Por que o combustível aumentou e o que fazer para minimizar o prejuízo
Consultoria especializada acredita que gasolina e etanol ainda devem subir 5% nos próximos meses; Petrobras explica alta
Consultoria especializada acredita que gasolina e etanol ainda devem subir 5% nos próximos meses; Petrobras explica alta
A Petrobras anunciou aumento de 7,6% na gasolina. Desde terça-feira, 19, o preço do combustível aumentou R$ 0,15 nas refinarias e passou para R$ 1,98 o litro. De acordo com consultoria FG/A, tanto o derivado do petróleo quanto o etanol devem ficar 5% mais caros na bomba. Por quê?
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Segundo a Petrobras, seus valores têm como referência os preços de paridade de importação (PPI), ou seja, acompanham as variações do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio.
Desde dezembro de 2020, o barril de petróleo do tipo Brent, referência internacional, acumula uma alta da ordem de 8%.
Em nota, a empresa citou que em 2020 a gasolina brasileira foi a 52º mais barata dentre os 165 países pesquisados pelo Global Petrol Prices. O estudo apontou que o combustível estava 21,6% abaixo da média mundial.
“Importante ressaltar também que o preço da gasolina vendida na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias pela Petrobras. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis”, destacou a estatal.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) chegou até mesmo a enviar um ofício ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) dizendo que a Petrobras estava praticando preços muito baixos.
Para as usinas de etanol, afirma a FG/A, o efeito do reajuste da Petrobras pode ser um acréscimo de R$ 0,06 o litro, descontados os impostos e custos logísticos.
Com a evolução dos motores flex, é possível considerar que a diferença de preço entre gasolina e etanol pode ser de até 75%. Por isso, é importante que o consumidor calcule o consumo do seu carro (clique aqui para aprender a calcular) para saber qual combustível custará menos por km rodado.
A cada 50 kg dentro do carro, o consumo de combustível aumenta cerca de 1%.
Pneus descalibrados aumentam o consumo, pois têm mais arrasto – o gasto com combustível aumenta 2% a cada 3 psi a menos de pressão.
Filtro de ar sujo ou velas de ignição carbonizadas diminuem a eficiência do motor e, consequentemente, aumentam o consumo de combustível.
Deixar o carro em ponto morto enquanto o veículo está em movimento obriga que ele continue sendo alimentado. Ou seja, andar na banguela é uma estratégia ineficiente.
Inclusive, nos carros com injeção eletrônica, há o cut-off, dispositivo que corta a injeção enquanto ele está engrenado e com as rodas em movimentos, pois elas mesmas continuam “girando” o motor.
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Parabéns. Estão conseguindo afundar o país. Não conseguimos pagar as contas.mais de 50% do frete fica no óleo diesel.
Parece mais um release do governo que uma matéria jornalística. Ninguém é contra a Petrobras seguir o mercado internacional. A desonestidade que esta matéria não conta é que a Petrobras quer praticar preços internacionais quando o barril de petróleo sobe lá fora, mas nas inúmeras e inúmeras vezes que o barril de petróleo despenca vertiginosamente lá fora, no Brasil não há redução de nem um centavo sequer. Isso não é capitalismo. Ponto.
Exatamente…eu já cheguei a fazer denúncia no MPF alegando que o preço na refinaria despencou e nas bombas nada de abaixar. Nada foi feito pelo MPF.
Garçonete de banqueiro