Spin 2019 é mais versátil, mas dirigibilidade pouco mudou

Novos recursos, como segunda fileira de bancos corrediça, trouxeram praticidade ao interior do monovolume, ainda que o motor entregue a idade

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Por Alexandre Carneiro
De Foz do Iguaçu
Publicado em 05/07/2018 às 16h17
Atualizado em 11/08/2022 às 16h04

Há quem diga que a reestilização aplicada ao Spin 2019 não lhe tirou a cara de capivara, e sim fez dela uma “capivara pistola”. Isso, porém, é maldade: pessoalmente, o design do veículo transmite uma agradável sensação de melhora, com linhas mais harmoniosas.

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Apesar de a evolução saltar aos olhos, alguns detalhes poderiam ter recebido mais atenção. Os faróis, apesar do novo formato, mantiveram a arquitetura com um único refletor: esperava-se que eles passassem a ser biparabólicos, como os adotados no Cobalt após a reestilização, mas eles ganharam apenas um filete de LED, que atua como luz de posição, não como DLR. Já o painel analógico, a exemplo do antigo digital, não tem termômetro do fluido de arrefecimento do motor.

Foto Alexandre Carneiro

É fato que as mudanças realizadas nos bancos melhoraram a habitabilidade, otimizando o espaço interno do Spin 2019. O novo recurso de assentos da segunda fileira deslizantes abre um vão tão grande que, com recuo máximo, é possível até cruzar as pernas. Na posição que privilegia o bagageiro, não há tanta folga, mas uma pessoa de média estatura ainda consegue se acomodar sem aperto. Já na terceira fileira, a área é restrita e insuficiente para que um adulto viaje com conforto; ali, só as crianças sentem-se à vontade.

De qualquer modo, a capacidade de transportar sete ocupantes, que sempre foi o maior apelo do monovolume da Chevrolet, agora vem acompanhada de alguma modularidade, o que é positivo. O acabamento exibe novas padronagens de revestimento nos bancos e de textura dos plásticos no painel. No geral, está longe de ser luxuoso, mas o padrão de construção do Spin, da Chevrolet, é coerente com a proposta e a faixa de preços do modelo.

Foto Chevrolet | Divulgação

Conjunto mecânico

A reportagem experimentou a versão LTZ com câmbio automático, em um breve itinerário que mesclou percursos urbano e rodoviário. Apesar das atualizações feitas pelo fabricante no sistema de transmissão, o comportamento dinâmico pouco mudou. Isso não chega a ser ruim, porque o Spin 2019 segue com dirigibilidade adequada à sua proposta familiar. A direção tem boa progressividade e a suspensão entrega um compromisso equalizado entre conforto e estabilidade.

Foto Alexandre Carneiro

O velho motor 1.8, que entrega bom volume de torque em baixos giros, proporciona alguma agilidade ao veículo, mas seu rendimento cai bastante a partir das médias rotações, quando também começam a ser notadas algumas asperezas de funcionamento. O câmbio, por sua vez, é suave e faz trocas de marchas em momentos oportunos.

Confira os preços do novo Spin:

  • LS: R$ 63.990
  • LT: R$ 68.890
  • LT Automática: R$ 69.990
  • LTZ: R$ 78.490
  • LTZ Automática: R$ 81.990
  • Activ Automática: R$ 79.990
  • Activ Automática de sete lugares: R$ 83.490

Veja também a versão Activ

Fotos das galerias: Chevrolet | Divulgação

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9 Comentários
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massa 30 de dezembro de 2018

A reestilização foi bem feita, principalmente na dianteira. Uso uma no trabalho e sou fã desse carro. Ela é manual, anda bem, com relativa economia e conforto. Uso principalmente para viagens, e só trocamos óleo do motor e pneus até os 70 mil Km. Sem dúvida o melhor custo benefício.

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Bira 24 de dezembro de 2018

Confortável, anda bem e é a melhor opção custo/benefício no segmento.
Vai durar muito se a concorrência continuar parada ou querendo cobrar mais de $100 mil para qualquer 7 lugares automático.

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CLAUDIO BOENSE BRETAS 24 de outubro de 2018

NAO VEM O FILTRO DE AR INTERNO !!!!

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Clayton Andrade 23 de agosto de 2018

Ainda falta o principal: airs bags laterais e controle de estabilidade!

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Alfredo Massaranduba 18 de agosto de 2018

O carro continua uma josta!

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Samuel Paixão 27 de julho de 2018

Excelente carro.

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ralfo bolsonaro bueno penteado 7 de julho de 2018

Beberrona. Motorzeco do passado. Xing Ling. Foi só uma maquiagem.

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ralfo bolsonaro bueno penteado 7 de julho de 2018

Só maquiagem. Beberrona com um motorzeco do passado. Xing Ling.

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Pedro 5 de julho de 2018

Acho que dois pequenos detalhes deixariam a LTZ ainda melhor: o adesivo preto que une a coluna das portas poderia se estender ao terceiro vidro, criando mais harmonia na área envidraçada. Além disso, a parte inferior dos para-choques poderiam ser pretos, pois isso horizontaliza o visual do carro, deixando mais elegante, e protege um pouco mais de pequenas batidas em calçadas mais altas, ao estacionar. Se eu fosse dono de uma, mandaria envelopar essas duas partes, pra finalizar o bom trabalho de maquiagem da feiura do modelo.

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