Jeep Renegade com novo motor turbo aparece em setembro

"A ideia seria  importar da Itália um modelo pronto para uma espécie de avant-première, como estratégia de marketing"

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Com lançamento previsto para o ano que vem, Jeep Renegade com novo motor turbo pode ter avant-première em setembro (FCA | Divulgação)
Por Fernando Calmon
Publicado em 26/06/2020 às 16h12

A FCA estaria preparando uma surpresa para setembro com o Jeep Renegade. Não esperaria até o início de 2021 para agitar o mercado com o novo motor Firefly turbo, de 1,33 L de cilindrada, previsto para começar a ser produzido na fábrica de Betim (MG), no primeiro trimestre do próximo ano.

A ideia seria  importar da Itália um modelo pronto para uma espécie de avant-première, como estratégia de marketing. O motor do carro é a gasolina, mas o nacional será flex. Todavia, a fabricante não confirmou a informação da minha fonte.

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O Firefly turbo tem versões de 150 e 180 cv. O primeiro está reservado para o Renegade e o segundo para o Compass. A concorrência entre os SUVs compactos tem ficado cada vez mais feroz. São 13 modelos, incluindo o Nivus que chegará às concessionárias entre o final de julho e o começo de agosto.

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Com lançamento previsto para o ano que vem, Jeep Renegade com novo motor turbo pode ter avant-première em setembro (foto FCA | Divulgação)

Uma das vantagens do novo motor da FCA é o consumo de combustível, além do melhor desempenho em relação ao atual de 1,8 L conhecido como E.torQ. Talvez a versão básica do Renegade mantenha esse motor porque tem custo menor de produção.

Emplacamentos represados melhoram números negativos

Junho será um mês de recuperação das vendas, mas ainda não dá para comemorar. Números refletem a reabertura dos principais Detrans do País. No entanto, tudo indica que o pior já passou, embora recuperação seja lenta. Em debate promovido pela Anfavea, o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, apontou que os emplacamentos subiram de 4 a 5 mil por dia para 7.000.

“Acredito que vamos precisar de estímulo ao consumo, como já está sendo feito em diversos países, para incentivar a compra no pós-pandemia. Os concessionários também enfrentam situação muito difícil, mas continuam importantes para as marcas, apesar do avanço das vendas on-line. Carros elétricos e autônomos terão um atraso considerável nos seus projetos e implantação por aqui e, provavelmente, também nos Estados Unidos”, pontuou Moraes.

Para Ricardo Bacellar, da consultoria KPMG, a pandemia se refletiu em mudança surpreendente sobre a posse do veículo.

“Há cerca de um ano, em pesquisa mundial, havia grande interesse em utilizar o sistema de assinatura, espécie de compartilhamento; agora o carro próprio voltou a atrair. Mas assinatura ainda pode ser explorada. Isso se deve ao medo de contágio, inclusive no transporte coletivo. Pelo mundo existe tendência de compra de modelos mais simples, basicamente como meio de transporte seguro e acessível.”

Gustavo Pena, do Google, detectou três tendências de compra. “A principal foi a procura pelo carro dos sonhos, que nos indicou o interesse por modelos mais luxuosos.”

“A outra diz respeito à mobilidade. Pessoas que passaram a trabalhar em casa querem se mudar para o interior e precisam de um carro. Detectamos muitos interessados na compra de um veículo motivado pela pandemia, evitando não só o transporte coletivo, mas também poder se deslocar sem restrições. Por sinal, o modal viagem no carro próprio deve crescer no pós-pandemia.”

Em minha opinião, um problema trazido pela valorização do dólar é justamente os modelos de entrada de cada marca. Fica mais difícil diluir os aumentos de custos porque são carros com margens mais estreitas e descontos menores. Por isso será mais difícil encontrá-los nas concessionárias.

Por outro lado, alguns analistas acreditam numa queda de vendas em 2020 sobre 2019 mais perto de 30% do que de 40%. Não é grande consolo, mas um pequeno alívio.

Duster à espera do fim da pandemia

Na concorrência entre SUVs compactos não é fácil sobressair. Mas o Duster resolveu a maior parte dos vícios de nascença, no ano-modelo 2021. Lançado em março, às vésperas das primeiras medidas de isolamento social, ainda não pôde mostrar seu desempenho em vendas.

As mudanças externas envolveram até inclinação do para-brisa e um capô redesenhado para abrigar o novo motor de 1,3 L turbo, previsto para o início de 2021 (já disponível na Argentina, exportado da Colômbia). O conjunto atual de motor 1,6 L/120 cv (etanol) e câmbio automático CVT apresenta respostas algo lentas, seu ponto mais vulnerável. Sistema start-stop é de série. O motor de 2 litros já tinha sido descontinuado.

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Duster resolveu a maior parte dos vícios de nascença, no ano-modelo 2021 (foto Renault | Divulgação)

Rigidez torcional aumentada, direção agora com assistência elétrica (volante regulável em altura e distância) e o conhecido vão livre do solo de 23,7 cm (o maior do segmento) melhoraram nitidamente a dirigibilidade no uso do dia a dia.

Na versão avaliada, Iconic, rodas são de 17 pol. O interior também ficou melhor, especialmente os bancos dianteiros com boa sustentação lateral. O console central foi um pouco deslocado na direção do motorista, facilitando a visualização.

Conjunto multimídia de 8 pol. permite parear dois celulares e até cinco usuários, além de intuitivo de operar. O quadro de instrumentos tem desenho agradável e moderno. Há quatro câmeras (frontal, traseira e duas laterais), além de alerta de ponto cego. Faltam portas USB para os passageiros do banco traseiro que têm espaço para pernas, ombros e cabeças que são referências no segmento. Além do maior porta-malas: 475 litros.

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6 Comentários
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Andre2110 27 de junho de 2020

Dos suvs o mais bonito, tem suspensão independente e bom espaço. Faltava o motor mais potente e econômico.

Só não pode subir os preços porque com a recessão do Bozo/Guedes as vendas vão despencar.

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Marquinhos 27 de junho de 2020

O Renegade é um ótimo veículo para ir ao supermercado, ir ao trabalho, levar os filhos na escola, ir à praça tomar sorvete e comer pastel com caldo de cana, mas não passa disso. Seu grande defeito é o motor e-torque fraco e beberrão para um carro daquele peso. Com esse novo motor 1.3 T passará a ser boa opção de compra, será um ótimo segundo carro para a família.

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Leno Basilio 26 de junho de 2020

Acho muito bonito a versão diesel do Renegade, mas essas rodas gigantes, pneus baixo de carro de playboy e altura do solo pequena não combina sendo Jeep !

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Antero 28 de junho de 2020

Ele nao e um jeep de verdade é um fiat fantasiado

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Halter 23 de novembro de 2020

Amigo, A mecanica da fiat é robusta e quando precisa de manutenção é de baixo valor,(fiat strada é madeira de dar em doido, aguenta tranco)peça em todo lugar e a Jeep usufruiu de tudo isso, não sou fan da marca, mais tenho que reconhecer isso. Peças caras da fiat são somente as peças de acabamento, como frisos cromados e perfumarias internas. Alias, não e atoa que o Jeep compass esta demorando a ser superado( a mecanica é boa sim), claro tem outros fatores do sucesso, mas…

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Juiz 17 de março de 2021

Nunca teve, nunca andou, sabe nem o qur ta falando. O Diesel eh outro carro. Que outro carro nesse valor tem o mesmo acabamento e um motor assim? Sem noção demais.

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