Kia Rio no Brasil: na Russia, ele derrotou Creta, Polo e Duster
Eu já dirigi o Kia Rio para entender seu sucesso em outros países; ele chega em janeiro para brigar com Volkswagen Polo e Fiat Argo
Eu já dirigi o Kia Rio para entender seu sucesso em outros países; ele chega em janeiro para brigar com Volkswagen Polo e Fiat Argo
José Luiz Gandini planeja há tempos importar o Kia Rio, porém alegava dificuldades cambiais. “O dólar está variando muito”, dizia o presidente do Grupo Gandini. Ele aparentemente cansou de esperar uma estabilização da moeda e anuncia o carro para janeiro de 2020.
Depois da marca local Lada, o hatch coreano é o mais vendido no mercado russo este ano, numa briga feroz com Hyundai Creta, Volkswagen Polo e Renault Duster. Ele é exportado para a Rússia na versão sedã, mas é o hatch que vem para o Brasil.
Estilo moderno e sem exageros, visual lateral traseiro que faz lembrar o Golf e passa a mesma impressão de solidez que o carro da Volkswagen. Na frente, a inconfundível silhueta (“nariz de tigre”) da grade criada por Peter Schreyer, designer alemão que marcou época na Audi e foi “importado” pela Kia, onde acabou se tornando presidente.
É concorrente direto do Volkswagen Polo, com idênticas dimensões:
Principais dimensões | Volkswagen Polo | Kia Rio |
---|---|---|
Comprimento | 4,06 m | 4,06 m |
Entre-eixos | 2,57 m | 2,58 m |
Porta-malas | 300 l | 288 l |
Não é difícil entender a preferência dos russos pelo Kia Rio. Ele oferece um harmonioso conjunto de estilo, desempenho, espaço, conforto e acabamento. Eu já andei no Kia Rio hatch, numa versão semelhante à que vem para o Brasil. Ainda não está prevista a importação do sedã para nosso mercado.
Dirigi-lo faz lembrar os concorrentes alemães pela mesma sensação de rigidez. Ele rola firme, ágil e estável, mas nem por isso desconfortável, pois tem suspensão muito bem calibrada. Freios a disco nas quatro rodas e bom conjunto de dispositivos eletrônicos de segurança e infotenimento, com tela touch de sete polegadas.
Não é um esportivo e não se sobressai em termos de desempenho, mas não decepciona. Espaço interno e porta-malas semelhantes ao do Volkswagen Polo. Interior sem sofisticação mas com acabamento caprichado, revestimento de couro, bom isolamento acústico. Não esbanja (nem poderia) espaço no banco traseiro, mas acomoda bem três pessoas que não sejam muito altas.
O consumo é coerente: abastecido com gasolina, são 10,5 km/l na cidade e 13,4 km/l na rodovia, segundo registro do modelo no Inmetro.
Motor flex 1.6 flex, de 130 cv , câmbio automático de seis marchas, seis airbags, rodas 17” de liga leve, luz diurna, faróis de neblina e revestimento em couro.
No Brasil, o Kia Rio vai encarar versões mais sofisticadas do Fiat Argo e Volkswagen Polo. Como vem importado do México, o dólar em alta pode dificultar a operação, mas a isenção de impostos de importação (pelo acordo bi-lateral entre os dois países) ajuda a torná-lo competitivo no mercado brasileiro. A decisão do Grupo Gandini de importá-lo foi reforçada com o fim do Kia Picanto no nosso mercado.
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E o cambio só tem automátic ?o, burrice da kia motors. Já pensou esse carro com cambio manual com seis marchas? seria ótimo;
MAIOR PROBLEMA DA KIA É A PEQUENA REDE DE CONCESSIONÁRIAS EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL E O PREÇO DO KIA RIO,EM TORNO DE 70/80 MIL REAIS,INVIÁVEL PRA CONCORRER COM POLO,ARGO,ONIX HATCH E HB20 !!!!!
MAIOR PROBLEMA DA KIA É A PEQUENA REDE DE CONCESSIONÁRIAS EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, ALÉM O PREÇO QUE CALCULO 70 /80 MIL REAIS,OU SEJA INVIÁVEL PRA CONCORRER COM POLO,ARGO ONIX HATCH e NOVO HB20!!!!!