GM vai fechar fábricas e deixar de produzir Cruze nos EUA
Companhia também vai despedir 15% dos seus funcionários, incluindo engenheiros e executivos, interrompendo produção de sedãs
Companhia também vai despedir 15% dos seus funcionários, incluindo engenheiros e executivos, interrompendo produção de sedãs
A GM vai fechar fábricas ao redor do mundo e deixar de produzir diversos modelos, segundo reportou o Autocar. Serão fechadas cinco plantas na América do Norte, e duas em outras regiões. Fabricante quer investir em elétricos.
Além de encerrar o funcionamento das fábricas, a empresa também anunciou que vai despedir 15% de seus funcionários.
Nos Estados Unidos, a GM vai fechar fábricas de montagem nas cidades de Detroit e Ohio em 2019. Instalações para fabricação de componentes em Michigan e Maryland terão sua produção interrompida, também no ano que vem. No Canadá, será desativada outra planta de montagem, em Ontário.
Além delas, a GM vai fechar fábricas em outros dois locais, mas ainda não foi informado quais serão. O total será de sete instalações desativadas, além de uma planta na Coreia do Sul, cujo fechamento foi anunciado em fevereiro.
Em declaração à agência Reuters, a chefe-executiva da companhia, Mary Barra, disse que as medidas buscam adaptação. “Nós estamos reduzindo a capacidade para as realidades do mercado”, afirmou ela.
A GM vai fechar fábricas cuja produção é concentrada em modelos que já não parecem interessar os consumidores. Essas plantas fabricam muitos sedãs, e eles deixarão de ser produzidos nesses mercados com a desativação das instalações.
Entre os modelos com os dias contados, estão o Chevrolet Cruze, Impala, e Volt; Cadillac CT6, e Buick LaCrosse. Assim, o Cruze deixará o mercado norte-americano no ano que vem.
O Cruze vendido no Brasil é importado da Argentina, então, por hora, o mais provável é que sua oferta siga inalterada.
A chefe-executiva Mary Barra também disse que a GM vai duplicar seus investimentos em carros elétricos e autônomos nos próximos dois anos. É para garantir esses fundos que a GM vai fechar fábricas e também despedir 15% de seus funcionários na América do Norte, incluindo engenheiros e executivos.
Entre estes últimos, serão cortados contratos de 25% dos empregados. As medidas devem significar um aumento de US$ 6 bilhões em recursos até o fim de 2020, calcula a companhia.
A interrupção de investimento em sedãs tem alguma relação com as últimas decisões tomadas pela Ford. A outra americana divulgou, em abril, que deixaria de vender modelos como o Fiesta, Fusion e Taurus para se adaptar às novas preferências de mercado nos Estados Unidos.
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Muito bom conteudo adoro o Estados Unidos vou compatilhar com os meus amigos pois o seu conteúdo e bem interessante vale a pena compartilhar nas redes socias!
Obrigado
Sugiro as montadoras que escutem mais os consumidores, donos de agências e seus funcionários ao invés de escutar segamente o departamento lunático de marketing. Ultimamente eles se dizem mais entendidos de carro que o próprio motorista e condutor.
Sugiro as montadoras que escutem mais os consumidores, donos de agências e seus funcionários ao invés de escutar segamente o departamento lunático de marketing. Ultimamente eles se dizem mais intendidos de carro que o próprio motorista e condutor.