agora que acertaram ele tira , brincadeira em GM !!??
Em hipótese nenhuma deixo meu fusion por nanhum SUV, morram SUV, vida longa aos sedans
Bem temerário dizer que o Cruze sairá de linha se a nível global o volume de vendas é bom. Até no Brasil é. O que pode acontecer é a GM, como próxima geração, trazer o Monza chinês (mas usando o nome Cruze).
acho o cruze um carro bonito e confiável, uma pena sair de linha, com essa febre de suvs no mundo todo eu como apaixonado por sedãs, só posso lamentar, porém, a idéia da volta do monza, seria muito interessante.
Sou apaixonado por sedãs, opala, monza, ômega, cruze, (todos chevrolet), lamento essa febre de suvs, mas, se for igual música nova, não irá durar muito tempo. Acredito que os sedãs terão vida longa.
Eu nunca vou comprar um SUV para o meu uso!