Desafio Toyota 2050: aposta da marca vai além dos híbridos
Fabricante quer alinhar tecnologia e sustentabilidade; marca já trabalha para minimizar os impactos socioambientais causados por suas atividades
Fabricante quer alinhar tecnologia e sustentabilidade; marca já trabalha para minimizar os impactos socioambientais causados por suas atividades
Na primeira quinzena de 2019, a Toyota subiu no ranking das fabricantes que mais têm participação no mercado brasileiro. Em apenas dez dias úteis, a marca emplacou 8.616 unidades e conquistou o quarto lugar em vendas. Apesar do bom resultado, a japonesa não deixa de investir em tecnologia. Conheça o Desafio Toyota 2050, a diretriz que vai guiar os próximos passos da fabricante no Brasil.
Além de oferecer produtos inéditos, como o primeiro híbrido flex do mundo, que será produzido em série até o final deste ano, a Toyota quer reafirmar seu compromisso com o meio ambiente e a comunidade que cerca suas linhas de produção.
Para isso, traçou seis objetivos (abaixo) que devem ser totalmente concluídos até o meio do século e que foram reunidos no Desafio Toyota 2050, programa que começou a ser implementado em 2015.
Para cumprir o compromisso, a Toyota tem, por exemplo, comprado energia gerada por fontes renováveis, reutilizado a água da chuva, reduzido os resíduos gerados em suas fábricas e investido em tecnologias limpas, como é o caso da adoção de sistemas elétricos em seus modelos.
Steve St. Angelo, chefe da Toyota na América Latina, afirmou, em entrevista no Salão de Detroit 2019, que até 2025 a fabricante oferecerá pelo menos uma versão híbrida de cada modelo lançado por aqui.
Estudos realizados pela Toyota do Brasil apontam que os híbridos flex possuem um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO² gerado desde o início do ciclo de uso do etanol extraído da cana-de-açúcar, passando pela disponibilidade nas bombas de abastecimento até sua queima no processo de combustão do carro. Quando abastecidos apenas com etanol (E100), os resultados se mostraram ainda mais promissores.
Além do foco no produto, a marca tem trabalhado para obtenção e manutenção de certificações em padrões de gestão, em especial a norma ISO 14001, investido em modernização tecnológica, proteção ambiental e adequação das plantas ao modelo ecofactory; e engajamento e sensibilização dos colaboradores quanto à cultura de melhoria contínua.
No ano fiscal 2016/2017, a Toyota emitiu 64,39 kg de CO2 por veículo produzido – queda de 2% em relação ao período anterior. O consumo total de energia nas plantas industriais, por sua vez, foi de 487.171,03 GJ, 4% inferior ao ano fiscal 2015/2016 (508.108 GJ), mesmo com aumento de produção.
Para se enquadrar nas especificações de emissão de compostos orgânicos voláteis, a empresa proíbe determinadas substâncias em peças, matérias-primas e produtos finais. Para minimizar a emissão desses compostos, que podem piorar a qualidade atmosférica, a Toyota aposta na troca da tinta à base de solvente por outra, à base de água, feita em Sorocaba na linha do Etios.
Até mesmo os distribuidores e fornecedores são mobilizados quanto aos compromissos do Desafio Toyota 2050. A fabricante desenvolve ações de segurança, qualidade, produtividade e eficiência ambiental que envolveram mais de 40 empresas durante o último ano fiscal.
Outra vertente trabalhada no desafio é reutilização. O sedã Corolla se destaca por ter um projeto 100% adaptado para a reciclagem, facilitando a destinação de peças e componentes ao fim do ciclo de vida. O painel central, por exemplo, é feito com Polímero Toyota Super Olefina, material 100% reciclável feito pela empresa.
No caso de pneus e baterias, há um programa com distribuidores para viabilizar a logística reversa, com 100% das baterias de reposição recicladas.
Para saber mais sobre o programa, clique aqui.
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Sou PCD, tenho carro ônix pra automático 17/18 com 19.000km e irei troca lo em Junho.
Estou em dúvida no kicks, yaris sedan ou outro ônix Plus.
Gostaria de sua opinião. Muito obrigada