Para os carros conceito de Genebra, beleza não é fundamental
Apesar de apresentarem alto grau de customização e motorizações modernas, conceitos da Nissan, Aston Martin, Volkswagen e Fiat têm designs questionáveis
Apesar de apresentarem alto grau de customização e motorizações modernas, conceitos da Nissan, Aston Martin, Volkswagen e Fiat têm designs questionáveis
Acontece, até o dia 17 de março, na Suíça, o Salão do Automóvel de Genebra. O evento é tradicionalmente reconhecido por apresentar ao mundo superesportivos e tendências do universo automobilístico. O AutoPapo reuniu quatro conceitos expostos que antecipam o que os lançamentos da Nissan, Aston Martin, Volkswagen e Fiat devem entregar aos motoristas.
Chamam atenção a presença de motores elétricos, desempenho ágil, direção autônoma e visuais um tanto quanto questionáveis dos conceitos.
A Nissan aproveitou o Salão para apresentar o IMQ Concep, que parece uma caixa de metal e oferece um conjunto elétrico capaz de entregar 340 cavalos e 71 kgfm de torque.
Seu sistema conta com um motor 1.5 a gasolina como gerador para recarregar a bateria, responsável pela alimentação dos motores elétricos. Outro destaque do IMQ é o modo de condução autônoma, que combina a realidade com um mundo virtual.
O conceito é um SUV de 4,56 metros equipado com luzes diurnas com tecnologia LED, teto panorâmico e caixas de rodas com linhas bem marcadas.
Por dentro, o IMQ é bem limpo. Não estão presentes no conceito mostradores ou painel de instrumentos. No lugar deles, uma tela colorida de 33 polegadas com informações e aplicativos de entretenimento.
Se a Nissan apresentou uma caixa de aço, a Aston Martin revelou um conceito de aparência híbrida: tem traços de carro e algumas referências estéticas dos iates de luxo. O resultado “diferente” pode ser conferido nas fotos, abaixo.
O Lagonda All-Terrain também é um SUV, mas se destaca pela versatilidade. Segundo o CEO da Aston Martin, Andy Palmer, o conceito “pode ir de um glamouroso tapete vermelho a um remoto laboratório científico”.
Os bancos pode ser girados para que o carro fique como uma sala de estar. Como o Lagonda é autônomo, os passageiros podem viajar focados apenas em conversar.
A fabricante não detalhou a motorização, mas afirmou que o conceito apresentado em Genebra é totalmente elétrico, com baterias instaladas no piso para abaixar o centro de gravidade e dar ao modelo melhor dirigibilidade.
Por dentro do conceito, há um painel limpo, com instrumentos concentrados numa tela dentro do volante.
A Volkswagen apresentou, em Genebra, outro conceito elétrico. Apesar da motorização conversar com os outros modelos já comentados pela reportagem, o ID não é um SUV e sim um Buggy.
O pequeninho é estranho, no maior estilo “não tinha teto, não tinha nada”, mas surpreende pela velocidade. O terceiro dos quatro conceitos selecionados é capaz de fazer de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos. Isso porque seu motor elétrico entrega 201 cv.
Com uma velocidade máxima limitada a 160 km/h, o ID Buggy possui autonomia máxima de 250 km.
Uma curiosidade sobre o conceito é que ele tem o interior à prova d’água, mesmo adotando um painel totalmente digital.
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A Fiat seguiu a linha das demais fabricantes. O Concept Centoventi celebra os 120 anos da marca com motor elétrico e uma carroceria personalizável.
O compacto quase não tem balanço dianteiro e traseiro – e se parece com uma caixinha sobre rodas. Seus faróis são quadrados e lembram as luzes do primeiro Fiat Uno.
O conceito utiliza dois logotipos: o tradicional de cinco barrinhas, atualizado com as cores da Itália, e o mais moderno, escrito Fiat.
Por baixo da carroceria, há um conjunto mecânico elétrico, que a marca afirma vir em conjunto com baterias que vão oferecer uma autonomia entre 100 e 500 km.
O Concept Centoventi também aposta na customização. O teto pode ser configurado de quatro formas. Para-choques e arcos de rodas serão selecionados com um conjunto de 120 acessórios. Dentro do carro, os proprietários poderão adicionar ou remover itens do painel, mudar a posição de porta-objetos, sistemas de som e bancos.
A tampa traseira é digital e pode funcionar como um outdoor.
Será que o próxima geração do compacto Panda, por exemplo, vem com algumas das novidades apresentadas no conceito?
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