[Impressões] Ao volante, Argo Trekking não traz surpresas
Dirigibilidade do aventureiro é semelhante às demais versões do modelo; apesar da diferença de altura, estabilidade e conforto foram mantidos
Dirigibilidade do aventureiro é semelhante às demais versões do modelo; apesar da diferença de altura, estabilidade e conforto foram mantidos
O motor 1.3 é o mesmo da versão Drive. O câmbio manual de cinco marchas, também. Por isso, não chega a ser surpresa que a dirigibilidade do Fiat Argo Trekking seja tão semelhante à do seu irmão. Foi isso que o AutoPapo experimentou em um breve test drive durante a apresentação da novidade à imprensa.
Por um lado, isso é bom. É que a suspensão elevada, maior diferencial da versão Trekking, aparentemente não trouxe prejuízo à estabilidade do Argo. Mesmo com os 21 cm de altura livre do solo, a carroceria não inclina exageradamente em curvas. Dirigindo no asfalto, o motorista mal nota diferenças de comportamento em relação ao restante da gama.
O test drive incluiu também um pequeno trecho de terra batida, em boas condições. Embora não constituísse um desafio, o percurso serviu para colocar a suspensão do hatch aventureiro da Fiat à prova. E ela demonstrou ser capaz de absorver as imperfeições do solo sem causar grande desconforto aos ocupantes.
Em um quebra-molas, superado propositalmente em velocidade mais alta que a recomendável, não houve choque do balanço dianteiro contra o solo. Sinal de que que o vão livre do solo do Fiat será suficientemente alto para evitar raspões contra os chamados obstáculos urbanos, como valetas e entradas de garagem malfeitas.
No mais, pouco mudou. O desempenho é similar ao da versão Drive 1.3, com a qual o Argo Trekking compartilha o motor. Capaz de desenvolver 101 cv de potência com gasolina e 109 cv com etanol, além de 13,7 kgfm de torque com o primeiro combustível e de 14,2 kgfm com o segundo, o propulsor da família FireFly proporciona agilidade ao veículo. Durante o test drive, o modelo mostrou-se “esperto” em arrancadas e permitiu ultrapassagens seguras.
O câmbio manual de cinco marchas também não traz surpresas. Tem engates razoáveis, mas o curso da alavanca é muito longo. Por enquanto, ele é o único disponível, mas, apesar de a Fiat não confirmar, em breve deve ser oferecida uma transmissão automática CVT. E, apesar da recalibração da direção elétrica feita especialmente para o Argo Trekking, o volante continua um pouco leve em velocidades mais elevadas.
O acabamento também lembra o da versão Drive 1.3. Com exceção dos revestimentos dos bancos e da cor do forro do teto, há apenas pormenores para diferenciar o Argo Trekking do irmão. O padrão é o mesmo, com plásticos sempre duros, mas bem-montados. Nas portas dianteiras, há um pequena porção de tecido. Nas traseiras, nem isso. Mas o resultado pode ser considerado bom para um hatch compacto.
O modelo foi lançado oficialmente pela Fiat nesta quarta-feira (24) por R$ 58.990, falamos mais sobre as características técnicas da versão aventureira do Argo em outra reportagem.
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