Veja 7 marcas de carros que mudaram seus símbolos nos últimos anos
De tempos em tempos, as montadoras resolvem mudar as suas identidades visuais, principalmente para marcar um novo momento ou direcionamento de mercado
De tempos em tempos, as montadoras resolvem mudar as suas identidades visuais, principalmente para marcar um novo momento ou direcionamento de mercado
Você já reparou que os fabricantes de automóveis têm focado na renovação de seus emblemas? Se pegarmos os últimos dois anos, sete montadoras modificaram suas marcas e tipologias de suas respectivas identidades visuais.
Só para ficar nos derradeiros meses, a Kia fez um espetáculo de drones pirotécnicos nos céus da Coreia do Sul e a Nissan reservou a mudança de símbolo para seu SUV 100% elétrico. Recentemente, foi a vez de a Peugeot redesenhar o seu leão, que foi beber nos escudos do passado.
O que é melhor é que todas estas renovações vêm acompanhadas das justificativas do pessoal de branded and content. E eles são bastante criativos na hora de explicar o que aquele símbolo representa e transmite…
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Depois de 10 anos, o leão voltou para a jaula. É que a empresa francesa resgatou o formato de brasão da sua marca, com o felino – todo moderninho e arrojado – dentro de uma espécie de escudo. Um estilo muito usado pela montadora entre as décadas de 1940 e 1960. Acima do animal, a fonte diferente com o nome da marca.
Essa é 11ª versão do emblema em mais de 170 anos de história do fabricante de automóveis – a empresa tem mais de 210. A marca foi desenvolvida pelo Peugeot Design Lab, e entra no lugar do leão em pé – cujas maldosas línguas diziam que ele avisava, com um gesto devido à posição das patas, de que o cliente da montadora iria se ferrar…
Segundo a Peugeot, trata-se de “um emblema que transmite identidade, atemporal, universal e multicultural. Um sinal distintivo, um símbolo de pertencimento, de reconhecimento. Sinônimo de prestígio, segurança, longevidade e linhagem”.
A empresa completa: “com este brasão, a marca Peugeot parte rumo à conquista de novos territórios, acelera sua abertura internacional, exporta o estilo e o savoir-faire franceses, bem como a arte de viver à francesa”.
Em 2019, a Nissan aderiu à tendência de marcas mais limpas e minimalistas, tal qual a Volkswagen havia feito. A mudança do símbolo trouxe fontes mais finas e trocou o efeito meio 3D antigo – conseguido por sombras e linhas mais grossas – por um estilo bidimensional. O círculo e o retângulo horizontal nas extremidades foram mantidos, só que agora o nome “quebra” as bordas.
O emblema estreou no SUV elétrico Ariya e deve estar na próxima geração da linha de esportivos Z – provavelmente o 400Z. Para o Brasil, era aguardado no renovado Kicks, mas o crossover compacto manteve o símbolo antigo.
A Kia fez um estardalhaço para apresentar sua nova marca. E isso não é exagero. Foram usados 305 pirodrones, que dispararam fogos de artifício em Incheon, na Coreia do Sul, para celebrar a mudança da marca e tipologia. Ao mesmo tempo, mudou o slogan: Movement that inspires (“Movimento que inspira”) no lugar de The power to surprise (“O poder de surpreender”, em tradução livre).
O novo emblema da empresa sul-coreana usa tipologia que remete a uma assinatura feita à mão e com as letras interligadas. O símbolo estará nos próximos lançamentos previstos para 2021, como a futura geração do Sportage, o renovado sedã Cadenza e um SUV elétrico derivado do Ioniq5.
A GM mudou seu escudo no embalo da estreia da campanha global Everybody in, que definirá os próximos lançamentos eletrificados da montadora – o conglomerado automotivo promete não ter mais modelos de passeio a combustão até 2030.
Os tons de azul do símbolo, classificados como “vibrantes” pelo fabricante, seriam para “evocar o céu limpo de um futuro com zero emissão e a energia da plataforma Ultium” – esta, a arquitetura 100% elétrica do grupo automotivo.
As bordas são arredondadas e a fonte está em letras minúsculas, que seria uma referência à inclusão.
Segundo a GM, “o sublinhado do ‘m’ conecta-se aos logotipos GM anteriores, bem como representa visualmente a plataforma Ultium. E dentro do espaço negativo do ‘m’ está um aceno para a forma de um plugue elétrico”… Enfim, foi a primeira grande mudança na marca desde 1964. De lá para cá, as modificações eram sutis, como sombras ou fontes mais grossas.
Em setembro de 2019, a alemã apresentou globalmente sua nova marca, o que provocou reações controversas iniciais. Isso porque o “V” e o “W” continuam em sua tradicional disposição, só que as fontes e a moldura ficaram muito mais finas. Além disso, o “W” deixou de encostar na parte inferior do círculo.
O emblema começou a ser usado no Brasil no Nivus, lançado em meados do ano passado. “O novo design marca o início de uma nova era para a Volkswagen. Ao formularmos novos conteúdos e com novos produtos, a marca está passando por uma transformação fundamental em direção a um futuro com emissões neutras para todos”, justificou o membro do Board de Vendas da Volks, Jürgen Stackmann.
A italiana não sossega muito tempo com seus escudos, que mudou novamente em 2020. Segundo palavras da própria empresa – hoje parte do Grupo Stellantis -, a nova tipologia com o nome do fabricante “está mais conectada, informal, leve, democrática, inclusiva e próxima ao consumidor”…
Juntamente com a nova marca, a companhia voltou a adotar o Fiat Flag, as quatro barrinhas diagonais tradicionais que tinham sido abandonadas nos anos 1990. Agora, elas trazem as cores verde, branco vermelho, em alusão à cor da bandeira da Itália. O emblema começou aqui pela nova Strada e já foi adotado nas linhas Argo e Cronos.
Na carona, a Fiat mudou também (um pouco) o slogan: “a paixão move”. Apesar de falar do reforço na italianidade dos produtos com a flag, a marca continua abusando dos termos em inglês para batizar as versões de acabamento de seus produtos: Endurance, Drive, Precision, Ranch…
Pela primeira vez em mais de duas décadas a BMW mudou a sua marca. Aqui, a empresa alemã vai na contramão de outros fabricantes ao adotar um desenho mais tridimensional. A mudança se concentra na moldura circular, que ficou transparente. O objetivo é deixar em evidência a cor de fundo em qualquer superfície onde o emblema seja usado.
As cores azul e branco em forma de bandeiras ao centro da marca continuam. O emblema, contudo, não será usado nos modelos da BMW, apenas em peças de comunicação online e offline.
“O novo logotipo de comunicação significa abertura e clareza, e está voltado para os desafios e oportunidades da digitalização para as marcas. Com restrição visual e flexibilidade gráfica, estamos nos equipando para a grande variedade de pontos de contato na comunicação em que a BMW estará presente no futuro”, justificou o chefe de marcas do Grupo BMW, Jens Thiemer.
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O da Fiat ficou simplesmente horrível. Remete ao passado, quando a logo era composta por quatro barras transversais. O emblema anterior era muito mais estiloso. Essa montadora parece que sofre de algum tipo de crise de identidade ou baixa autoestima, tentando a todo custo se reafirmar faltou só mudar novamente e colocar em seus carros “EU SOU UM FIAT”!
Para dizer a verdade, só aprovei o novo logo da BMW.
Mudar seus símbolos não é nada. Queremos que mudem os seus preços para baixo.
#nuncaserá!